Octo

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Jaehyun já morava na casa dos Seo havia quase uns seis meses, ele já tinha se encaixado na rotina, o ciclo de amizade dele e de Johnny haviam se encaixado também, Donghyuck não dormia sem ganhar beijinho de boa noite de Yoonoh, que por sua vez morria de amores toda vez que a criança o pedia para colocá-lo na cama. As vezes ele e Youngho davam algumas escapadas da rotina e saiam andando por ai da mesma forma que faziam quando eram jovens sem nenhuma responsabilidade. Nunca houve um pedido de namoro explícito, mas eles era sim, namorados, que moravam juntos, criavam uma criança e tinham uma rotina própria. 

[...] 

— Meu amor eu juro que vai ser rápido, essa semana vai passar em um piscar de olhos, você pode aproveitar esse tempinho com seu pai — Jaehyun tinha sido convidado por Taeil para viajarem para o Japão por causa de uma exposição de fotografia do mais velho, e em algumas fotos o Jung era o modelo, então ele não pode negar esse pedido. 

— Mas quem vai me dar beijinho para eu dormir, eu não gosto do beijinho do papai — o baixinho segredou um pouco alto, o que fez Johnny o encaram com uma falsa expressão ofensa. 

— Eu posso te ligar toda noite Hyuck, mas você tem que me prometer que vai se divertir nesse tempo que eu não vou estar em casa — Jaehyun sentia as pernas dormente depois de tanto tempo agachado para tentar convencer o pequeno sobre a viagem repentina. 

A verdade era que Donghyuck tinha se apegado ao Jung de uma forma muito linda e Johnny sorria todas as vezes que conversava a sós com o filho, e o mesmo citava Jaehyun como seu pai, todos ali sabiam a forma paternal que a criança enxergava o coreano, menos o próprio, por mais que o pequeno Seo nunca tenha chamado Jaehyun de pai se dirigindo a ele mesmo, todos os outros amigos do casal já haviam escutado a criança chamar Jaehyun assim em algum momento. E quem mais ansiava por esse momento era Youngho, ele não saberia se choraria ou riria quando o Jung ouvisse a palavra saindo dos lábios de Donghyuck, e sabia que na hora Jaehyun se fingiria de forte e agiria naturalmente, mas depois choraria falando que ele tinha muito orgulho de ser pai de uma criança tão especial. 

[...] 

Por mais que a viagem estivesse sendo incrível para Jaehyun que acompanhava o amigo, por quem tinha muito orgulho e carinho, Jaehyun sentia muita falta de casa, sentia falta do namorado e sentia falta de sua criança, depois que se mudou, nunca tinha ficado tanto tempo sem estar com Donghyuck e mesmo eles se falando todo dia a noite, na hora do beijinho de boa noite de Hyuck, Yoonoh não sentia a mesma coisa, a verdade era que tinha se apegado a criança de um jeito incrível, Donghyuck o cativava e eleo tinha como filho, mas ainda se sentia inseguro com essa questão. 

O Jung finalmente estava voltando para casa, com presentes como prometeu para Donghyuck, os Seo e Yuta os buscariam no aeroporto, e Taeil era o mais ansioso entre os dois, estava morrendo de saudade do japonês e como teve um tempo durante a semana em Tokyo, tinha ido até Osaka visitar os sogros, que o abraçaram como um filho, eles fizeram aquelas ligações por chamada com Yuta que quase chorou quando viu as três pessoas mais importantes da sua vida pela tela do computador. Quando os dois se viram no aeroporto começaram a correr como se estivessem a meses sem se ver, em segredo Johnny e Jaehyun admiravam a relação que o casal tinha e desejavam ser assim. 

Assim que viu Donghyuck, Yoonoh largou todas as bagagens no chão para se agachar para receber a criança que vinha correndo em sua direção, com um abraço bem apertado. E enquanto o pequeno estava cumprimentando o tio "Dal" - apelido de Taeil - Jaehyun aproveitar para beijar Johnny para matar pelo menos um pouco da saudade que sentiu do mais velho nessa semana infinita que passou longe, mas logo tiveram que se separar pois Yuta reclamava que aquela cena era um atentado ao pudor, como se não tivesse feito a mesma coisa com o, agora marido, instantes atrás. 

O amor é uma droga! [JohnJae]Onde histórias criam vida. Descubra agora