POV ANY
Se passaram alguns dias e meu menino anda muito estranho, a todo momento o pego encarando meus seios, ele sempre dorme segurando um deles. Seus pesadelos ainda continuam e ele sempre faz xixi, eu não brigo. Mas o que me deixa ainda mais triste é não poder ficar com ele o dia todo grudadinho em mim, sentindo seu cheirinho bom e ficar beijando sua boquinha deliciosa, eu não quero que meu bebezinho continue trabalhando, poxa ele é só um bebê, bebês não trabalham.
— PORRA
Falo em português, minha língua nativa, quando ouço o telefone tocar
LIGAÇÃO ON:
— Any Soares
— Senhora Soares os senhores Mays estão aqui
Choramingo ouvindo meu menino me chamando assim
— Não me chame assim, eu sou a "mamãe"
Escuto sua risadinha e aposto que ele está vermelho
— Posso deixá-los entrarem?
— Pode, eu te amo
— Eu também te amo
Fala baixinho e desliga
LIGAÇÃO OFF:
Escuto leves batidas na porta e logo em seguida ela é aberta pelo meu pequeno e dois grandes homens atrás dele.
— Precisa de alguma coisa, senhora?
Ele falando assim profissionalmente me chateia
— Não, obrigada meu amor
Ele arregala os olhos e deixa um sorrisinho escapar. Ele assente e após os Mays entrarem ele fecha a porta e se vai
— Bom dia, senhores.
— Vamos direito ao assunto, é o seguinte minha Any, ou você devolve o que seu pai roubou do nosso, ou nós acabamos com o pouco que você tem.
Bailey e Lamar são os irmãos que acham que mandam na porra toda, só que eu mando na porra toda, Bailey é meu ex namorado obsessivo, mas eu não ligo, eu faço o que eu quero.
— Não, começa do jeito que eu quero, vamos meninos, que mal humor é esse?
Sorrio e arqueio minhas sobrancelhas.
— Não começa Any, você sabe do que eu sou capaz
Bailey fala alto e bate na mesa
- Sai daqui Lamar, essa eu resolvo sozinho
O irmão bobão assente e vai.
— E você Bailey? Sabe do que eu sou capaz, não é? O que você já me viu fazendo, o que você sabe que eu fiz, vamos garotinho, você sabe...
Me levanto e cruzo meus braços.
— EU QUERO A PORRA DO DINHEIRO.
— Baixa o tom que você não tá na sua casa, me respeita seu merda. Vamos Bailey, o que você acha que eu vou fazer com você caso me ameace novamente?
— Nada, Any, eu sei que me ama ainda, namora aquela coisa? Tenho certeza que aquele garoto não dá conta de você, mas eu dou, lembra das nossas noites? Parecia uma putinha
Ele sorri e eu só vejo vermelho, ninguém, NINGUÉM fala do meu menino.
— Você é um homem morto
Bailey May é um homem morto. Vou até ele e agarro seu pescoço, Bailey nunca soube lutar, sempre latiu muito, mas nunca atacou, é um fracote. Chuto seu pau e ele cai no chão, mas consegue agarrar meu cabelo
— Só isso que você sabe fazer?
Dou socos em seu nariz até ele sangrar e Bailey gritar de dor, jogo sua cabeça na quina da mesinha que fica perto dos sofás e ele acaba desmaiando. Pego meu celular e ligo para um amigo, mando ele e mais uns caras virem pegar Bailey e seu irmão, Lamar sempre foi cúmplice do irmão.
Assim que Bailey e Lamar saem da empresa, inconscientes e sem volta para o mundo já que estarão mortos, chamo meu bebezinho, Josh pode fazer o que quiser comigo, ele é minha vida.
— Oi mamãe
Escuto sua voz fofinha e o chamo para meu colo
— Ti foi?
— Nada, eu não posso ficar agarrada com o meu amor?
— Pode sim
Ele sorri tímido e coloca a mãozinha no meu peito novamente.
— Vida, por que você sempre deixa a mãozinha aqui?
— Dicupa, mamãe. Não vou mais fazer isso, pometo
Ele desvia seu olhar do meu e retira a mão.
— A mamãe não se importa, eu gosto. Mas você sempre fica os olhando, acariciando, me fala o que te incomoda
Ele me olha perdido e sem saber o que falar, um biquinho choroso surge em sua boquinha de coração e eu o abraço rapidamente, detesto vê-lo chorar.
BAILEY:
LAMAR:
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MEU DOCE MENINO- BEAUANY (ADAPTAÇÃO) CONCLUÍDA
RomanceAny é sozinha desde que perdeu seu pai para o câncer de pulmão, sua mãe e sua irmã a largaram mas ela deu a volta por cima e hoje em dia é uma das mulheres mais influentes dos Estados Unidos, é carinhosa e paciente com todos a sua volta. Josh vive...