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Klaus entrou no compaund, o sangue escorrendo de suas mãos e rosto. O pavor encheu seu coração ao sentir sua presença. Ele não queria que ela o visse assim, como o monstro que ele era, mas ele nunca foi capaz de se esconder dela.
Não, ele não podia. Porque ela podia ver cada sombra e todos os seus pecados e ainda ser gentil com ele. Não era difícil entender por que Elijah se apaixonou por ela tantos séculos atrás. Embora uma pergunta atormentasse sua mente, por que ele teve que cair também?.
Ele ouviu quando ela desceu de seu quarto, em um flash ela estava na frente dele como uma visão. Em vez de sentir repulsa ao vê-lo, ela se aproximou, com as mãos em seus ombros.
SN - Niklaus, o que aconteceu? Você está bem? - Ela disse com preocupação em seus olhos, e o verificou apesar do fato de que ela sabia que ele não estava ferido. Ainda assim, ela fez, porque ela sempre se importou.
Klaus - Sim, estou bem, não posso dizer o mesmo dos outros - Ele tentou puxar um de seus sorrisos para esconder como queimava ao sentir o toque dela.
SN - Quem se atreveu a atacar você? Vou chamar Elijah e Rebekah e vamos matar todos eles. Tenho certeza que Kol também vai, se ele voltar a tempo - Sua voz escureceu com raiva, ela estava pronta para ir para a guerra por ele.
Isso foi o que mais o machucou. Ele gostava de se entregar à fantasia de que era só para ele, mas não era. Ela estava pronta para matar a todos por sua família, mas por Elijah ela destruiria o mundo. Não para ele, mas para seu irmão.
E é por isso que ele também se apaixonou por ela, ela não tinha medo da escuridão do Mikaelson, mas sim o abraçou. Leal até o fim e gentil como ele nunca tinha visto antes.
Eles riram, conversaram e se enfureceram, mas no final do dia os olhos dela brilhariam apenas para o irmão dele.
Klaus - Eu preciso de uma bebida. Estou indo para o meu estúdio, podemos conversar sobre isso amanhã, amor.
Ele se virou sem olhar e fechou a porta atrás de si. Sua família sabia que não devia incomodá-lo quando ele se trancou em seu estúdio.
Este era o único lugar que não era manchado pela presença dela, ou era o que ele gostava de acreditar.
Porque ele sabia disso, escondido onde ninguém pudesse encontrá-los, desenhos e pinturas dela o chamavam de mentiroso.
Nem mesmo dormindo, Klaus teve um momento de paz. Ele sonhava com ela em seus braços e entre suas pernas, com seu amor dirigido apenas a ele, com sorrisos cheios de ternura quando ele acordava todas as manhãs ao lado dela.
Apenas para descobrir que sua cama estava vazia e o braço de Elijah em seus ombros enquanto tomavam o café da manhã.
Ele foi tentado a confessar, a agir de acordo com seus sentimentos. Ele se retraiu ao ver Elijah rir como costumava fazer quando eram humanos.
Ninguém jamais esteve ao seu lado e o amou mais como Elias. Agir de acordo com seus sentimentos destruiria seu irmão, e depois de tanto tempo eles finalmente estavam todos juntos na cidade que construíram.
Ele morreria antes de fazer isso. E então, ele começou a pintar esperando que um dia pudesse esquecer.
