No alto céu,escuro como um buraco negro estava repleto de estrelas. Brilhantes e unicas . Umas piscavam , outras eram fixas,outras eram vermelhas , e algumas até andavam. Na verdade só havia uma que andava, e a palavra certa era "voava",que certamente era um avião.
Se pudesse contava cada uma delas, se pudesse ficava ali para sempre, ouvindo apenas a melodia do silêncio,mas aquilo ,era quase impossível. Eram 04:32 da madrugada , e Louis estava sentado no telhado marrom e robusto de sua casa,acompanhado de um caderno rabiscado,uma caneta falha,e uma caneca de café puro.Tomava lentamente, até a última gota do líquido preto e amargo , terminando e logo limpando a sua boca com o dorso de sua mão.
Louis tinha 17 anos ,e ja terá insônia,e demais problemas. Ele não era o tal adoleceste "problemático" que sai pixando por ai,xingando sua mãe e todos, e chamando o baixinho de "loser"* . Também não era o depressivo ,que não falava com ninguém , e odiava a vida. Com certeza não era normal,que haverá cada ideia que se passa em sua cabeça que qualquer um ficaria com um ponto de interrogação estampado em seu rosto , com testa franzida,ou qualquer expressão que deixe uma expressão facial enrugada que seria significado de "?"
Ele era meio termo,não dava trabalho,a não ser o surto diário de raiva,ele é impulsivo,mas a maior parte do tempo era de fato ,"agradável",para as pessoas. Lógico que ele tinha problemas,maioria com familiares,pricipalmente com sua mãe,que o estampava de defeitos da cabeça aos pés. O verdadeiro motivo de estar acordado no telhado de sua casa,tentando praticar a tal "paciência" que havia perdido em alguma época. O motivo principal para a briga de ambos ,ele e sua mãe , era sobre a faculdade.Um assunto importante ,mas bobo.Muito bobo.
Ela vive querendo mandar em seu filho,que em qualquer confusão o deixava com o seu maxilar doendo de tanto rangir os dentes,por tentar ficar quieto,certamente porque ficava com raiva das regras da casa. E uma delas era: "sua voz não e válida".
Outro motivo também,é porque ele se sentia solitário. Mas não solitário de ficar sozinho ,aliás ,adorava ficar só,fazendo suas próprias coisas que ama,como fotografia e diversas coisas. Mas o fato de não ter uma certa companhia ,não que precisasse de uma namorada,mas alguém. Alguém que consiga preencher o vazio dentro dele,ou apenas tapar o buraco por um tempo. Mas isso nao sigmifica que ele não tem amigos. Honestamente,ele só tem um amigo,que agora estará ocupado estudando para concursos de baboseira escolar, bolsas ,e faculdades.
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Ele olhava fixamente para as suas amigas,que realmente o preenchiam ,de algum jeito ,por pelo menos um minuto.As velhas Estrelas. Junto escutando o som da caneta batucando em seu caderno, e fazendo pequenos desenhos ao mesmo tempo. Deu um suspiro profundo e alto,após conferir o horário de seu celular. Eram 04:53 ,ainda dava tempo de entrar para dentro e dormir um pouco,até porque lembrará que ainda estava na escola. Com um revirar de olhos,pegou suas coisas que estavam espalhados pela telha se preparando para descer,quando é interrompido por um estrondo e um grito agudo feminino.
Louis virou a cabeça num estalo,quando viu uma garota bater com uma bicicleta em um carro estacionado,e descer ladeira a baixo do moinho ao lado. Em 5 segundos ele franziu a testa e pensou , se ja estava dormindo e tinha saido de seu corpo,ou,nos últimos 2 segundos,era apenas um sonho. Virou para o seu caderno encarando um desenho de um pequeno dragão com chapéu de cowboy,colorido de azul.
Ajuda-la ou não ajudá-la?ele nem ao menos a conhecia,e tentou colocar na cabeça que não iria.
Até falhar miseravelmente pensando se aquilo era um teste do universo para ver se era realmente bom de coração. Ele não ligava para esses tipos de coisa ,mas era cada uma que aparecia que não duvidava se ia voltar para ele.Pulou rapidamente do telhado em cima da tampa de lixo ao lado da cerca da casa,e correu atraveçando a rua,para o outro lado da calçada. De certa forma encontrou uma bicicleta azul ,com alguns pequenos desenhos jogada no chão,escancrada.
Pensou uma possibilidade de que essa garota, era na verdade uma criança?
Desceu o moinho correndo,tentando manter o equilíbrio para não rolar à baixo também,até avistar a menina,que de fato não era uma criança, com a mão na cabeça e sua testa franzida.
Louis pensou que talvez bateu a cabeça,e também a chamará de burra,ela não sabe oque é o tal do "breque"*?que tem no guidão? Aquilo serve para evitar situações assim!-
Louis aproximava lentamente da garota,que estava usando um moletom vermelho ,calça preta,e chinelas brancas.Tentou não se aproximar muito pois não sabia qual seria a sua reação- Você .... Está bem? - disse lentamente
- hurum...
- "hurum" não é uma afirmação - a mesma tentava levantar,ela estava tonta
- Espere...calma! - disse ajudando a garota de levantar até ela empurrar ele
- Eu estou bem!.. Obrigada - disse ela olhando fixamente,e o moreno engoliu seco
- Da onde você veio? - disse acenando para o mesmo
- Do telhado - ela franziu o cenho como se não tivesse entendido
- Do telhado da minha casa - ela levantou as sobrancelhas em satisfação , e o moreno pressionou os lábios,dando um leve sorriso
Ela tirou um elástico preto de seu pulso e começou a arrumar seu longo cabelo castanho escuro,quase preto,ondulado.
- Oque estava fazendo num telhado? - disse ela
- Descansando
- Descansando?
- Não,caçando borboletas - suspiro - Como eu disse , descansando.
Ela arquiou a sobrancelha
- Precisava ser grosso?
- Eu não fui grosso- Vai me dizer que você foi realista?
- Também não - ela deu um riso nasal
- Eu fui irônico. Não sabe oque é ironia?
- Lógico que eu sei
- Se soubesse não teria me insultado - ele cruzou os braços e sorriu pequeno
- Eu pensei...que estava planejando se suicidar
- Pra quê eu me suicidaria?
- talvez seja depressivo?
- Você nem me conhece- Verdade -ela sorri
Ela encara ele com a testa franzida e suas orbes escuras ,e elas eram bonitos,pensava ele.
Ela suspirou após um tempo,e se ajeitou com suas mãos medianas de cor de avelã,tirando um pouco de terra e pedacinhos de capim grudados em suas roupas.- ...Obrigada
- Achei que nunca ia me agradecer - disse ele incrédulo -Já estava tendo uma má primeira impressão de você - saindo do campo de visão dela ,com as mãos no bolso,enquanto de costas, o olhar incrédulo dela queimava sobre sua nuca.
- Ok! - berrou ela - senhor...? - cerrou os olhos.
- Louis , Louis Green - estendeu a mão para um aperto de mão.
- Agnes Hill ,senhor Louis Green,você é um idiota! - disse ela com um sorriso arrogante,dando um aperto forte contra sua mão.
- E a senhorita ingrata - disso retribuindo o sorriso
-Eii!,mas eu agradeci! - disse ela colocando as mãos na cintura, indnigada por conta do insulto.
- Eu eu te salvei! - digo saindo- E aliás, cuida viu!e use o breque da bike,ele serve para parar ,evita situações de que certas pessoas rolem abaixo de moinhos - ele se vira e da um sorriso largo e sarcástico , vendo ela rir.
- Okay, até nunca mais ver! - ela disse mostrando o dedo do médio sorrindo inocentemente- Wow,isso é baixaria! - digo apontando para ela,e a garota caindo nas propias risadas, indo em direçao oposta que a minha.
- ok ok... Até
- Tchau
Louis deu uma leve risada em reação da situação que presenciará,uma situação completamente estranha,a poucos minutos,com uma garota estranha que precisa aprender corretamente a andar de bicicleta. Pensou ele girando a maçaneta da porta de sua casa ,a adentrando oronro apra preparar o seu café,balançando a cabeça desacreditado.
= Notas finais;
Oie,tudo bem com vocês?
Eu estou escrevendo essa história,minha primeira fic na verdade
Vou me dedicar bastante,e um romace,vao ser loooongoo rs,mas cai focar na construçao do casal.
Bom,espeto que gostem <3
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𝐓𝐇𝐄 𝐋𝐈𝐓𝐓𝐋𝐄 𝐃𝐄𝐓𝐀𝐈𝐋𝐒 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐍𝐎 𝐎𝐍𝐄 𝐒𝐄𝐄𝐒.
Romance──────────────────────── Louis Green é um garoto de 17 anos com problemas e traumas psicológicos, também dificuldade de relacionar-se e fazer amizades com pessoas de sua idade. O seu amor por fotografia é a única coisa que o mantém entretido...