Quando uma série de assassinatos começam a ocorrer no campus da Universidade de Virgínia, o agente do FBI Aaron Hotchner e sua equipe da UAC - Unidade de Análise Comportamental - são acionados para solucionar o caso.
Durante uma festa de iniciação...
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Universidade de Virginia, EUA.
O vento frio de Virginia bate em meu rosto, mas não me incomoda.
Na verdade, nada mais me incomoda.
Em um dia eu sou uma estudante normal de psicologia na Universidade de Virgínia e no outro sou a única testemunha de um assassinato.
Depois de alguns minutos de gritaria e desentendimentos no departamento de homicídios da cidade, Jasmine conseguiu convencer os agentes do FBI a me deixarem voltar para o campus da universidade.
Eu havia passado a noite inteira acordada e sentada naquela sala fria de vidro como uma prisioneira, não conseguia comer ou beber nada.
Estava em choque.
E ainda estou.
Jasmine trouxe-me para o nosso dormitório, porém, seu plano falhou por completo no momento em que atravessamos a porta e descobrimos que a partir daquele momento nossos dias não seriam mais os mesmos.
Éramos nós três e sempre foi assim.
Fomos companheiras em tudo, apresentações de trabalhos, palestras na universidade, nas festas e principalmente na vida.
Éramos um trio de ouro.
Olho para Jas com meus olhos ainda cheio de lágrimas, minhas mãos seguram a sua firmemente procurando um apoio.
- Eu quero tanto acreditar que isso tudo é um pesadelo. - Pressiono sua mão esquerda com força.
- Eu sinto muito por ter convencido você a ir nessa festa. Estou me sentindo tão culpada. - Jasmine diz enquanto passa seus braços sob o meu corpo e me aperta com força.
- Não foi culpa sua, Jas. Que droga! - Falo ao tentar limpar as lágrimas que insistem em cair dos meus olhos de forma involuntária.
- Eu quero que saiba que estou do seu lado para tudo. Agora você tem que dormir, você está horrível.
Ela senta na cama apoiando suas costas na cabeceira acolchoada e bate em seu colo indicando que eu deite ali.
- Obrigada por tudo, não sei o que seria de mim sem você. - Deito na cama e apoio a cabeça em seu colo sentindo-a fazer carinho leve no meu cabelo.
Acordo com barulhos e gritos agudos no corredor, minha visão ainda está turva, então levanto devagar.
Não há ninguém no quarto e isso me deixa mais assustada, sigo em direção a porta e a abro.
