Quando uma série de assassinatos começam a ocorrer no campus da Universidade de Virgínia, o agente do FBI Aaron Hotchner e sua equipe da UAC - Unidade de Análise Comportamental - são acionados para solucionar o caso.
Durante uma festa de iniciação...
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Charlottesville, Virginia
Depois do encontro com a mãe de Athena no hospital, recebi uma ligação de Hotch marcando uma reunião para o dia seguinte, deixei com que a Senhora Hills a levasse para casa quando Athena recebesse alta e me dirigi ao hotel para descansar.
A noite passou rápido e quando me dou conta já estou no escritório da delegacia de Virgínia.
— Estamos andando em círculos nesse caso, esse cara é muito bom. — Dereck argumenta jogando os papéis na mesa.
Os últimos dias vem sido intensos, o caso na Universidade de Virgínia parece não ter nenhum sentido e ao que tudo indica o suspeito vai voltar a atacar logo.
— Esse cara? Até agora a única certeza que temos é que há um serial killer a solta no campus da Universidade de Virgínia. — JJ rebate recolhendo os papéis jogados na mesa e entregando nas mãos de Dereck.
— As estatísticas indicam que apenas 1 a cada 6 serial killers são do gênero feminino, então provavelmente estamos procurando por um homem. — Respondo rapidamente em alto tom para que todos da sala possam me escutar.
— Precisamos voltar a cena do crime para conseguir criar um perfil e conversar novamente com a garota. — Hotch orienta a equipe e levanta da cadeira, analisando o quadro em sua frente.
O quadro continha todas as informações do caso para que possamos criar um perfil de forma rápida.
Fotos das cena dos crimes estão coladas do lado esquerdo e foto das vítimas estão posicionadas no lado direto, seguido por uma foto de Athena, a única testemunha.
— Reid! Reid! — Prentiss grita ao meu lado. — Você está escutando?
— Está perdido nessa cabeça de nerd, pretty boy. — Morgan brinca e joga uma bolinha de papel em mim.
Uma notificação surge no painel da televisão e o nome Penélope García aparece logo em seguida.
— A García está na chamada. — Rossi posiciona-se próximo a tela do notebook. — O que você tem de bom para nós, García?
— Olá, meus amores. Bom, tenho algumas informações para minha equipe favorita.
—
Rebeca Diaz era a filha mais nova do casal mexicano Alejandro e Rosa Diaz, a primeira geração de estadunidenses da família, as notas eram ótimas e tinha uma condição financeira estável. — García fala tudo rapidamente e com animação como sempre.
— Podemos considerar algum tipo de vingança, baby girl? — Morgan sugere.
— Olha, docinho, minha função não é fazer perfis de criminosos, mas como sou uma pessoa muito especial tentei encontrar algo em comum entre as vítimas e até agora nada.
