Where do broken hearts go - Max Verstappen

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"Now I'm searching every lonely place, every corner calling out your name

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"Now I'm searching every lonely place, every corner calling out your name. Trynna find you but I just don't know: where do broken hearts go?"

São Paulo, Brasil
16 de novembro de 2019

O sol no Brasil no sábado de treino livre e classificação estava fazendo jus ao ditado popular brasileiro: Um sol para cada um. Caroline estava sentindo na pele o calor nada comum para ela, a alemã de apenas vinte e um anos estava sofrendo com a sua blusa  de uniforme azul escuro da Red Bull Racing com o sol sob a sua cabeça carregando o seu inseparável iPad para todos os lugares do paddock.

—  Carol, a coletiva do Max vai ser que horas?

Horner perguntou seguindo a menina em direção ao box da equipe onde estava o piloto.

—  Uns quarenta minutos depois do qualy, se ele ficar até p3, Chris. —  ela respondeu olhando o seu iPad —  Se vocês puderem por favor não estressar ele no rádio durante a corrida eu agradeço, não estou afim de ser o alvo de grosserias do Verstappen hoje não.

O chefe de equipe da Red Bull soltou uma gargalhada fazendo a alemã bloquear o iPad e o encarar, parando os dois de andar.

—  Você sabe que ele não faz isso com você, sunshine.

Falou de forma carinhosa recebendo uma revirada de olhos como resposta, Christian balançou a cabeça rindo e voltou a andar deixando Caroline plantada no meio do paddock com cara de indignada.

—  Du bist Scheiße!

Rosnou alto o bastante no seu idioma materno para o seu chefe ouvir, sabia que o provocaria.

—  Eu entendo isso, Caroline. —  ele falou rindo, mas sem olhar para trás.

Carol bufou e voltou a andar em direção ao box, sabia melhor do que ninguém que se algo estressar Max Verstappen e ele falasse alguma merda ela estaria com ainda mais trabalhos para resolver. O temperamento do neerlandês não era fácil e realmente a única pessoa da equipe que ele não era grosso era com a sua jovem e nova assessora de imprensa, porém, era ela que precisava "passar pano" para todas as grosserias e reviradas de olho do piloto.

Entrou no box como um dragão que iria cuspir fogo em qualquer um, bom era isso que ela queria, mas sabia que não iria fazer, Carol sempre foi doce e meiga demais para ser grossa com alguém ou tratar mal, ela só queria mas não iria fazer isso.

Se jogou no sofá ao lado de um dos seus colegas de equipe colocando os seus fones de ouvido, seria longa a próxima hora e não estava afim de ouvir ninguém a irritando, guardaria tudo para o final do classificatório.

—  Caroline, você pode...

—  Não! —  respondeu de imediato —  Entre no seu carrinho de corrida e dê a sua volta rápida e não se aborreça, se hidrate também.

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