~ capitulo III ~

456 37 25
                                    

Nem acredito que não vou viver mais nessa casa, onde eu nasci, cresci e aprendi muitas coisas. Minha mãe vai passar a morar sozinha agora que eu não vou mais estar aqui, me dói o coração só de pensar. Meu pai se divórcio da minha mãe quando eu tinha 11 anos, eu lembro que fiquei muito mal e minha mãe sempre esteve ao meu lado me apoiado e sempre me ajudando, enquanto isso meu pai viajava o mundo inteiro tirando fotos.

- amigaaa - grita sofi no andar de baixo.

- já tô descendo - grito pra ela olhando pela última vez o meu quarto.

- aqui estou estou.

- Até que enfim - Fala minha mãe me ajudando com as malas. Estou levando apenas duas malas e uma bolsa, mais minha querida mãe faz a questão de me ajudar.

Olho pra Sofia e vejo seus olhos cheios de lágrimas.

- ei sofi não fica triste, eu vou vim visitar vocês assim como vocês vão ir me ver.

- eu vou sentir saudades de nos duas comendo no Raul todos os sábados - ela responde enxugando os cantos dos olhos. O Raul é um senhor que tem uma pequena lanchonete que a sofi e eu frequentamos desde os onze anos.

- ei vem cá - abraço ela com tanta força que eu aposto que ela ficou vermelha.

- te amo jo.

- te amo sofi.

[...]

No caminho eu fico olhando a paisagem, tudo é muito lindo. Me doeu o coração ver a sofi chorando quando eu entrei no carro, fiz de tudo pra não chorar mais acabei derramando algumas lágrimas. A sofi tem uma talento incrível, ela ama atuar, tenho certeza que algum dia vou ver minha querida amiga passando em muitos filmes e etc. Não vejo a hora de chegar vou fazer economia meu sonho, minha mãe continua calada desde que saímos de casa.

[...]

Meu Deus não acredito que cheguei, a Universidade Washington central é lindíssima, várias pessoas estão andando de um lado pro outro e minha mãe tá no telefone ligando não sei pra quem, melhor eu tirar logo minhas malas do carro.

- ei garotinha aqui estou, desculpa a demora - minha mãe fala olhando pro celular.

- tudo bem mãe a senhora nem demorou.

- quer que eu te acompanhe até lá dentro?

- não precisa mais se a senhora quiser.

- então tá certo, é agora que eu me despeço de você? - ela diz olhando pro chão, eu aposto que seus lindos olhos estão cheios de lágrimas.

- ei mãe. - eu não consigo falar minha garganta trava na hora e eu também olho pro chão, só de pensar que eu não vou mais tomar o delicioso café da senhora Marie ou de ouvir as suas músicas chatas me dói o coração. Vou morrer de tanta saudade da minha mãe.

- vou ligar pra senhora todos os dias tá bom. - digo enxugando as minhas lágrimas.

- tá bom filha. - ela diz olhando pra mim com os olhos todo borrado de lapis de olho.

Abraço ela por mais ou menos sete minutos e por fim falo o quanto a amo e vejo seu carro partir, bom agora é um novo recomeço.

[...]

O meu quarto é b22, passo olhando todas as portas a proucura do meu número. Ate que eu o avisto. Abro a porta e vejo o quarto vazio, onde será que estar a minha companheira de quarto? Da pra ver que ela ama rosa, o lado dela tem muita cor rosa bb. A colcha da cama é rosa, a decoração da escrivaninha é rosa, a mochila é rosa entre outras coisas. Meu lado não tem nada mais logo vai ter, começo a arrumar a minha cama, ajeito minhas roupas e livros, deixo tudo organizando e lindo.

The virgen and a bad boy - herophine Onde histórias criam vida. Descubra agora