II- Capítulo

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"ƒℓσωєяѕ"





A pista de skate não estava lotada como sempre costumava estar, era ótimo para os estudantes, pois assim sobrava espaço nas rampas para suas variadas manobras.

- Saí da frente, cabeça de pica! - Berra Brasil após quase tropeçar no skate do Mexicano.

- Fica no caminho que passo mesmo boludo de mierda!- Ambos ainda estavam na rampa, mas o Brasileiro logo diminui a velocidade e sai de seu Skate.

( ... )
Na mesma pista

- Chega Paraguai- Boliviano tira o rolo de papelzinho de sua mão, jogando na rampa, e o via deslizar até o chão.

- Sério isso?? Ahh cara! - Paraguai se joga para tentar salva o fumo antes que alguém passasse a roda por cima ou a folha seca seja levada pelo vento, mas foi tarde demais, não Demourou para que seus amigos dessem uma manobra naquela área, espalhando-o sobre toda pista.

O Paraguaio quase deixou uma lágrima cair de seus olhos.

- JAJAJAja! o cara chora por planta. -dos Bolívia caindo na gargalhada- para de drama lazarento

- Uma planta que custou 50tão do meu bolso. - Sobe o latino de volta para o lugar onde estava sentado, cabisbaixo.- foi a minha mesada toda, você vai me reembolsar seu.

- Nah..Te fiz um favor, querido.- Bolívia dá um gole em sua garrafinha d'água. - Não é você que tanto reclama da sua mãe tagarelando no seu ouvido quando chega fedendo a maconha. -

- Problema meu, quem vai ter que ouvir sou eu! Não precisava fazer isso, mano. -Bolivia volta a assistir o show de manobras ali

- Ai que você se engana. Ela me usa como mau exemplo pra você, Tirando a fofoca que ela me meteu, agora sou conhecido como "Aviãozinho de traficante", então é melhor parar de vitimismo e arcar pelo que você faz, porque tá foda pro meu lado, irmão...

(Pai e mãe se separaram ficando um com cada um, mas eles sempre se referem como sua e seu, nunca como nosso ou nossa mãe/pai, mesmo sendo irmãos)


Revirando os olhos ele avista um cara levando um tombo- Vish... Ala. - O boliviano interrompe Paraguai que seguiu com o olhar para onde ele olhava.

Era Brasil, ele havia retirado o capacete e jogado no centro da rampa, onde México passara com alta velocidade e caído de cara no chão, fazendo outros skatistas pararem imediatamente.

- Vamos logo antes que o nosso hermanito comesse a chorar. - Diz Paraguai, se levantando e subindo em seu skate, esperando seu amigo o acompanhar. - Vamos!

- Arggr... ok.

Antes que o brasileiro desse o primeiro golpe, é impedido ao sentir um forte soco em seu queixo que o fez cambalear para o lado, mas antes que caísse também, alguém o segurou pela gola de sua camisa.

- Epa Epa! - Paraguai grita a alguns passos dali. - Dois contra um não é nada justo, amigo.- mesmo México sendo irmão caçula de ambos, paraguaí e Bolívia não eram muitos protetores.

América surgiu tão de repente que fez os demais ali se assustarem tanto quanto Brasil. Na escada da pista, acompanhando o irmão, vinha Canadá, andando sem muito entusiasmo em direção a discussão.

Escravo do diabo [COUNTRYHUMANS]Onde histórias criam vida. Descubra agora