Capítulo III - Final

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Notas iniciais: Gente, ainda bem  que eu consegui terminar essa história. Achei que nunca conseguiria. Travei demais.

Mas eu estou super, mega satisfeita com o resultado. Eu trouxe exatamente o que eu queria trazer. Conflito e muito amor baseado na vida real. Então, aqui eu mostro a finalização da história de "Demore-se", e espero que vocês gostem.
Algumas frases podem trazer desconforto, qualquer coisa, podem falar comigo.
Boa leitura.

***

"Passageiros de embarque com destino à Nova Iorque, por favor, dirijam-se à Plataforma 9."

A voz soou pelo alto-falante do aeroporto.

— Pegou tudo, Sarada? – Sasuke questiona caminhando até a plataforma indicada.

— Uhum. – Resmungou a menina.

— Vai ler algum livro durante o vôo?

— Provavelmente, dad.

— Se eu te mandar alguma mensagem, me responda, ok? Não custa nada deixar seu velho homem saber o que está rolando.

— Certo!

— Não esqueceu seu projeto de ciência, não é?

— Acho que peguei... Deve estar na mochila. – Responde sorrindo para o pai.

— O projeto ficou ótimo. De verdade.

— Valeu!

— O que vai fazer quando chegar em Nova Iorque? – Questiona se aproximando da fila para embarque.

— Não sei. – Responde meio distraída.

— Nossa! Eu adoro nossa comunicação. Suas respostas são tão... – Hesita e desiste de concluir. – Enfim, continue participando do time de futebol, ok? Você é boa nisso.

— Não sei, dad.

— Como não? Eu devo ir para lá em setembro, ok? Quero vê-la em ação. – Ele diz tomando um lugar à fila junto com a filha. A fila andava devagar e isso lhes davam mais um tempo para conversar.

— Eu nem treinei nessas férias porque passei contigo.

— Ah, mas explique para seu técnico, a situação... "Meu pai mora na Europa e eu queria estar com ele." Fale isso. Coloque a culpa em mim, mas não deixe de tentar.

— Ok.

— Está ansiosa para voltar para Nova Iorque? Rever sua mãe?

— Sim. E todos os meus amigos.

— Hm... Você pegou o passaporte? Cartão de embarque, tudo? – Sasuke se preocupa.

— Tudo em mãos.

— Está tranquila para a viagem?

Dad, eu já fiz isso antes... Por favor, pare!

— Ok, ok! Não está mais aqui quem falou... – A fila anda um pouco. – Parece que agora é a hora. Me dê um abraço, filha. Venha cá! – Pede abrindo os dois braços e a menina não hesita abraçando forte o seu pai. – Eu farei o melhor para ir te ver nos jogos, ok? – Confessa, ainda, abraçado com a menor.

— Sabe, eu não me preocuparia tanto. – Diz com a voz um pouco abafada por estar com a cabeça enterrada no peito do mais velho.

— Por que está dizendo isso, Sarada? – Mostra confusão, se afastando do abraço pousando uma das mãos no ombro da filha e se ajoelhando à altura dela.

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