Naquela noite Annabeth não conseguia dormir quando resolveu levantar , em direção ao convés se
certicou de que o treinador Hedge estava dormindo , depois de relembrar do encontro com sua mãe na estação tudo o que menos precisava era de outro ser gritando com ela , passou pelo camarim de Percy e viu que estava vazio , o que de imediato a preocupou a fazendo acelerar o passo em direção ao convés torcendo para que nada além de uma má noite de sono estivesse acontecido com ele .
Quando Annabeth chegou ao convés, Percy estava debruçado na amurada de boreste , olhando a bahia .
Annabeth pegou a mão dele .
-Graças aos deuses você está aqui , me deixou preocupada cabeça de alga
- Desculpe não estou conseguindo dormir ,achei que um pouco do oceano faria bem - respondeu
com um leve sorriso
- Te entendo também não é minha melhor noite ,talvez um pouco de ar fresco realmente ajude -
tentando reprimir sua inquietação em relação ao presente dado por sua mãe , o simples fato de lembrar dele o fazia pesar em seu bolso,não agora não ,ela estava ali sob as estrelas com Percy e isso era tudo que precisava .
- Então... O que está fazendo ? - Perguntou observando-o olhar para cima .
- Estou nomeando as estrelas com nomes de pessoas que eu gosto - admirou ele olhando em direção ao céu que realmente parecia ter se iluminado com mais intensidade naquela noite
Seu cabelo estava escuro e embaraçado como sempre,mas Annabeth pensou na mecha grisalha que ele costumava ter em um dos lados. Quando os dois tinham quatorze anos , haviam se revezado (involuntariamente) para sustentar o peso do céu .O esforço deixara alguns os brancos em seus cabelos . No último ano , durante o sumiço de Percy , as mechas grisalhas haviam nalmente desaparecido , o que deixou Annabeth triste e um pouco preocupada. Tinha a sensação de ter perdido um elo simbólico com ele .
- Eu ganhei uma estrela ?
- Você ganhou o sol - disse ele agora olhando para ela . Annabeth o beijou.
Um clarão invadiu seus olhos, uma estrela cadente havia caído mais perto do que ela imaginou a fazendo deduzir que tinha sido em algum lugar próximo no mar .
Mais tarde , Leo ancorou o navio em um píer no Porto de Charleston , bem perto do quebra-mar.Ao longo da costa havia um bairro histórico com mansões altas,palmeiras e cercas de ferro forjado.Canhões que eram verdadeiras antiguidades apontavam para a água .
Jason , Frank e Leo já haviam partido para o museu . Segundo Hedge ,eles haviam prometido voltar antes do pôr do sol. Piper e Hazel estavam prontas para ir ,mas primeiro Annabeth voltou-se para Percy , em pé logo atrás dela.
- O que vai fazer enquanto estivermos fora ?
- Mergulhar no porto - respondeu ele casualmente , como outro garoto diria : Vou fazer um lanche - Quero tentar me comunicar com as nereidas locais. Talvez elas possam me dar algum conselho sobre como libertar aqueles cativos em Atlanta . Além disso,acho que o mar vai me fazer bem. Estar naquele aquário fez com que eu me sentisse ... sujo.
-Boa Sorte , Cabeça de Alga. Volte pra mim , o.k.?
- Vou voltar - prometeu ele - Você também .
Percy a beijou.
Ela voltou-se para Piper e Hazel.
- Muito bem garotas. Vamos encontrar o fantasma do parque Battery.
Mal sabia que teria desejado pular nas águas do porto com Percy .Ela teria preferido até mesmo um museu cheio de fantasmas.
Não que ela se importasse de sair com Hazel e Piper. No início, elas tiveram um bom momento andando ao longo da área. De acordo com os sinais, o parque a beira-mar era nomeado deWhite Point Gardens. A brisa do oceano afastava o calor abafado da tarde de verão, e era agradavelmente fresco sob as sombras das palmeiras. Ao redor da estrada estavam velhos canhões da Guerra Civil e estátuas de bronze de guras históricas, o que fez Annabeth estremecer. Ela pensou nas estátuas em Nova York durante a Guerra dos Titãs, que tomaram vida graças à sequência de comando 23 de Dédalo. Ela questionou quantas outras estátuas ao redor do país eram secretamente autônomas, esperando para serem acionadas.
O porto Charleston brilhava ao sol. De norte a sul, faixas de terra esticavam seus braços como que se encerrasse a baía e situada na entrada do porto, cerca de uma milha fora, estava uma ilha com um forte de pedra. Annabeth tinha a vaga lembrança de que aquele forte tinha sido importante na Guerra Civil, mas ela não gastou muito tempo pensando nisso.
Na maior parte ela respirava o ar do mar e pensava em Percy. Deuses proibissem que ela tivesse de romper com ele. Ela nunca seria capaz de visitar o mar novamente sem lembrar-se de seu coração partido. Ela cou aliviada quando elas se afastaram do paredão e exploraram o lado interior do jardim.
O parque não estava lotado. Annabeth imaginou que a maioria dos habitantes havia saído nas férias de verão ou estavam escondidos em casa fazendo a sesta. Elas passearam pela South Battery Street, que era revestida com mansões coloniais de quatro andares. As paredes de tijolos estavam cobertas com hera. As fachadas tinham exorbitantes colunas brancas, como nos templos Romanos. Os jardins estavam repletos de rosas, madressilvas e oração buganvília. Parecia que Deméter tinha denido o timer em todas as plantas crescerem a várias décadas atrás e então esquecido de voltar para checá-las
. - Meio que me lembra de Nova Roma - disse Hazel. - Todas as grandes mansões e os jardins. As colinas e os arcos.
Annabeth assentiu. Ela se lembrava de ler como o sul da América tinha comparado a si mesmo com Roma antes da Guerra Civil. Nos dias antigos a sua sociedade era toda sobre arquitetura, honra e códigos de cavalaria. E no lado do mal, também fora a escravidão. Roma tinha escravos alguns Sulistas tinham argumentado, então porque nós não podemos?
Annabeth estremeceu. Ela amava a arquitetura ali. As casas e os jardins eram muito bonitos, bastante Romano. Mas ela se questionou por que coisas bonitas tinham de estar envolvidas com historias do mal. Ou seria o contrário? Talvez para histórias do mal serem feitas é necessário construir coisas bonitas, para mascarar os aspectos sombrios.
Ela balançou a cabeça. Percy iria odiar ela cando tão losóca. Se ela tentasse falar com ele sobre coisas assim, os olhos dele cariam vidrados.
Outras garotas não dizem muito.
Piper cava olhando em volta como se esperasse uma emboscada. Ela havia dito que viu esse parque na lâmina da sua faca, mas ela não quis continuar. Annabeth achava que ela estava com medo. Anal, da última vez em que tentou interpretar uma visão da sua faca, Percy e Jason quase se mataram no Kansas.
Hazel também parecia preocupada. Talvez ela apenas estivesse absorvendo os arredores ou talvez ela estivesse preocupada com o seu irmão. Em menos de quatro dias, a menos que o encontrassem e o libertasse, Nico estaria morto.
Annabeth também sentia esse prazo nela. Ela sempre teve uma mistura de sentimentos sobre Nico di Angelo. Ela suspeitava que ele tivesse uma queda por ela desde que resgatou ele e sua irmã mais velha, Bianca, da academia militar em Maine, mas Annabeth nunca sentiu nenhuma atração por Nico. Havia uma escuridão nele que a deixava desconfortável.
Ainda assim, ela se sentia responsável por ele. Quando eles se conheceram, nenhum deles sabia da sua meia-irmã, Hazel. Na época, Bianca era a única família viva de Nico. Quando ela morreu, Nico se tornou um órfão sem teto, vagando pelo mundo sozinho. Annabeth podia entender isso.
Ela estava tão imersa em pensamentos, que poderia ter andado ao redor do parque para sempre, mas Piper agarrou seu braço.
- Ali.
Ela apontou para o porto. A cem jardas dali, uma gura branca cintilante utuava sobre a água.
De primeira, Annabeth pensou que poderia ser uma boia ou um pequeno bote reetindo a luz do sol, mas denitivamente estava brilhando e se movia de forma mais suave do que um bote, fazendo uma linha reta em direção a elas. Quando ele chegou mais perto, Annabeth conseguiu dizer que era a gura de uma mulher.
- O fantasma - disse ela.
- Isso não é um fantasma - Hazel disse. - Nenhum tipo de espírito brilha tão intensamente. Annabeth decidiu aceitar a palavra dela para isso. Ela não conseguia se imaginar ser Hazel, morrer tão jovem e voltar do Mundo Inferior, sabendo mais sobre a morte do que da vida.
Como se estivesse em transe, Piper atravessou a rua em direção à borda do paredão, evitando por pouco uma carruagem puxada por cavalos.
- Piper! - , Annabeth chamou.
- É melhor nós seguirmos ela - Hazel disse.
No momento em que Annabeth e Hazel a alcançaram, a aparição fantasmagórica estava apenas a
alguns metros de distância.
Piper a encarou como se a visão a ofendesse. - É ela - resmungou.
Annabeth olhou para o fantasma, mas brilhou muito intensamente para ver os detalhes. Então a aparição utuou até o paredão e parou em frente a elas. O brilho desapareceu.
Annabeth engasgou. A mulher era bela e estranhamente familiar. Era difícil descrever a sua face. Suas feições pareciam mudar das de uma glamorosa estrela de cinema para outra. Seus olhos brilhavam de brincadeira - às vezes verde, azul ou âmbar. Seu cabelo mudou de loiro reto longo para cachos chocolates escuro.
Annabeth cou instantaneamente com ciúmes. Ela sempre desejou ter o cabelo escuro. Ela sentia que ninguém a levava a sério por ser loira. Ela tinha de trabalhar o dobro para obter reconhecimento como uma estrategista, uma arquiteta, conselheira sênior - qualquer coisa que tivesse a ver com cérebro.
A mulher estava vestida como uma belle do Sul, assim como Jason havia descrito. O vestido tinha um corpete de seda rosa decotado. Ela usava luvas altas de seda e manteve um leque rosa e branco emplumado no peito.
Tudo nela parecia calculado para fazer Annabeth se sentir inadequada: a graça com que ela usava o vestido, a maquiagem perfeita, mas discreta, o jeito com que irradiava charme feminino que nenhum homem poderia resistir.
Annabeth percebeu que seu ciúme era irracional. A mulher que a fazia se sentir dessa forma. Ela tivera essa experiência antes. Ela reconheceu a mulher, apesar de seu rosto mudar a cada segundo, tornando-se mais e mais bonita.
- Afrodite. - ela disse.
- Vênus? - Hazel perguntou pasma.
- Mãe - Piper disse, sem nenhum entusiasmo.
- Meninas!
A deusa estendeu os braços como se quisesse um abraço em grupo. As três semideusas não corresponderam. Hazel se apoiou em uma palmeira.
- Eu estou tão contente que você está aqui - Afrodite disse. - A guerra está chegando. O derramamento de sangue é inevitável. Então há apenas uma coisa a se fazer.
- Uh... E isso seria?- , Annabeth atreveu-se.
- Tomarem chá e conversar, obviamente. Venham comigo! Afrodite sabia como fazer chá.
Ela as conduziu ao pavilhão central nos jardins - um gazebo de pilares brancos, onde uma mesa estava posta com talheres, copos de porcelana e, claro, um bule fumegante de chá, a fragrância mudava tão facilmente quanto à aparência de Afrodite - às vezes canela, às vezes jasmim, às vezes menta. Havia pratos de bolinhos, biscoitos e muns, manteiga fresca e geleia - todos eles, Annabeth notou, eram incrivelmente gordurosos, a não ser é claro, que você fosse a deusa imortal do amor.
Afrodite sentou-se - ou segurou o tribunal, ao invés - em uma cadeira de pavão de vime. Ela serviu o chá e os bolos sem car com uma única mancha em suas roupas, sua postura perfeita, seu sorriso deslumbrante.
Annabeth a odiava cada vez mais desde que se sentaram.
- Ah, minhas queridas garotas - disse a deusa. - Eu amo Charleston! Os casamentos que eu já assisti neste gazebo - eles trazem lágrimas aos meus olhos. E os elegantes bailes nos dias do Sul antigo. Oh, eles eram encantadores. Muitas dessas mansões ainda têm estátuas minhas em seus jardins, embora eles me chamassem de Vênus.
- Qual é você?- Annabeth perguntou. - Afrodite ou Vênus?
A deusa tomou um gole de chá. Seus olhos brilharam maliciosamente.
- Annabeth Chase, você cresceu e se tornou uma jovem bastante bonita. Você realmente deveria fazer algo com o seu cabelo, no entanto. E, Hazel Levesque, suas roupas.
- Minhas roupas?- Hazel olhou para o jeans amarrotado, não autoconsciente, mas perplexa, como se ela não conseguisse imaginar o que estava de errado com eles.
Mãe! - Piper disse. - Você está me envergonhando.
- Eu não vejo o porquê - disse a deusa.
- Só porque você não aprecia minhas dicas de moda, Piper, não signica que os outros também
não vão gostar. Eu poderia fazer uma rápida reforma em Annabeth e Hazel, talvez vestidos de seda como o meu.
- Mãe! - Tudo bem - Afrodite suspirou. - Respondendo a sua pergunta, Annabeth, eu sou tanto Afrodite quanto sou Vênus. Ao contrário de muitos dos meus companheiros Olimpianos, eu praticamente não mudei de uma época para outra. Na verdade, eu gosto de pensar que não envelheci nem um pouco.- Seus dedos se agitaram ao redor do seu rosto apreciativo. - O amor é o amor, anal de contas, se você é Grego ou Romano. Esta guerra civil não me afetará tanto quanto aos outros.
Maravilhoso, Annabeth pensou. Sua própria mãe, a olimpiana mais equilibrada, havia sido reduzida a uma delirante, uma cabeça de vento viciada em uma estação de metro. E de todos os deuses que poderia ajudá-los, os únicos que não foram afetados pela desconança Greco-Romana pareciam ser Afrodite, Nêmesis e Dionísio. Amor, vingança e vinho. Muito útil.
Hazel mordiscou um biscoito de açúcar.
- Nós não estamos em guerra ainda, minha senhora.
- Oh, querida Hazel - Afrodite dobrou seu leque. - Tal otimismo, ainda que você tenha de passar por dias angustiantes. É claro que a guerra está chegando. Amor e guerra sempre andam juntos. Eles são os picos das emoções humanas! O mal e o bem, a feiura e a beleza.
Ela sorriu para Annabeth, como se soubesse o que Annabeth tinha pensado antes sobre o sul do país.
Hazel largou o seu biscoito de açúcar. Ela tinha algumas migalhas em seu queixo e Annabeth gostou do fato de Hazel não saber ou não se importar.
- O que você quer dizer - Hazel perguntou. - Com dias angustiantes?
A deusa riu como se Hazel fosse um lhote bonitinho.
- Bem, Annabeth poderia lhe dar alguma ideia. Certa vez, eu prometi fazer sua vida amorosa
interessante. Não prometi?
Annabeth quase quebrou a alça da sua xícara de chá. Por anos, o seu coração havia sido torturado.
Primeiro havia Luke Castellan, sua primeira paixão, que apenas a viu como uma irmã mais nova, então ele se tornou mal e resolveu que gostava dela logo antes de morrer. Em seguida veio Percy, que era irritante, mas doce, mas ele parecia gostar de outra garota chamada Rachel, e depois ele quase morreu, várias vezes. Finalmente Annabeth tinha Percy para si, apenas para vê-lo desaparecer por seis meses e perder sua memória.
- Interessante - Annabeth disse. - é uma forma suave de colocar a questão.
- Bem, eu não posso levar o crédito por todos os seus problemas - disse a deusa. - Mas eu amo reviravoltas e mais reviravoltas em uma história de amor. Oh, todas vocês são histórias tão maravilhosas - eu digo, garotas. Vocês me deixam orgulhosa!
- Mãe - Piper disse, - há uma razão para que você esteja aqui?
- Hmm? Ah, você quer dizer além do chá? Eu sempre venho aqui. Eu amo a vista, a atmosfera, você pode sentir o cheiro de romance e corações partidos no ar, você não pode? Séculos disso... Ela apontou para uma mansão próxima.
- Você vê aquela cobertura sacada? Tivemos uma festa lá na noite em que a Guerra Civil começou. O bombardeio de Forte Sumter.- É isso.- Annabeth lembrou. - A ilha no porto. Foi ali que aconteceu o primeiro combate da Guerra Civil. Os confederados bombardearam as tropas da União e tomaram o forte.
- Oh, que festa! - Afrodite disse. - Um quarteto de cordas e todos os homens em seus elegantes novos uniformes de ociais. Os vestidos das mulheres - vocês deviam ter visto! Eu dancei com Ares - ou teria sido Marte? Eu receio que estivesse um pouco tonta. E as belas rajadas de luz sobre o porto, o rugido dos canhões dando aos homens uma desculpa para botar seus braços em volta das suas namoradas assustadas!
O chá da Annabeth estava frio. Ela não havia comido nada, mas sentiu que como se fosse vomitar. - Você está falando sobre o início da guerra mais sangrenta na história dos EUA. Mais de seiscentas mil pessoas morreram - mais americanos do que na Primeira e Segunda Guerra juntas.
- E os refrescos! - Afrodite continuou. - Ah, eles eram divinos. General Beauregard fez uma aparição. Ele era um canalha. Ele estava com sua segunda mulher, então, mas você devia ter visto a forma como ele olhou para Lisbeth Cooper.
- Mãe! - Piper jogou seu bolinho aos pombos.
- Sim, minhas desculpas - disse a deusa. - Para encurtar a história, eu estou aqui para ajudar você garotas. Eu duvido que vocês vão ver muito Hera. Sua pequena busca dicilmente fez dela bem-vinda na sala do trono. E outros deuses estão bastante indispostos, como vocês sabem, divididos entre seus lados Gregos e Romanos. Alguns mais do que outros. - Afrodite xou o olhar em Annabeth. - Suponho que você disse aos seus amigos sobre a sua briga com a sua mãe?
O calor subia ás bochechas de Annabeth. Piper e Hazel a olharam curiosamente. - Uma briga? - Hazel perguntou.
- Um discussão. - Annabeth disse.
- Não é nada. - Nada! - Disse a deusa. - Bem, eu não sei sobre isso. Atena foi a mais Grega das deusas. A patrona de Atenas, depois de tudo. Quando os Romanos a tomaram... Oh, eles adotaram Atena de certo modo. Ela se tornou Minerva, a deusa do artesanato e da inteligência. Mas os Romanos tinham outros deuses da guerra que estavam mais ao seu gosto, mas conantemente Romanos - como Belona...
- A mãe de Reyna - Piper resmungou.
- Sim, de fato - a deusa concordou. - Eu tive uma encantadora conversa com Reyna um tempo atrás, bem aqui nesse parque. E os Romanos tinham Marte, é claro. E depois houve Mitra, que nem era devidamente grego ou romano, mas os legionários estavam loucos com o seu culto. Eu, pessoalmente, sempre o achei grosseiro e terrivelmente nouveau dieu . De qual forma os Romanos estavam muito afastados da pobre Atena. Eles tiraram a maioria de sua importância militar. Os Gregos nunca perdoaram os Romanos por tal insulto. Nem Atena.
Os ouvidos de Annabeth zumbiam. - A Marca de Atena - disse ela. - Isso leva a uma estátua, não é? Ela conduz... Para a estátua.
Afrodite sorriu.
- Você é inteligente como a sua mãe. Porém, entenda, seus irmãos, os lhos de Atena, procuram há séculos. Ninguém conseguiu recuperar a estátua. Nesse meio tempo eles vem mantendo viva a rixa dos Gregos com os Romanos. Toda guerra civil... Tanto derramamento de sangue e sofrimento... Foi orquestrada na maioria por crianças de Atena.
- Isso é... - Annabeth queria dizer impossível, mas se lembrou das palavras amargas de Atena no Grand Central Station, o ódio queimando em seus olhos.
- Romântico?- Afrodite ofereceu - Sim, eu acho que é.
- Mas... - Annabeth tentou limpar a névoa de seu cérebro. - A Marca de Atena, como é que funciona? É uma série de pistas ou um conjunto se rastros de Atena...
- Hmm.- Afrodite olhou educadamente entediada. - Eu não poderia dizer. Eu não acho que Atena criou a Marca conscientemente. Se ela soubesse onde está a sua estátua, ela poderia simplesmente lhe dizer onde encontrá-la. Não... Eu acho que a Marca é como um rastro de migalhas de pão espiritual. É a conexão entre a estátua e os lhos da deusa. A estátua quer ser encontrada, veja, mas só pode ser libertada pelo mais digno.
- E por cem anos - Annabeth disse. - ninguém conseguiu.
- Espera- Piper disse. - De que estátua estamos falando? A deusa riu.
- Oh, eu tenho certeza de que Annabeth pode informá-la sobre isso. De qualquer forma, a pista de que você precisa está perto: um tipo de mapa, deixado pelos lhos de Atena em 1861 - uma recordação que terá início no seu caminho, uma vez que chegar a Roma. Mas, como você disse, Annabeth Chase, ninguém foi sucedido em seguir a Marca de Atena até o m. Lá você encontrará o seu pior medo - o medo de todo lho de Atena. E mesmo se você sobreviver, como você usará a sua recompensa? Para a guerra ou para a paz?
Nouveau dieu - Novo deus em françês. Annabeth estava feliz pela toalha de mesa, porque por debaixo da mesa, suas pernas tremiam.
- Este mapa. - disse ela. - Onde está?
- Gente! - Hazel apontou para o céu. Circulando acima das palmeiras estavam duas águias gigantes. Mais acima, mas descendo rapidamente havia uma carruagem puxado por pégasos. Aparentemente a diversão de Leo com Buford, o m da mesa, não funcionou - ao menos não por muito tempo.
Afrodite espalhou manteiga em um mun, como se tivesse todo o tempo do mundo.
- Oh, o mapa está no Forte Sumter, é claro.- Ela apontou a faca na direção da ilha na frente do
porto. - Parece que os Romanos chegaram para impedi-los. Eu voltaria depressa para o seu navio, se fosse você. Gostaria de alguns bolinhos de chá para viagem?.
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A Marca de Atenas - O conto da estrela
FanfictionAmbientado no livro "A Marca de Atenas " e a " Casa de Hades" da série de Percy Jackson- Os heróis do Olimpo do autor Rick Rordan . O Conto da Estrela trás uma nova abordagem a história . Apresentando Allegra Cole , uma semideusa filha de Apolo (ou...