– Agora é só você evitar mexer muito o bracinho. - o moreno sorriu ao pequeno.
O menino piscava os olhinhos tentando conter as lágrimas, enquanto ele segurava com todo cuidado o bracinho enfaixado com gesso. Iruka sorriu carinhosamente para o pequenino. Tentando lhe passar segurança e confiança.
– Sabe… Eu tenho um afilhado que já usou um desses no braço, assim como você. - os olhos se abriram em curiosidade. O moreno continuou: – Então ele tomou muito cuidado, e logo estava melhor. Sabe o que ele fez também?
– O quê? - perguntou curioso.
– Ele deixou que seus amigos escrevessem uma mensagem para ele, aqui. - apontou para a casca grossa branca que contornava o braço do menino.
– Mas eu não sei escrever muito bem tio…
– Então eles podem desenhar.
O sorriso do homem que observava a interação do moreno e da criança, aumentava cada vez mais. Os olhos negros brilhavam, admirando à cena que desenvolvia à sua frente.
Quando Iruka se despediu da mãe e da criança, ele endireitou sua postura e ao se virar, sentiu suas bochechas esquentarem. Os olhos de Kakashi brilhavam, e ele tinha um sorriso nos lábios.
Hatake era um homem que atraía olhares por onde passava. E não era diferente, mesmo estando em um hospital, as mães e enfermeiras no local, soltava suspiros e suas bochechas cobravam cada vez que o albino cumprimentava, ou acenava.
Iruka caminhou em direção ao amado, enquanto seus olhos percorriam por seu corpo, o admirando, ele vestia uma camisa azul bebê, as mangas puxadas até os cotovelos. Uma calça jeans escuro, e tênis pretos. Seus cabelos como sempre estavam de um jeito rebelde.
– Oi.
– Oi. – Kakashi sorriu ainda mais. Se aproximou, sem se importar com as pessoas olhando, e selou seus lábios aos do moreno, um selinho apaixonado, mas rápido. – Tem um tempinho?
– O hospital hoje tá uma correria… dia de pediatra.
– Queria almoçar com você.
– Desculpa Kakashi, eu…
– Capitão Hatake… - a moça de cabelos castanhos curtos se aproximou sorrindo. – Veio trazer algum de seus soldados?
– Hoje não. Apenas tentando tirar o Iruka para almoçar.
– Oh… hoje o hospital está uma loucura…
– Foi o que eu disse… - ela continuou sem se importar com o que o moreno dizia.
– Mas… eu consigo segurar as pontas aqui. Se o Iruka quiser… pode almoçar no refeitório aqui no hospital mesmo.
– Eu agradeço. - ele sorriu, pegou a mão da mulher e selou. À mulher sentiu suas bochechas vermelhas.
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Um Peixe Fora D'água
FanfictionUm mundo onde os humanos achavam que sereias e tritões foram extintos, e não passavam de histórias contadas pelos avôs. Sasuke era um tritão muito teimoso, e sua teimosia o levou a curiosidade em saber mais sobre a raça humana. Em uma noite nada...