Cry with me

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Oi, gente! Voltei! Espero que gostem da atualização. Essa história terá três capítulos, e já está finalizada, só que estou revisando e acrescentando alguns detalhes. Quero que entendam que a forma como Taehyung fala está relacionada à forma como foi criado, ele está em um processo de aceitação, e toda a problemática envolve o pai homofóbico dele.
Peço perdão por qualquer erro, e que tenham paciência comigo, pois ainda não sei mexer no wattpad adequadamente, formatar os textos, e etc. Votem, comentem, e divulguem.
Beijinhos 😘

Meu twitter: taetaemyvante

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O pequeno e mais precioso membro da gangue rosa branca, acabou por ficar gripado nos dias posteriores ao baile de réveillon, então, não foi com seu pai à reunião do dia 01/01/2001, e também não iria a do ano seguinte, pois seu coração ainda estava machucado pelas lembranças do que seu hyung havia feito. Mas quando chegou às vésperas da reunião do ano de 2003, Jungkook já estava eufórico e cheio de saudades, precisava muito saber como estava Taehyung e contar a ele as novidades, afinal de contas, não poderia perguntar ao seu pai nada em relação ao futuro líder dos rosas vermelhas.

Reunião de negociação. Divisa entre a região norte e sul de Seul, 01 de Janeiro de 2003.

Os gangsteres chegavam ao prédio onde aconteceria mais uma reunião de acertos de contas. O filho dos Jeon's olhava com os olhos brilhantes para aquele que tanto admirava e desejava ser amigo, mas que via esporadicamente, ano após ano, ou vários anos depois de anos: Kim Taehyung. Estava empolgado, queria falar para o seu estimado hyung sobre um jogo maravilhoso que vinha jogando nos últimos anos. Esperou que o pai entrasse para a sala de reuniões e deu início ao seu tão aguardado dialogo.

- Hyung, eu preciso muito te falar sobre um jogo que -

- Eu já falei para não me chamar de hyung, seu idiota. Não somos amigos, me deixa. - E continuou a jogar o jogo da cobrinha no seu celular.

- Mas é que você vai gostar. Eu juro! - Colocou a mão no braço do Kim, que imediatamente empurrou a mão do garoto, e um segurança tirou o mais jovem dali, pois sabia muito bem onde daria aquele diálogo. E manteve os dois adolescentes em salas separadas até que as duas gangues rivais terminassem sua reunião anual.

Reunião de negociação. Divisa entre a região norte e sul de Seul, 01 de Janeiro de 2004.

Depois de implorar ao pai, Jungkook conseguiu permissão para acompanha-lo a mais uma reunião entre os dois gangsteres de Seul. Jungkook tinha certeza que dessa vez conseguiria chamar a atenção do seu estimado amigo: Kim Taehyung. Que não o considerava amigo, mas o jovem acreditava piamente ser.

- Oi, hyung. Quero muito te falar sobre um jogo que estou jogando e - Disse, sentando-se em um dos bancos da sala de espera.

- Oi, idiota. Não fale comigo. Parece que você nunca aprende. - Taehyung sentou-se, segurando uma lata de coca-cola, enquanto respondia algumas sms em seu celular.

- Você não se importa mais que eu te chame de hyung? - Jungkook tinha os olhos brilhantes, estava no banco em frente ao do outro garoto sentado, o encarando com a mesma devoção de sempre. Seu coração parecia que sairia pela boca ao observar como seu hyung ficava cada vez mais bonito e másculo.

- Meu pai disse que você é uma bicha surda, que é para eu apenas ignorar, e evitar transtornos. - Agora o coração de Jungkook parecia que estava quebrado. Depois daquelas palavras, sentiu levemente o ar sair dos seus pulmões, e pequenas lágrimas escorrerem por seus olhinhos negros.

Apaixonado por uma Rosa Branca | TaekookOnde histórias criam vida. Descubra agora