Escravo do diabo [COUNTRYHUMANS]

I-Capítulo

         Vale ressaltar (  O aumento de ativistas da Alemanha nazista promovem morte em massa de grupos sociais, antes, repudiadas pelo militar alemão, Adolf Hitler - Neste mundo, nações temem a volta do Nazismo e seus ideais, mas para todos não passa de um mito irrelevante, pois ele morreu, certo? -)  

        •🌹•

- Parabéns pra você!..
O guarda chuva é jogado no chão ao lado da porta, deixando as mãos livres para tirar o casaco molhado.
- Nessa data querida, muitas felicidades!.. - caminhando e cantarolando a clássica música festiva, o argentino carrega com dificuldade um bolo que na tentativa de tirar o casaco quase o deixa cair.
- Muitos anos de vida!- Já no pequeno corredor ele roda a maçaneta da porta cuidadosamente, a casa era pouco iluminada por um poste do outro lado da calçada, quando a porta do quarto foi aberta estava um completo Breu, o rapaz sem ver nada passa a mão na parede tentando encontrar o interruptor.

Com a luz ligada a primeira imagem que teve foi do garoto dormindo em sua cama, de uma maneira tão torta e desajeitada que sentiu uma pequena pontada na coluna só de olhar, porém também notou os vários papéis em sua cama.

Seus olhos azuis e serenos analisavam a cada canto daquele quarto, "Documentos", deduz logo que vê uma identidade jogada no chão perto de uma pequena poça de energético, o rapaz cata o papel se aproximando da cama que fedia a salgado barato, café, chulé, doce e álcool.... Álcool.

-Álcool? - diz baixo, o sorriso do argentino se desmancha por completo, se pondo a encontrar a fonte desse cheiro.
Olha em baixo da cama, nas prateleiras onde fica a coleção de chapéus do jovem, armário, gavetas, claro, tudo sem fazer barulho, mas não se importava em bagunçar suas coisas, estava com medo do que podia encontrar.

Levantou-se e pensou melhor, " Ele Dificilmente me deixa entrar no quarto, e quando deixa costuma se jogar em sua cama não saindo de lá até sair daqui".

Sem hesitações o argentino vai até a cama, segura em sua lateral com ambas as mãos, um suspiro longo e pesado é ouvido, ele faz força e assim virou o colchão com tudo que tinha em cima, inclusive seu companheiro.

(...)

-Ah..- o moreno se remexia tentando tirar aquele peso em cima de si, o sono e a tontura dificultou a ação, se arrastando para o canto, depois de alguns segundos conseguiu sair dali, permaneceu sentado, agora com a mão na cabeça, tentava focar na imagem da figura a sua frente. - Quem foi o filho da put.. Ah.. . - Espremendo seus olhos consegue ver argentina, ainda não se dando conta do que acabará de acontecer fica confuso. - Tina? - a luz deixava seus olhos irritados, reconheceu Argentina pela sua gravata azul que costumava sempre usar. Chamando seu nome, o moreno engole a seco, sua boca estava amarga e sua cabeça doía muito, absurdamente.

Apoia no pé da cabeceira subindo pouco a pouco, tão devagar, que a cada piscada que dava o levaria a dormir novamente. Argentina espera impaciente, sem falar nada, seu maxilar travado mostrava o quão irritado esta.

- O garoto vestia uma camisa larga preta, por ser mais grande deixava seu ombro direito á mostra e segurava sua calça moletom que escorregava constantemente.
- Tá maluco cara..- passa a mão na parte dolorida da cabeça e olha para ver se não havia abrido ferida- bati a cabeça no mármore..poderia morrer sabi..
- Sua língua enrrolava a cada frase dita.