Effy e Aidan se conhecem em um grupo de terapia para viciados em sexo, e apesar da relação complicada e temperamental, descobrem mais do que o prazer um no outro.
• Espero que gostem da fanfic
• Essa fanfic não é de minha autoria, é apenas uma adapt...
"E se eu pudesse somente tirar o seu fôlego Eu não ligo se não tem muito o que dizer Às vezes o silêncio guia sua mente E te move para um lugar tão distante Os arrepios começam a chegar O momento em que minhas mãos encontram sua cintura E então eu vejo seu rosto Coloco meu dedo em sua língua Porque você ama o gosto".
Sweater Weather - The Neighbourhood
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Effey
"Elizabeth? Por que me ligou?" Aidan perguntava do outro lado da linha, eu me sentia paralisada, de repente fiquei sem ter o que dizer.
Nem sequer me lembro os motivos de eu ter ligado para ele.
"Alguma dúvida sobre as suas recomendações?".
"Não." Engoli seco, aflita com a reação dele.
"Nem sei por que te liguei." Admiti rapidamente antes que ele respondesse.
"Não sabe por que me ligou?" Ele questiona e ri debochando.
"Estava se sentido sozinha, Effy?" pergunta ironicamente, com um tom mais infantil.
Reviro os meus olhos e suspiro, a incrível vontade de desligar ocupa-me do nada.
"Não me chame de Effy, Gallagher." Resmunguei.
"Se não quer que eu te chame de Effy não me chame de Gallagher." Ele rebate.
"Agora fala logo o verdadeiro motivo da sua ligação." Aidan diz rude.
Consigo ouvir o som de alguém teclando freneticamente, acompanhado do som de telefones e algumas vozes ao fundo.
"Onde você está?" Minha curiosidade pergunta.
"Não tente mudar de assunto." diz, "Me fale o por quê de você ter me ligado que eu te digo onde eu estou." Ele sugere e eu bufo, mas acabo por aceitar o que ele sugeriu.
"Tudo bem. Eu cheguei em casa faz mais ou menos uma hora, o Finn concordou em me trazer. Mas assim que eu entrei minha família estava na sala, todos preocupados comigo. Minha mãe começou a berra comigo e no começo eu só fiquei quieta e ouvi, mas quando minha tia e meu irmão se envolveram na minha defesa eu decidi discutir com a minha mãe também." Suspirei antes de continuar a falar.
"Enfim, ela me chamou de vadia indiretamente e por fim me deu um tapa com força no meu rosto." Aidan demora a me responder e fica em silêncio, como se estivesse a pensar, continua escutando o som dos telefones e computadores do outro lado da linha, me perguntando mais uma vez onde ele está.
"Ela te bateu?" A voz falhada dele soa novamente depois de alguns minutos. Murmurei afirmando e posso jurar que fui capaz de escutar um suspiro nervoso vindo dele.
"Mas... sua mãe alguma vez já tinha te batido?"
"Nunca." Sussurrei. "Ela nunca encostou um dedo em mim. Não entendo por que ela ficou com tanta raiva à ponto de me estapear." Comento e mal consigo acreditar que estou desabafando com ele.
