You made me again. Fly with me.

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Gostaria de agradecer a todos pela paciência. Quem me acompanha a alguns anos, já sabe que isso é essencial. Para os leitores que chegaram agora, espero que possamos passar uma longa temporada juntos. Afirmo que não sou uma das melhores escritoras, e com certeza tenho muito o que melhorar, mas se tem algo que eu amo fazer, é escrever. Faço com muito amor e devoção, apesar de que por alguns problemas pessoais, às vezes fico travada.
Espero que gostem do capítulo, e não se arrependam de ter acompanhado a história. Vejo vocês nas notas finais.
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1 semana depois

    Era mais uma noite comum em uma das boates que Jungkook administrava do lado sul da cidade de Seul. O velho Jeon observava o filho de longe, do último andar da boate, via o seu menino no mezanino ao lado de seu fiel escudeiro Jimin, o ajudava na missão de manter todas bem administradas e rentáveis. Quando ganhou esta (Golden Place), como sua primeira boate a ser administrada, seu pai não colocou muita esperanças que o jovem Jeon conseguiria, ainda que ele tivesse se formado com louvor em administração.

    Não que seu pai duvidasse da inteligência do filho, mas a realidade é que para o velho Jeon era díficil aceitar que o Jungkook era adulto, que bebia, que fazia qualquer coisa que adultos fizessem. Era díficil. Ás vezes sentia vontade de surtar por perceber que o único filho não era mais um bebê, mas um administrador com excelência, melhor que si mesmo; Mas havia algo em Jungkook faiz seu pai duvidar da capacidade de manter as coisas nos trilhos: sua paixão por Taehyung.

    Jungkook nunca precisou admitir em palavras, era tão perceptível quanto o fato de que ele era homem por ter um pênis, que ele era louco pelo filho do inimigo do lado norte. Bastou aprender andar e falar, que tudo que Jungkook fez por anos a fio foi falar de Kim Taehyung e o seguir por todos os cantos possíveis a cada reunião anual, e o seu pai sabia bem, que Jungkook saía da fronteira para espionar Taehyung vez ou outra, fosse na época da escola, ou faculdade, ou na última semana.
     O velho apenas fazia de conta que nada estava acontecendo, e rezava para todos os deuses que o filho nunca fosse pego, e bom, não o proibiria de nada, pois queria que Jungkook viesse até ele falar sobre seu amor platônico, e não colocá-lo contra a parede. A realidade, é que jamais proibiria Jungkook de ter qualquer coisa, ou fazer qualquer coisa. Simplesmente queria que seu filho tivesse o mundo. O maior problema é que Taehyung era uma pessoa, e tudo que o Jungkook mais queria, mesmo que nunca admitisse, ou melhor, que admitia, e dois segundos depois negava.

    Ao longo de todos os anos desde que conheceu Taehyung, nunca houve um único dia que Jungkook não falasse sobre Taehyung sentado à mesa de jantar, fosse para falar bem, ou mal. E quando falava mal, se levantava do nada, fingindo uma raiva inexistente, para sair dando passos pesados, tudo para evitar que as lágrimas caíssem na frente de seus genitores. Mas, como dizem, você pode mentir para todos, exceto para Deus e seus pais.

    Um outro fator que perturbava, e muito, a mente do velho Jeon, era o fato de Jungkook ter uma mente muita aberta, e não, não está relacionado ao fato do filho ser homossexual, algo que ele contou ao pai quando ainda era adolescente. O fator que perturbava o pai de Jungkook, era que o filho não aceitava apenas ter um cargo administrativo, se não pudesse “rebolar a raba” todas as noites. Sim, foi dessa forma que ele disse ao pai, e agora, o velho Jeon tinha que aguentar sócios, empregados, e frequentadores babando em cima do seu menino, o que era muito desconfortável, mas é como sua mulher sempre dizia: “aceita que ele é um adulto, e pare de drama”.

    Todos aqueles pensamentos passaram por sua mente em uma fração de segundos, enquanto assistia um de seus capangas enfiar a língua na boca de seu filhinho precioso, e passar as mãos pelo corpo dele como se fosse um objeto qualquer. 

Apaixonado por uma Rosa Branca | TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora