48. Nosso pequeno segredo

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"Sua pele... Oh, sim, sua pele e ossos, transformaram-se em algo bonito. Você sabe? Eu atravessei o oceano, eu superei barreiras por você... – Yellow, versão Orange Stick."

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– Por isso eu falei que podemos fingir

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– Por isso eu falei que podemos fingir. – Jason pareceu inalar o perfume em meus cabelos, o que automaticamente me fez sentir o farfalhar das asas de várias borboletas em minha barriga – Você me prometeu uma dança, mas como eu não vou a bailes, quero agora. Quero a sua primeira dança, Lizzie.

– Tudo bem. – senti minhas bochechas esquentarem, assim que seus olhos caramelados mergulharam nos meus.

– Então vem comigo... – ele deu um passo para trás, me puxando junto.

Em seguida, nos viramos em direção ao galpão onde haviam algumas pessoas amontoadas na porta, e Jason rapidamente me agarrou pelos quadris, me arrastando para a sua frente. Sorri leve ao olhá-lo por cima do ombro, pousando as minhas mãos sobre as suas antes de voltar a minha atenção para o caminho que seguíamos. Nem preciso dizer que não tivemos que aguardar na fila como os demais, pois o segurança liberou a nossa entrada quase imediatamente, após cumprimentar o temido "Sr. McClain", um tanto nervoso.

Confesso que, apesar de saber que o Jason levava uma vida muito perigosa, era mesmo excitante estar com ele e talvez ser a única pessoa ali que não se aterrorizava com a sua presença. Ao adentrarmos o galpão, olhei em volta a fim de me atentar aos detalhes daquele lugar, o que era quase impossível com a luz baixa e os refletores azuis que giravam no teto, isso sem contar a quantidade de pessoas na pista de dança mais abaixo. Não demorou, até que senti as mãos grandes do Jason apertarem mais firme os meus quadris, colando o meu corpo ao seu.

Diferente dos outros, ao invés de descermos, ele me conduziu para as escadas que davam acesso a um tipo de área vip na parte superior. Por sorte, lá em cima estava bem mais vago. Tinham algumas poucas mesas quase vazias, e uns quatro ou cinco casais que dançavam praticamente colados na grade. Ri fraco, sacudindo a cabeça para os lados ao me dar conta de que aquilo era um tipo de boate clandestina. Estaríamos muito ferrados se a polícia resolvesse aparecer hoje.

O Doce Erro de Amar Você (Livro 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora