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Capítulo 26

DOIS DIAS DEPOIS ⏳

JM Narrando ❌

Finalmente chegou o dia do almoço com o governador, passei os últimos dois dias focado nisso e elaborando um mega plano, não podia ir sem nenhum preparo.

Parei o carro em frente ao restaurante que eu marquei com o governador, era distante e cheio de janelas de vidro para poder monitorar direito.

JM: Manuela não faz nenhuma besteira deixa que eu conduzo

Manuela: meu amor eu nunca faço besteira

JM: tá bom perfeita - debocho

Manuela: agora destrava esse carro e bora logo

Destravo o carro e nós descemos, toda a área tava cercada com os meus soldados e eles já tinham todo o plano porque hoje pela manhã eu passei detalhe por detalhe.

Como o restaurante era todo em janelas de vidro eu vi o governador sentado no canto, eu e e Manu entramos lado a lado e fomos na direção dele mas não deu nem tempo da gente sentar porque começou uma chuva de bala.

Cobri a Manuela com o meu corpo e nos jogamos no chão e começou a troca de tiro entre os nossos e os cana do governador.

Fui arrastando a Manuela pela lateral, deixei ela de canto e me levantei. Rendi um dos policiais e paguei a arma dele, atirei nele que caiu peguei a outra arma e joguei pra Manu.

JM: saí daqui de dentro

Manuela: e te deixar aqui sozinho? Nem fudendo - ela se levanta e vem atrás de mim

Os tiros não paravam e se dentro do restaurante tava feio lá fora o estrago deve tá grande. Procuro pelo governador mas não acho ele em lugar nenhum.

JM: cadê o governador? - pergunto no radinho

Guga: tô seguido ele aqui pelo matagal

JM: ele tem que morrer

Guga: ele vai

Fael: vamo embora tá chegando mais cana - entra no restaurante

JM: só vou embora com o governador morto

Saiu do restaurante e vou pelo matagal matando todos os cara que aparecia pela minha frente. Tô no ódio desse desgraçado, meu radinho começou a apitar e eu pego na hora.

JM: fala

Guga: missão concluída, governador tá morto

JM: recuar geral antes que a situação piore de vez

Falo no radinho e sinto uma ardência no meu braço direito quando eu olho meu braço tá sangrando. Olho ao redor e vejo um cana tentando se esconder atrás de uma árvore, atiro no ombro dele e ele caí na mesma hora.

JM: isso daqui vai ser pela gracinha - atiro duas vezes na cabeça dele e saiu correndo pra encontrar os carros

O tiro no meu braço tava ardendo pra caralho, a sensação era péssima mas não era a primeira vez que eu levava um tiro então tava tudo no controle.

Tiro a minha blusa ficando só de colete e amarro a blusa no meu braço na intenção de estancar o sangue. Olho ao redor e vejo a Alice sentada perto de uma árvore e me aproximo dela.

JM: cê tá bem?

Alice: eu tô bem só bati a cabeça aqui - ajudo ela a se levantar

JM: vem vamo sair daqui - fomos pro ponto de encontro que eu tinha marcado com os moleque pra dá fuga

NO MORRO DA ROCINHA Onde histórias criam vida. Descubra agora