E vou estar com ela mais uma vez. Vou despedir-me dela. Não sei como, mas vou. O dever chama-me e não sei por quanto tempo estarei longe. Não tenho outro remédio, vou aproveitar cada um dos últimos minutinhos.
Sou egoísta ao ponto de ir fazer os possíveis e os impossíveis para que ela não se vá esquecer de mim. Que tipo de pessoa serei eu que não lhe dou nada do que ela quer e eu quero, mas, também não tenho forças para a deixar seguir o caminho dela com outro?
Dei-lhe tantos abraços que eu sei que ela adora, tantos beijos, tanto de mim.
Dizer-lhe que tinha de ir foi do mais difícil que há. Mas esta mulher sabe mexer comigo de uma maneira que nem sei se ela sabe que mexe, tão inocente que, quando me chamou e me voltei vi-a fazer o formato de um coração com os dedos, o meu coração iluminou-se e partiu-se ao mesmo tempo. Voltei para trás e dei-lhe um novo e último beijo e no vidro do carro dela desenhei um coração, o meu que aparentemente deixei com ela.
Por um tempo que eu nem sei, não vou poder vê-la, beija-la, abraça-la, senti-la, ficar com o perfume dela no meu corpo.
Aqui está uma das razões pela qual não me podia nem queria deixar envolver. Ou o tempo e a distância vão resolver ou, só nos vão deixar mais atormentados.
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A Bailarina e o Militar
RomantizmA bailarina e o militar é um romance como todos da atualidade, com uma particularidade, estes personagens sempre encontrarão o caminho um o para o outro, sempre serão um do outro. Assim que se conheceram foi criado um vínculo entre eles e, independe...