—CAPÍTULO 1—
[~ CALL ME? ~]
🌊 SELENE 🌊O vento forte que entrava pela janela aberta da Lamborghini batia em meu rosto, fazendo com que meus cabelos negros voassem para todos os lados.
Não me preocupei enquanto pegava o enorme copo com café ainda quente.Tomei um longo gole, suspirando ao sentir a mistura deliciosa de sabores. O gosto amargo e forte do café junto do doce e suave do creme é, sem dúvidas, uma de minhas misturas favoritas.
Sempre fui fascinada pela comida humana, principalmente pelas bebidas e doces. Principalmente pelo café.
Como não temos nada parecido com essas delícias no oceano, eu aproveitava para comer o máximo que podia quando vinha até a superfície.
Para falar a verdade, não temos nada parecido com comida em geral lá em baixo.Acelero um pouco mais quando vejo a placa de "Bem-Vindo a Forks". O sentimento de reconhecimento é saudade se alastrando por todo o meu peito.
As ondas batiam na costa da praia de La Push ao longe, e consigo ouvir o mar me chamando. Não podia ficar muito tempo sem ir para aquelas águas, minhas águas. Era uma necessidade, sempre estar dentro ou perto do mar.Por isso, quando venho para superfície, preciso sempre ficar em lugares que sejam perto do oceano.
E foi assim que vim parar em Forks pela primeira vez, a muitas décadas atrás.Uma cidadizinha que se situa em Washington, no Condado de Clallam. Com cerca de 3.500 habitantes e que vive coberta por uma camada de nuvens e chuva.
O lugar perfeito para um ser sobrenatural se esconder e viver em paz, e pelo visto, eu não era a única a pensar dessa forma.Forks também era um dos únicos lugares que já fizeram com que eu me sentisse em casa, segura, feliz. E isso não era apenas pelo lugar em sí, e sim pelas pessoas. Pelos Quileutes e os Swans, é óbvio.
Fazia tempo que eu não vinha pra cá, que não voltava pra casa. Mas, quando Charlie me ligou, informando sobre o que havia acontecido e sobre o estado que Bella se encontrava, não pude recusar seu pedido desesperado por ajuda.
Conheci a mãe de Charlie quando ela ainda era jovem, em uma de minhas visitas aos Quileutes, e nos tornamos grandes amigas rapidamente. Com o tempo, acabei contando á ela meu segredo, tudo aquilo que os olhos humanos não enxergam.
Marie ficou assustava no começo, como era de se esperar, mas depois que o choque passou, nossa amizade ficou ainda mais forte. Eu a considerava praticamente uma irmã, ela era minha irmã.
Mas havia algo que nem mesmo eu poderia parar.
O Tempo
Ela era humana, uma mortal, e portanto, morreria. Vi ela se formar, casar, criar um filho maravilhoso, envelhecer e, por fim, morrer.
Não estava pronta para dizer adeus quando a hora chegou, é difícil ver uma de suas protegidas envelhecer e morrer, enquanto você continua exatamente do mesmo jeito.
A imortalidade pode ser uma grande vadia quando quer.Porém, ela deixou um lindo filho, que cuidei como se fosse meu. Que, posteriormente, vi crescer, casar e dar uma neta para Marie, mesmo que ela nunca tenha tido a oportunidade de conhecê-la.
Eu estava lá quando Bella nasceu, e me encantei por aquela bebezinha linda desde o primeiro momento. Ela era tão parecida com Marie, carregava até mesmo seu nome.
Antes de Charlie e Renée se separarem, e Bella se mudar para o Arizona junto da mãe, eu era muito presente na vida da garota. Porém, depois que Bella se mudou, meu contato com a garota se tornou mínimo. Diferente de antes, onde passava semanas ao lado dela, minhas visitas começaram a demorar mais para acontecer e, quando aconteciam, eram rápidas.
Solto um suspiro pesado, pensando nos últimos anos, onde me afastei de todos. Não consigo explicar o porquê disso ter acontecido, simplesmente aconteceu.
Porém, cá estava eu, pronta para tirar Isabella Swan da terrível depressão que esta tinha entrado depois que o namorado cacatua a deixou.
E quando eu visse o desgraçado que a deixou assim, que os mares me segurem, eu vou arrebentar a cara dele.
Estava tão concentrada em imaginar as milhares de formas que eu poderia torturar o globo de boate ambulante, que nem notei que havia chegado.
Suspirei enquanto parava minha Lamborghini em frente á velha e conhecida casa, já faziam tantos anos desde a última vez que estive aqui. Desci e dei a volta no carro, abrindo o porta malas para pegar minhas coisas, que não eram poucas.
Andei na direção da casa enquanto revirava os olhos pelos olhares que estava recebendo dos vizinhos e pessoas que passavam por ali. Havia me esquecido que Forks era constituída pelos maiores fofoqueiros do mundo, obaaa.
Quanto menor a cidade, maiores são as orelhas — soltei uma pequena risada com o pensamento, não era mentira afinal.
Parei em frente a porta e respirei fundo antes de tomar coragem para bater. Não demorou muito para que passos soassem lá dentro e senti meu coração disparar.
—Não seja ridícula Selene, é apenas Charlie — disse baixinho para mim mesma, me balançando pra frente e pra trás como uma criança.
Levantei a cabeça assim que ouvi a porta abrir e dei de cara com um rosto tão conhecido por mim, me encarando com um misto de surpresa, saudade e alegria. Acho que ele não espera que eu fosse chegar tão rápido.
—Selene— a emoção em sua voz era notável.
—Olá Charls—cumprimentei com um pequeno sorriso amoroso—posso entrar?
Se gostaram, curtam e me contem tudo!!!Se não, discorde na sua casa😘
E aí, qual foi a primeira impressão que tiveram da Sel??
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Mythological Passion-Jasper Hale
Fanfic"Mas você nunca estará sozinha Estarei com você, do crepúsculo ao amanhecer Amor, eu estou bem aqui" Sereias Uma lenda mitológica Mas, e se elas fossem reais, e se fossem mais do que apenas uma lenda. E se elas realmente existissem? Quando Bella che...