Prólogo

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Era a bailarina e o militar. Assim como a bela e o monstro. Era ela a sensibilidade, ele a fortaleza. Ela queria que ele visse tudo com o coração, ele queria fazê-la entender que também é necessária a razão.

Estava escrito que se tinham de cruzar um com o outro, mas, ele não pertencia a um só lugar. O dever de um militar é proteger a sua nação para isso nunca lhe será concedido o direito a ficar num só local, ser militar é vaguear livre, por isso a ela não se pode amarrar. Ela sempre soube que não o podia impedir de continuar com o sonho dele. Ela não podia e não queria. Como poderia querer se para ela era o seu herói? E nisso se mantinha mais uma base, a admiração, como não amar quem se tanto admira.

Mas eles são intemporais, há amores e amores. Amor é algo que sentes não é algo que expliques, acontece. Podem não ser o grande amor da vida um do outro, mas esse amor tem de ser vivido porque ele tem sempre algo a ensinar. Eles vão ser sempre um do outro, independentemente do tempo, independentemente do espaço. Entre eles há uma ligação especial, uma ligação invisível. Eles sempre encontrarão o caminho um para o outro, longe ou perto, juntos ou separados. Vai sendo assim sempre desde que se conheceram, tão livres e tão unidos inexplicavelmente.

O que aprender? Que o amor não se prende, não se força, o amor é livre.

A Bailarina e o MilitarOnde histórias criam vida. Descubra agora