~ capitulo XV ~

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Josephine

Sentamos na mesa perto de uma linda janela que dava pra se refletir, admiro o belo restaurante igual uma tabaréu, as pessoas estavam bem arrumadas e falavam rindo com seus amigos, namorado etc... enquanto outras estavam sozinhas em suas mesas. O restaurante não era chique, é bem moderno e aconchegante. Finalmente olho pro hero e vejo que ele estar olhando pra mim.

- vai comer o que? - ele pergunta me entregando o cardápio.

- qualquer coisa. - digo.

Ele fica em silêncio por um minuto e chama o garçom que estava atendendo a mesa ao lado. Ele faz o nosso pedido e o garçom muito simpático sai.

Eu estou um pouco sem graça, até agora não falamos nada, hero estar olhando pra mesa e eu estou admirando o menininho da mesa ao lado, mais percebo que ele olha pra mim algumas vezes, estamos aqui sentados como se não tivéssemos nada pra falar, e realmente não tem nada.

- aqui estar. - o garçom fala colocando os pratos em cima da mesa, olho pro uniforme dele e descubro que seu nome é jonh.

- obrigado jonh. - digo com um sorriso no rosto e ele retribui.

Começamos a comer, o garotinho que eu tanto admirei, estar indo embora com a sua mãe, ele é tão fofinho, tem olhos castanho e cabelos loiros médio. Aaaa eu quero muito ser mãe um dia, sempre foi o meu sonho desde mais nova, com 13 anos eu ajudava a minha mãe a cuidar da minha prima Isadora de apenas 6 meses, ela chorava muito, mais sempre que eu segurava ela no colo e cantava musica, ela sorria e parava de chorar.

- terminei. - hero fala me tirando dos meus pensamentos, olho pro meu prato e percebo que eu também acabei.

- olha que considencia eu também. - ele dá uma risada de lado e percebo que ele tem convinhas... meu Deus, como eu não tinha reparado nisso antes? As covinhas dele são lindas.

- vamos?

- sim, vamos. - levantamos e fomos até o caixa pagar. Abro minha bolsa pra pegar o dinheiro.

- ei não precisa, eu pago. - ele fala.

- o que? Nada disso, eu pago o meu e você paga o seu.

- não. - ele joga o dinheiro em cima do balcão e segura minha mão, me tirando de dentro do restaurante.

Me afasto dele e olho com cara feia.

- da próxima vez eu vou dar um chute no seu... você sabe, eu não quero que você pague nada pra mim.

- calma aí nervosinha, eu te trouxe pra jantar e vc acha mesmo que você ia pagar?

- primeiramente eu não estou nervosa, e segundo...

- e segundo nada, melhor irmos embora estou quase congelando. - ele revira os olhos e entra no carro. Congelando? Nem estar tão frio assim, esse mentiroso não sabe nem mentir.

Eu não falo com minha mãe desde que cheguei na Universidade, quando eu chegar vou ligar pra ela, pra perguntar como estão indo as coisas.

- quer ir na minha casa? - hero pergunta me olhando pelo espelinho do carro. Ele tá me chamando pra ir em sua casa? será que eu vou, ou não?

- aah, pode ser.

Ele não fala nada, só continua o caminho. Paramos em frente à um prédio, estar de noite então não dar pra ver muita coisa, vejo algumas pessoas sentadas em frente, conversando e rindo. Hero olha pra mim e desce do carro, eu desço e caminho em sua direção.

Hero

Porra eu sair tão apressado que nem me lembro se a casa estava arrumada, eu acho que ela não vai se importa né... até por que eu sou solteiro e moro sozinho. Entramos e vejo algumas roupas espalhadas pelo sofá e pelo chão MERDA! a jo estar observando tudo com aqueles lindos olhos. Vou na cozinha beber água e vejo a pia cheia de louça, que caralho mermão, porque eu não pensei nisso antes de trazer ela.

The virgen and a bad boy - herophine Onde histórias criam vida. Descubra agora