Effy e Aidan se conhecem em um grupo de terapia para viciados em sexo, e apesar da relação complicada e temperamental, descobrem mais do que o prazer um no outro.
• Espero que gostem da fanfic
• Essa fanfic não é de minha autoria, é apenas uma adapt...
Como a traça atraída pela chama. Você me atraiu, não conseguia perceber a dor. Seu coração amargo, frio ao toque. Agora, vou colher o que plantei. Estou aqui sozinho revivendo meus problemas.
Stitches - Shawn Mendes
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Effy.
O silêncio permaneceu no carro por todo o caminho até por fim chegarmos na casa da família de Aidan, e mesmo que tivessem se passado somente vinte minutos desde que saímos da minha casa, eu sentia como se estivesse presa em no tempo, cada minuto era como uma hora inteira, cada suspiro dele atingia-me como um soco no estômago e até mesmo a falta de seus olhares era capaz de me machucar de uma forma que eu jamais poderia me imaginar ferir. Porém foram aqueles míseros vinte minutos necessários para que a minha ficha caisse.
Eu estou sozinha, não existe mais ninguém capaz de me apoiar.
Antes eu apenas tinha a minha mãe e meu irmão, mas ambos afastaram-se por completo de mim, acho difícil o Diego voltar a falar comigo depois de eu ter descoberto sobre a sua sexualidade. Meu único amigo não quer falar comigo, tudo graças ao Gallagher, o qual não faz questão alguma de dirigir às palavras para mim.
Eu tinha poucas pessoas na minha vida, e agora não possuo nem mais a mim mesma.
Assim que Aidan estacionou o carro na vaga de sempre saiu em disparada para dentro da casa, me deixando sozinha na garagem. Já eu não tinha forças suficientes para sair do veículo e encarar o garoto, por um segundo senti vontade de desaparecer do mundo por alguns dias e voltar somente quando estiver certa que nada nem ninguém irá me julgar.
Não faço a menor ideia de quanto tempo se passou, somente sai do seu carro para tentar afastar as lágrimas e desembaçar a minha visão, e por mais que eu me esforçasse, não conseguia não chorar, afinal eu tinha muitos motivos para isso.
Entrei na mansão pela porta da frente, e mais uma vez me deparo com um silêncio infernal, o carro de Aidan era o único na garagem, supondo que todos tenham saído. São quase meio-dia, normalmente a este horário eu estaria morrendo de fome, mas sinto meu estômago revirar só de pensar em comer alguma coisa.
Escuto alguns barulhos vindos da cozinha e sigo até a mesma, onde encontro o rapaz a vasculhar os armários com desespero e colocando diversas coisas sobre a bancada de mármore da grande cozinha.
Assim que percebe a minha presença Aidan volta a travar o maxilar, e mais uma vez eu não hesito em deixar as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.
"Está doendo?" Por fim escutei a voz dele, quando já estava preste a sair correndo para não soluçar na sua frente.
"O seu rosto ainda dói? Sua bochecha está vermelha."
"Não, não está doendo." Minto, além da ardência na minha bochecha sinto como se todo o meu corpo estivesse doendo, fraco.
