Capítulo 2

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   As águas do mar vinham e iam, agitadas ao balançar da grande embarcação, o sol que iluminava a tarde e refletia toda sua beleza sobre as águas, já não aparecia mais, as nuvens negras cobria todo o céu, o mar agitado mostrava o que aquela tripul...

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   As águas do mar vinham e iam, agitadas ao balançar da grande embarcação, o sol que iluminava a tarde e refletia toda sua beleza sobre as águas, já não aparecia mais, as nuvens negras cobria todo o céu, o mar agitado mostrava o que aquela tripulação poderia esperar. Alguns marujos corriam de um lado para o outro, tentavam manter o grande navio sempre para a mesma direção, com tudo aquele balanceio não os ajudava em nada, apenas dificultava a viajem.

   Seu destino: Suna. O reino de Konoha estava em guerra a mais de meia década,  Minato Namikaze tentaria um acordo, um tratado de paz. Casaria seu filho, seu único herdeiro com a herdeira de Suna. Ao inicio teve dificuldade em convencer seu progenitor a aceitar o acordo, caso ele recusasse, não o obrigaria — era um rei justo com seu papel como pai —, mas para sua sorte e felicidade, seu filho aceitou fazer parte daquele proposito, para que conseguissem a paz.

    Naruto Uzumaki Namikaze, único herdeiro do reino de Konoha, sucessor do trono Namikaze. Naruto era um príncipe desejado, não apenas por seu físico e beleza, mas também por seu histórico familiar e sua reputação. O Uzumaki era lindo, seu corpo mostrava o treinamento rígido que exerce diariamente, seus olhos deixava qualquer ser — tanto sobre a terra, quanto sobre ao mar — hipnotizado, com suas cores vibrantes, sua boca era bem desenhada, seus lábios eram carnudos, sem exageros, seus cabelos dourados brilhantes como o sol, mas além de toda a beleza do rapaz, ele descendia de uma linhagem pura, vinda de uma família nobre.

   Naruto estava na cabine onde repousava, ou pelo menos tentava, já que o balanço da embarcação o estava deixando com o estômago embrulhado. Ainda se mantinha deitado na cama pequena que tinha ali, tentando controlar a respiração para não por para fora todo o almoço. Abriu os olhos ao ouvir a porta ser aberta e a figura do homem que se parecia tanto consigo passar por ela, os olhos azuis do maior brilharam em preocupação ao olhar o filho que não se mexia muito. Sabia o quanto o mais novo odiava viagens a navio, mas esse era o único jeito de chegar a Suna.  Andou até o mais novo tirando seu braço que cobria os olhos, recebendo uma careta.

     –   Você está bem? - perguntou calmo ao mais novo. Naruto negou com a cabeça, não adiantaria mentir, seu pai sabia o quanto passava mal em viagens como essas.

     –   Meu estomago não 'tá legal. E esse balanço todo, não 'tá ajudando em nada. 

     –   Talvez queira ir ao convés. Está chovendo mais pode ficar e fazer companhia a sua mãe que não quer sair de lá, ela disse querer ficar de olho para que não saia nada de errado.

     –   Como ela vai administrar uma coisa que ela não tem conhecimento?!- fez careta ao se sentar na cama.

     –   Conhece aquela mulher, quando cisma de uma coisa não muda de idéia tão fácil. Vamos? Pode ficar em um canto com ela, ou tentar trazê-la 'pra dentro.

   Naruto concordou com a cabeça enquanto subia junto a seu pai ao convés, onde viu uma ruiva olhar com olhos arregalados aos marujos que tentavam sofridamente segurar uma das cordas ligadas as velas. Ela gritava o quanto aquilo era perigoso, e não se importava com a chuva que começava a molhar toda suas roupas ou seus cabelos.

Um Peixe Fora D'águaOnde histórias criam vida. Descubra agora