Você aos poucos foi voltando a sentir seu corpo, assim que você recuperou todos os seus sentidos novamente ainda sem conseguir abrir seus olhos, ao se movimentar percebeu que algo a segurava pelo pulso, doía, porém nem tanto.
Estava sentada no chão com possíveis algemas a prendendo pelos pulsos, eles com certeza ficariam roxos e doloridos depois.
Você agora se perguntava sobre onde estava Flowey, será que ele estava bem? Ele se machucou? Aquele esqueleto... Fez algo com ele?
Sim! Agora você lembrava foi o esqueleto que te deixou desse jeito, ele te deu um choque, seu corpo ainda se encontrava dolorido por culpa disso.
Sem sombra de dúvidas que foi ele quem te prendeu, mas... Por quê ele não te matou? Ele queria algo a mais de você? Ou apenas queria que você apodrecesse sozinha no lugar em que se encontrava agora?
Você que ainda permanecia com seus olhos fechados arriscou-se em abri-los, não havia ninguém lá com você.
Você estava em uma sala suja, toda empoeirada e com pouco iluminação, aquele lugar tinha um forte cheiro de mofo e a poeira te deva vontade de espirrar.
Sala tinha um piso de pedra e suas paredes também eram de pedras, você estava sentada naquele chão duro e era extremamente desconfortável.
Encostado na parede esquerda do lugar havia um tipo de balcão onde pareciam haver algumas ferramentas, e como todo resto do lugar estava cheio de poeira.
Passou-se aproximadamente dez minutos que pra você pareciam uma eternidade, com você daquele mesmo jeito.
Seus pulsos ardiam por contas daqueles benditas algemas, suas costas doíam por ter ficado sentada na mesma posição por tanto tempo.
Pra você, era realmente uma tortura e o pior, você ainda não havia visto nem um mísero sinal do seu companheiro florido, você nem mesmo tinha visto algo que indicava que havia alguém vivo por ali.
Até que uma luz adentrou no local, de primeira você fechou seus olhos pois eles se encontravam irritados por conta da iluminação repentina, já que você havia se acostumado com o completo escuro do lugar.
A luz vinha da porta que se encontrava a sua frente, a porta havia sido aberta por alguém, aos poucos você foi se acostumado com a nova iluminação e pode abrir seus olhos novamente.
E lá estava ele, o esqueleto, escorado na porta, ele te fitava da mesma forma que o viu da primeira vez, com aquele sorriso sarcástico e preguiçoso estampado em sua face.
– Não sabe cumprimentar um amigo? – o esqueleto dizia enquanto se aproximava mais de você, se ajoelhando em sua frente.
– Quem é você!? E onde está o Flowey!? – você não estava com muita paciência, por isso exigia respostas.
– Calma aí garota, eu sou Sans, Sans o esqueleto, e sobre a florzinha... Eu não a machuquei... Ainda... – ele dizia a última parte quase como um sussurro porém ainda assim você consegue ouvir.
– Você pretende me deixar presa aqui até quando!? – você se encontrava irritada e o esqueleto percebeu isso rapidamente.
– Hey, você deveria me agradecer por não ter te matado.
– Por quê você não matou? – você falou ainda com raiva.
– Bem, eu planejava te dar uma morte lenta e dolorosa aqui mas... O Boss acabou descobrindo que te encontrei e agora vou ter que te levar até ele – Sans dizia enquanto se dirigia ao balcão pegando um tipo de chave.
– Boss? – você não entendia, não sabia quem era Boss e muito menos o que ele queria com você.
– Sim, meu chefe – Sans se aproximou novamente de você com a chave – escute bem garota, eu vou te soltar e é bom você vir comigo sem tentar fugir – agora o esqueleto retirava uma coleira de dentro de seu casaco.
– Espera! Você colocar isso aí em mim!? – você questionou indignada, você não era bichinho de estimação dele pra ficar usando uma coleira.
– Qual o problema? – Sans pergunta se fazendo de desentendido enquanto colocava a coleira em você.
– Eu não sou cachorro! – você pode ouvir Sans rindo do que você falou, o que te deixou confusa.
– Agora, você é a minha cachorrinha – ele dizia segurando seu queixo fazendo com que você o encarasse, logo o mesmo te solta voltando com a atenção para suas algemas.
Você não o retrucou pois, de alguma forma ele ainda te intimidava.
Sans estava destrancando as algemas com a chave, ao libertar sua última mão o mesmo se encontrava segurando se braço com delicadeza enquanto encarava seu pulso.
Seu pulso estava roxo, com certeza era por conta do aperto da algemas mas por algum motivo que você desconhecia Sans parecia estar triste ao ver seus pulsos daquele jeito.
– O que está fazendo?
– Nada – ele diz voltando o olhar para você – Vamos ele puxa a corda da sua coleira fazendo com que você ficasse de pé, logo o seguindo.
– Hey!! – você reclamou já seguindo o esqueleto.
Vocês se dirigiram para fora do local, seu corpo estremeceu ao entrar em contato com o vento criou do exterior se encolhendo.
Sans percebendo isso, retirou seu casaco e colocou sob os seus ombros.
– Use isso – ele diz ainda ajeitando o casaco em você.
– Obrigada... – você não entendia por quê daquele ato gentil do esqueleto mas agradeceu mesmo assim.
Sans parecia se importar de alguma forma com você... Ou seria isso apenas uma coisa da sua cabeça?
De qualquer forma, você logo foi retirada de seus pensamentos ao pararem em frente a uma casa rosa, não era muito grande mas também não era muito pequena, parecia ser um lugar bem confortável pra você na verdade.
O esqueleto não tardou em abrir a porta e logo entrar em seguida, você por sua vez, fez o mesmo.
– SANS! ONDE VOCÊ HAVIA SE METIDO!? – você pode ouvir uma voz estridente assim que entrou na casa, logo percebeu que se tratava de outro esqueleto.
Porém, este, era mais alto que o Sans e tinha uma cicatriz em seu olho direito, o maior parecia irritado com Sans.
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Continua...
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FlowerFell (SansxLeitor) CANCELADA
RomanceEstá história é sobre... Você! Sim, você! Você é uma garota de 17 anos que acaba por cair do penhasco no Monte Ebott, como? Isso é algo que no momento você ainda não lembra. Ao se recuperar da queda, você se depara com várias criaturas peculiares qu...