ANY GABRIELLY, LOS ANGELES.Josh permanece parado diante de mim e fico o olhando ainda sem entender absolutamente nada do que está acontecendo. Pelo menos alguém resolveu aprender a bater na porta, isso sim é evolução.
- Pode entrar. - Digo abrindo espaço e o vendo obedecer calmamente, se apoia na bancada da mesa e fica me olhando fixamente, só aí me dou conta que acabei de sair do banho e estou de toalha na frente do meu vizinho. - Sobre o quê quer conversar comigo? - Pergunto o fazendo perder a concentração.
- Sobre ontem a noite, só queria te falar que Shivani já foi um "rolo" antigo meu do passado. - Ele diz fazendo o gesto de aspas com os dedos e eu me pergunto porquê ela não me contou, mas ao mesmo tempo não reclamo pois ela nem sabe que eu e Josh somos "próximos". - Eu estava me sentindo sozinho ontem e precisei conversar com alguém, e daí chamei ela. - Ele completa.
- Porquê não me chamou? - Questiono o fazendo abaixar a cabeça olhando em direção ao chão.
- Você estava com Noah, ele deixou bem claro que sairia com você antes de sair de casa. - Josh diz. - Mesmo querendo falar com você preferi não atrapalhar nada e deixá-los a vontade. - Completa.
- Bastava ter me mandado mensagem. - Digo pois sei que se ele tivesse feito isso com toda certeza teria falado pra Noah que não daria de ir e encontraria Josh. - Conversar num parque de diversões Josh? esperava encontrar o que ali? calmaria? - Pergunto séria.
- Por incrível que pareça gosto de locais assim, barulho e luzes pra todos os lados. - Ele diz e eu o olho confusa. - Enfim queria te falar isso porquê senti o clima ruim que ficou quando você veio a nossa mesa e não quero ficar com isso entre a gente. - Meus pensamentos só escutam a últimas palavras, "entre a gente", o que raios isso significa?
- Não precisa se preocupar Josh, não temos nada e não tem necessidade alguma de vir me explicar as coisas. - Isso sempre dói no fundo da alma da pessoa escutar, mas é a mais pura verdade nesse momento, não temos nada e nem sei se um dia chegaremos a ter.
NOTA DA AUTORA: Recomendo que a partir daqui coloquem a música que está no início do capítulo para uma melhor leitura.
- Então o que somos Gabrielly? - Ele diz arrumando a postura e olhando fixamente a mim. - Amigos? - Eu afirmo com a cabeça. - Já te falei uma vez que não conseguiríamos ser somente dois amigos. - Ele vem dando passos na minha direção e se aproximando cada vez mais, sinto o ar percorrer todo meu corpo enrolado somente por uma toalha de banho. Ao ficar a milímetros de mim decido jogar o jogo dele.
- Veio aqui só pra isso Beauchamp? - Dessa vez sou eu que brinco com os sobrenomes, gosto da sensação que sinto quando o meu sai de sua boca e quero que ele sinta o mesmo. Josh circula ao meu redor e para atrás de mim, sinto seus dedos brincarem com meu ombro e minha pele arrepiar somente com seu toque, se esse homem tem esse poder sobre mim sem nem fazer muito, imagina como eu ficaria se realmente o fizesse?
Josh vem até meu ouvido e finalmente responde a pergunta que fiz. - Vim pra fazer coisa melhor. - Meu corpo arrepia ainda mais, sinto o frio entrar por todas as partes e passo minha mão sobre seu rosto o ouvindo completar a frase antes dita. - Com você.
É tudo que eu preciso ouvir para me virar e ficar de frente pra ele, coloco minhas mãos ao redor do seu rosto e a vontade que eu sinto de estar com esse homem me consome cada vez mais. Me inclino para beijá-lo quando o sinto se esquivar ainda olhando pra mim e fico confusa com a situação.
- Aqui não. - Josh diz. - Vamos pro chalé. - Afirmo com a cabeça, e no momento nem ligo se vou pra um lugar perigoso a noite ou se estou muito desarrumada, o que está tomando conta do meu corpo agora não é mais minha consciência e sim minha vontade cada vez mais presente de sentar nesse homem e deixar que ele faça o que quiser comigo pelo menos por uma noite. Que sejamos um do outro por algumas horas.
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Shoot Or Die !Beauany fanfic!
Fiksi PenggemarJosh Beauchamp faz parte de uma das gangues mais perigosas de Los Angeles e não deixa nada passar barato. Any gabrielly é recém chegada na cidade e não imaginaria que teria de lidar com um membro de uma gangue sendo seu vizinho.