Você ouviu Sans dar um longo suspiro e balançar a cabeça em negação, ele claramente não concordava com o que estava fazendo mas percebeu que não importava o quanto ele tentasse, você não mudaria de opinião por nada.
– Vamos continuar – foi tudo que ouviu vindo do esqueleto antes do mesmo sair andando na frente.
Você começou a acompanha-lo, não parecia ser uma boa hora para conversar e Flowey também pareceu perceber isso e ficou igualmente calado.
Vocês seguiram um caminho reto por TeraQuente até pararem em frente a uma porta de metal, parecia ser a entrada para algum tipo de laboratório.
A porta se abriu automaticamente e vocês entraram no local, uma vez dentro a portal fechou tão rápido quanto tinha aberto. Então você percebeu que estavam em uma completa escuridão.
– Sans... – você disse enquanto sentia como o medo a consumia, algo parecia errado.
Você segura o ombro de Sans em busca de algum tipo de proteção.
– Está tudo bem – pode ouvir o esqueleto dizendo enquanto retirava sua mão do ombro logo segurando a mesma em uma tentativa de transmitir confiança.
– Parem de conversar e tratem de achar um interruptor! – gritou Flowey irritado.
– Ok, ok, calma florzinha – Sans começou a andar te guiando pela mão.
Pelo que você pode perceber era um lugar relativamente grande e o esqueleto parecia de alguma forma saber mais ou menos por onde ir.
Mas quando pisaram em um determinado ponto uma luz vermelha em forma de quadro se acendeu abaixo de vocês colocando todos em alerta. Não demorou muito para que um barulho alto de alarme fosse ouvido.
Você viu como Sans ativava seu olho se preparando para qualquer combate ou ameaça em potencial que pudesse presenciar. Um cubo de vidro caiu sob vocês os prendendo dentro do mesmo.
A luz do local se acendeu e você observou a possível causadora dos acontecimentos anteriores. Uma réptil dinossauro amarela que usava um jaleco branco que encontrava em um canto da sala os observando com um sorriso aterrorizante.
Sans olhava a réptil com seus órbitas negras com fúria, ele parecia já conhecer a amarelada.
– Então eu peguei alguns ratinhos... – a réptil comentou enquanto se aproximava – uma humana... Uma praga... Um traidor – a amarelada encarou o esqueleto com certo ódio para dirigir seu olhar a você – não se preocupe, vou apenas fazer alguns experimentos com você.
– Nos solte maldita réptil! – gritou o esqueleto.
Você observou como a amarelada pegava algum tipo de controle com um único botão vermelho grande nele. Ela apertou o mesmo mas não antes de dar um sorriso medonho que te fez estremecer.
Logo uma estranha fumaça verde entrou onde estavam presos.
– Não respire! – Sans disse colocando sua mão esquelética sob sua boca e nariz.
Vendo como ele te dizia isso com certo desespero obedeceu. Você não sabia o que era aquela fumaça mas sabia que não era algo bom. Mas por quanto tempo você conseguiria segurar sua respiração?
Viu como a amarelada ria freneticamente de um jeito psicopata, coisa que te assustou bastante. Será algum tipo de veneno?
– Desgraçada! – Sans gritou parecia que estava a ponto de dormir e que lutava para manter os olhos abertos – até em mim!?
– Eu não iria esquecer de você, eu vi como protegeu essa humana horrorosa – a réptil mostrava um desgosto evidente – eu vi tudo que fez pelas câmeras que instalei pelo subsolo. Não me esqueceria de fazer um gás que te afetasse também.
A amarelada abria cada vez mais um sorriso malicioso em sua face enquanto via como Sans se entregava ao sono.
Você olhou parece seu ombro e viu que Flowey já estava profundamente adormecido. Você colocou suas mãos na boca tentando continuar sem respirar aquele gás.
Era um gás sonífero e sabe se lá o que poderia acontecer com você se dormisse agora mas o mal estar que as flores em seu corpo lhe causavam não ajudava muito nessa tarefa difícil.
A réptil ao lado de fora continuava com seu sorriso malicioso esperando pacientemente. Era o fim, você sabia que ela não sairia e nem te libertaria até que estivesse dormindo do mesmo jeito que seus companheiros.
Sentindo que seu rosto já estava completamente azul por conta da falta de oxigênio soltou finalmente a respiração deixando que aquela estranha fumaça enchesse seus pulmões. Fechando os olhos lentamente olhava por última vez aquela monstro a sua frente logo se rendendo ao sono.
...
Ao abrir os olhos viu aquela réptil a olhando sem esboçar emoção alguma, ao tentar se mexer percebeu estar amarrada a uma maca de metal fria e dura. Também não conseguia falar, tentou gritar por ajuda mas apenas alguns sons estranhos e fracos saíram de sua boca.
– Nós vamos nos divertir agora – falou a amarelada que agora se encontrava a sua frente.
Sentiu como seu sangue congelada ao ver um estranho liquido negro saindo pelos olhos e boca da réptil que segurava uma faca afiada.
– Vamos começar com a brincadeira – abriu um grande sorriso deixando serem vistos seus dentes afiados.
Ela se dirigiu para mais perto de você, o medo lhe consumia cada vez mais a medida que a monstro se aproximava.
A réptil encravou a faca em seu peito fazendo com que sentisse uma dor imensa você podia ver como seu sangue jorrava para fora de seu corpo.
...
– Não! – gritou se sentando em um pulo – foi um pesadelo...? – olhou a sua volta confusa logo olhando a si mesma, não havia nada.
Observou novamente a sala onde estava e percebeu estar sozinha, se levantou da maca caminhando até a porta. Girou a maçaneta tentando abrir mas foi em vão.
Tentou forçar novamente mas nada, Sans não estava ali para ajudá-la e Flowey não estava perto para aconselha-lá. O que faria?
Derrepente começou a ouvir passos e se afastou rapidamente da porta que não demorou para ser aberta.
– Ah, então já está acordada – falou a réptil com o mesmo sorriso malicioso de anteriormente enquanto ia chegando mais perto de você – sou Alphys a cientista real.
– Cientista real...?
Continua...
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FlowerFell (SansxLeitor) CANCELADA
RomanceEstá história é sobre... Você! Sim, você! Você é uma garota de 17 anos que acaba por cair do penhasco no Monte Ebott, como? Isso é algo que no momento você ainda não lembra. Ao se recuperar da queda, você se depara com várias criaturas peculiares qu...