Lizzie Andrews, uma garota americana de dezessete anos que, após se mudar para o sul da Califórnia com os seus pais, Elisa e Louis, se vê completamente enlaçada pelos encantos apaixonantes dos irmãos Davis. Ambos com personalidades fortes, porém, di...
As tempestades estão devastando o mar ondulante, e na estrada do arrependimento, embora os ventos de mudança estejam soprando selvagens e livres... Eu poderia te fazer feliz, realizar seus sonhos... Vou até os confins da Terra por você, para fazer você sentir o meu amor... – Make You Feel My Love."
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JORDAN
Acordei ofegante, estava suado, e dei por conta que a TV ainda estava ligada, devo ter dormido no meio do filme. Susana estava dormindo na poltrona bem ao meu lado, ela quem ficaria comigo essa noite no hospital, já que Lizzie tinha ido ao jogo. Juntei um pouco de ar em meus pulmões e devagar consegui me sentar na cama.
Então, um raio iluminou o céu inteiro pela janela, e percebi que a chuva caía forte lá fora. Os ventos arrastavam assobios altos, enquanto respingavam gotas de chuva para dentro do quarto pela pequena fresta aberta da janela, agitando e molhando as cortinas. Tive uma sensação ruim, provavelmente devido ao pesadelo que me despertou, do qual eu já não conseguia mais lembrar agora.
Com dificuldade, me levantei da cama, caminhando devagarinho até a janela, tratando logo de fechá-la, mas não antes de observar a rua lá fora, tranquila e deserta. Puxei as cortinas, e aproveitei o caminho de volta para desligar a TV. O relógio indicava que já era hora de tomar meus remédios. Segui até a pequena mesinha e servi um pouco de água em um copo.
Na cesta onde estavam as cartelas também havia um bilhetinho da Lizzie, o que me fez sorrir ao ler "Não se esqueça dos remédios. Eu te amo!". Queria ligar para ela antes de dormir, afinal, a essa altura o jogo já tinha acabado, eu precisava ouvir a voz dela, e talvez saber o placar, esperava mesmo que os caras tivessem ganho a partida, com duas derrotas seguidas, estaríamos fora das interestaduais, o que não era nada bom.
Ouvi o meu celular vibrar, e me apressei a terminar de tomar os meus remédios, devia ser a Lizzie, só de pensar nisso um sorriso largo se formou involuntariamente em meus lábios. Segui até a cama, onde estava meu celular, mas para a minha surpresa e total estranhice, no identificador constava "Tayler". Arqueei as sobrancelhas um tanto confuso, por que diabos ele me ligaria tão tarde? Bom, resolvi atender logo.
