capítulo dois

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Serkan

Assim que contei a Engin que tinha conseguido alguém, ele me olhou com decepção, mas deixou de lado. Ele sabia que era o melhor, que era a única coisa a ser feita. Sem essa entrevista, estaríamos falidos.

Foi pensar nisso que me fez conseguir seguir em frente e ir até a porta. Quantas vidas dependiam de mim, do sucesso que eu conseguiria se fizesse isso. Magoar uma pessoa para salvar essas vidas é o que me fez continuar, embora eu me sentisse a pior pessoa do mundo ao fazer isso.

Me aproximei dela e antes de eu pigarrear, seu perfume me inebriou. Magoá-la será difícil, eu nunca vou conseguir esquecer seu cheiro.

— Eda Yildiz. — Eu disse com um sorriso de canto, completamente inebriado pela beleza dela quando ela se virou para mim.

— Serkan Bolat. — Então ela soltou um sorriso lindo, daqueles que derrubariam um batalhão de homens. Eu até mesmo cambaleei. — Podemos ir, já? — Ela juntou suas sobrancelhas dessa vez.

Deus, o que eu estava fazendo?

— Vamos, estou faminto também. — E eu ri indo abrir a porta para ela. — Você primeiro.

— Que cavalheiresco de sua parte. — Ela fez a imitação de uma mesura enquanto também ria.

Então eu segui até minha moto, achando que ela estava me seguindo, até que...

— Nossa, esse é o seu carro? — Ela parecia surpresa, olhando para uma lamborghini.

Eu olhei surpreso para ela de volta, então soltei uma gargalhada.

— Madame, eu não tenho carro. Apenas o Sirius aqui. — Falei dando um tapa na moto. — É um ótimo meio de locomoção.

Então eu vi ela meio desapontada, isso já ajudaria muito o meu plano, mas ela não desistiu e subiu na moto.

— Tudo bem, qual deles é o meu? — Ela falou apontando para os capacetes. — Meu cérebro é importante.

— O branco. Infelizmente, você vai ter que usar o capacete ridículo. — Usei um sorriso de canto ao falar isso.

Ela fingiu estar ofendida antes de dizer — Não vai ficar ridículo em mim.

— Ele fica ridículo em quase todo mundo. — Disse ao fixar meus olhos nela, mas ela estava certa, não fica ridículo nela.

— Então, como estou? — E ela fez uma leve cara de modelos de revistas e eu gargalhei de novo.

— Ridiculamente linda. — Soltei sem querer enquanto afivelava o capacete em sua cabeça e me sentava na moto. Ela se acomodou e me abraçou pela barriga. — Pronta para dar uma volta, Eda Yildiz?

— Hm... — Ela fingiu pensar. — Pronto para dar uma volta, Serkan Bolat?

E eu não pude evitar de sorrir com isso, ligando então a moto e a acelerando, entrando na pista.

...

O restaurante era de comida japonesa e um lugar bonito, eu realmente havia acertado dessa vez, foi proposital para agradá-la e eu nem sabia o porquê. Eda comia sushi enquanto eu a observava discretamente, saboreando meu sashimi, foi então que lembrei que eu tinha que perdê-la.

Vamos começar com isso, talvez... comer de boca aberta resolva. Peguei o próximo sashimi e comecei a comer de boca aberta, de uma maneira bem nojenta enquanto eu fingia não saber que ela estava me vendo, mas ela estava com uma cara tão enojada que eu quase engasguei sufocando uma risada.

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⏰ Última atualização: Mar 30, 2021 ⏰

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