Effy e Aidan se conhecem em um grupo de terapia para viciados em sexo, e apesar da relação complicada e temperamental, descobrem mais do que o prazer um no outro.
• Espero que gostem da fanfic
• Essa fanfic não é de minha autoria, é apenas uma adapt...
"Olho profundamente nos seus olhos. Eu toco você cada vez mais, quando você vai embora, imploro para você não ir. Chamo seu nome várias vezes seguidas. E tão engraçado tentar explicar como estou me sentindo, a culpa é do meu orgulho. Yeah, eu ainda não entendo. Como seu amor pode fazer o que ninguém mais pode"
- Crazy in Love - Beyoncé (50 Shares of Grey Soundtrack)
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Effy.
O Gallagher estava ali, parado na minha frente e me encarava enquanto eu me segurava para não chorar ou ter um ataque nervoso. Meu olhar estava fixo no chão, não queria me atrever a olhar para ele e me perder no verde de seus olhos.
O olhar dele é como uma lâmina afiada, se eu o encarar, seu olhar me atinge e mata.
Conseguia escutá-lo me chamando, mas sentia que estava tudo girando e não sabia distinguir a realidade da minha imaginação, e mesmo que ele estivesse a me chamar o melhor nesse momento é fingir que não estou escutando, fingir que ele não está aqui, tentar imaginar que Aidan Gallagher não exista.
"Elizabeth!" Os braços dele estão no meu ombro me chacoalhando, despertando-me do meu transe
Tento me livrar e sair de perto dele, mas Aidan tem a vantagem de ser bem forte do que eu. Fico presa a ele e mal consigo movimentar meus braços, onde ele está apertando
"Me solta Gallagher, agora!" Ordeno, mas minha voz acaba saindo rouca e o garoto ri, debochando.
"Pare de gracinha, me soltal" Desta vez consigo berrar e ele finalmente me solta, mas acabo continuando ali para, o encarando.
"O que foi? O que houve naquela sala? Qual o seu problema, Effy?" Aidan questiona-me, rude.
"Meu problema? Vai me dizer que não percebeu o que aconteceu ali? Eu tive uma fantasica sexual com você !" Grito, deixando trasparecer toda a minha raiva, raiva dele, raiva de mim mesma por imaginá-lo.
"Você é o meu problema, Gallagher!"
Aidan morde os lábios de nervoso.
Ele me agarra pelo braço e me puxa para algum lugar, mexo e começo a espernear para que me solte, mas o garoto tapa minha boca com a mão livre e me faz andar no mesmo ritmo acelerado dele.
Não tenho ideia de quanto andamos ou para que parte do centro cultural ele está me levando, ou melhor, me puxando.
Quando por fim paramos, reparo que ele me trouxe para um banheiro. Não tenho ideia se estamos no feminino ou no masculino, o lugar está escuro e a única coisa que enxergo é a face de Aidan bem próxima do meu rosto.
Sua respiração ofegante pode ser sentida sobre mim, o silêncio é tão intenso que é possível ouvir os batimentos cardíacos dele.
"O que você quer? Por que me trouxe aqui?" Pergunto e ele pede para eu falar mais baixo antes de responder.
