Forgiveness (Parte 1) - Agatha Volkomenn

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S/n acorda suando, chorando e com a respiração descompassada. "Mais um pesadelo" pensa a garota. Ela pega seu celular e olha o horário. 3:44. A garota já estava cansada de acordar de madrugada com o mesmo maldito pesadelo. "Sorte que eu não preciso mais me preocupar de ir para a faculdade com cara de acabada" pensou novamente. S/n acabou de se formarem Perícia Criminal surpreendentemente com apenas 19 anos.

tentava não pensar novamente no seu tão familiar pesadelo, mas era quase que uma missão impossível. Ela se acha sádica, pois sua mente sempre gostava de se torturar com estas lembranças dolorosas.

"S/n estava na biblioteca de seu antigo colégio, a Escola Nostradamus, era para ser só uma tarde normal, onde você ficava de bobeira com a sua namorada, que trabalhava no local. Naquele dia ela estava contando para S/n sobre uma passagem secreta que achou na biblioteca e um livro com alguns rituais, que S/n não entendia nada. Então só ficava enchendo sua namorada de beijos quando não tinha ninguém olhando. S/n sabia que a menina não gostava de demonstrações de afeto em público, mas se soubesse que seria a última, ela teria aproveitado mais. As duas garotas estavam na passagem secreta que Agatha descobriu e estava mostrando para S/n, quando três garotos apareceram na porta. Dois a menina não sabia quem eram, só tinha visto no pátio do colégio ou coisa do tipo, mas o terceiro S/n conseguiu o reconhecer na hora, ainda mais que ele segurava uma câmera muito familiar para S/n. Era Matheus, seu melhor amigo, os dois gostavam muito de química, então a amizade deles foi tão natural que a menina até estranhou, pois a mesma não era muito sociável. Seu melhor amigo se aproximou com uma feição preocupada, quando um dos garotos falou:

- Você pode nos dar licença, queremos falar com a Agatha. – falou direcionado para S/n.

A menina logo percebeu que algo não estava certo, geralmente ninguém falava com Agatha se não fosse para fazer alguma de piadinha sobre a mão dela. Então ela olhou para a namorada e depois para o melhor amigo, com uma feição de dúvida que só os dois saberia decifrar. A garota estava meio que perguntando "Está tudo bem?". O que foi respondido por um pequeno aceno afirmativo vindo dos dois.

- OK. Vou esperar vocês na entrada da biblioteca. Qualquer coisa me chamem. – disse S/n. E logo saiu de lá.

15 minutos se passaram e nada dos adolescentes aparecerem, S/n mal conseguia ouvir um ruído naquela biblioteca, o que a deixou mais apreensiva. Ela decidiu voltar para o local onde deixou sua namorada e seu melhor amigo, junto com os dois garotos, para ver se estava tudo bem. No meio do caminho ela ouviu um grito, o grito de Agatha, a menina conseguia distinguir de longe o grito da amada. S/n começou a correr para o local do grito, para acudir sua namorada, mas quando chegou lá só conseguiu ver um dos garotos desconhecidos, com sangue nas mão e s outros dois garotos estavam paralisados e pálidos. Foi quando viu o corpo morto de sua amada se transformando em algo deformado e monstruoso. Naquele momento S/n pensou em como o lindo corpo e perfeito rosto angelical de sua namorada se transformou em algo monstruoso e repugnante, se a menina tivesse mais tempo de analisar a imagem em sua frente, possivelmente teria ânsia de vômito, pois aquilo na sua frente não parecia mais a sua amada, só parecia um corpo em decomposição com cabelo, bastante cabelo. S/n não saberia dizer como mas a pele de Agatha estava podre, parecia que estava em decomposição a dias, o cheiro também era péssimo, e não que ela havia morrido a segundos atrás.

S/n estava prestes a começar a chorar, pensando que o amor da sua vida havia acabado de morrer na sua frente. Mas a menina não teve tempo disto, logo sentiu uma mão puxando seu braço para longe da criatura monstruosa que um dia foi sua linda amada, só depois percebeu que era Matheus, e quando viu já estava correndo por uns 10 minutos junto com Matheus em direção a casa do mesmo, eles já estavam bastante longe da escola, quando desmaiou e nunca mais ouviu falar de Agatha ou Gabriel, que mais tarde descobriu ser o nome do garoto que matou sua namorada."

ORDEM PARANORMAL - ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora