Lizzie Andrews, uma garota americana de dezessete anos que, após se mudar para o sul da Califórnia com os seus pais, Elisa e Louis, se vê completamente enlaçada pelos encantos apaixonantes dos irmãos Davis. Ambos com personalidades fortes, porém, di...
"Escuridão e poeira, sombras silenciosas estão dançando agora, pedindo minha mão. Eu estou aguentando bem. Eu estou tentando dar sentido a tudo isso. Tentando entender... – Overcome, Skott."
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Alcancei a toalha, após terminar de lavar o meu rosto na pia, e já o secava quando duas mãos grandes me agarraram firme pelos quadris. Sorri largo ao sentir o quão quente a sua pele estava, no segundo em que o seu peitoral se colou as minhas costas, e não tardou até que os seus lábios macios tocassem o meu pescoço em beijos deliciosamente molhados. Jordan estava impossível essa manhã.
Como resposta às suas carícias, fechei os meus olhos, soltando a toalha e pousando as minhas mãos sobre o balcão da pia, enquanto empinava o meu traseiro em direção ao seu quadril. Não demorou nada até que ele começou a se esfregar ali atrás, me fazendo sentir o enorme volume em sua cueca. Suspirei pesado, quando o seu corpo se empurrou contra o meu, e passei a rebolar cada vez mais forte em sua ereção, a fim de provocá-lo ainda mais.
– Você é uma filha da puta tão gostosa, Lizzie! – aquela voz rouca e pesada me fez arrepiar da cabeça aos pés.
Em seguida, sua destra deslizou pela minha barriga e seios até alcançar o meu pescoço, o qual apertou sutilmente enquanto mordiscava o lóbulo da minha orelha. Contudo, o sorriso malicioso em meus lábios se desfez gradualmente ao abrir os meus olhos, pois no reflexo do espelho a nossa frente, não foi o Jordan quem eu vi atrás de mim...
...
Me sentei rápido na cama, ao me acordar completamente suada e com a respiração pesada. Droga! Eu estava excitada? Apertei o meu cobertor contra o corpo, antes de conferir se usava roupas, por sorte estava com o mesmo pijama que vesti ao chegar pela madrugada. Menos mal, aquilo não passou de um sonho. Um sonho muito estranho por sinal. Qual era o meu problema? Imaginar o Jason me tocando daquele jeito de novo, isso... Não fazia o menor sentido.
– Que droga, Lizzie! – me auto repreendi, um tanto irritada comigo mesma.
Sacudi a minha cabeça para os lados, e permaneci ali em silêncio por mais alguns minutos, até finalmente conseguir me acalmar. Então, soltei as cobertas, e me levantei da cama abraçando um dos meus braços. Olhei em volta, sentindo um vazio estúpido crescer em meu peito, à medida que a culpa recaía sobre os meus ombros. Aquele sentimento ruim não se devia somente ao sonho, mas também por toda a noite passada, sobre a qual eu teria que mentir para o Jordan.
