*Capítulo 24

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No carro eu pego a mão de Eve e sussurro.

- Tudo pelo nosso trato. - sorrio.

- O trato só é cumprido se você agir como uma dama. - ele sussurra em meu ouvido.

- Como? - eu me esforço pra ser legal, mas é difícil.

- Ou nada de plano maligno.

- Seu Eve lindinho. - Afino minha voz.

Conciência:

Agir como dama, ser delicada, tudo pelo plano maligno e por Eve.

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Conhecendo casa de Eve.

- Eve eles vão me odiar. - digo nervosa.

- Você liga pra isso? - ele me encara.

- Na verdade, não. - sorrio.

- Tão delicada. - se aproxima da porta de entrada.

- Já falo, vou agir do meu jeito.

- Vai não, eu sei que não vai. - ele se vira e me encara. - Vamos? - assento com a cabeça e ele abre a porta de entrada.

- Uau. - observo.

Uma sala enorme com muitas pessoas chiques e com seus champânhes, uma música clássica e suave se toca no fundo, Una mattina (Video multimédia). Realmente essa casa é incrível.

- Abigail, que bom te ver. - Uma mulher elegante, loira de 1,63 de altura, de olhos azuis, se aproxima.

Encaro Eve séria por causa do nome e ele gargalha baixinho.

- Digo o mesmo. - sorrio forçada.

- Essa é minha mãe, Abigail. - Ele sorri e me encara como quem zombando de meu nome, ele da uma beijo no rosto da mãe.

- Abigail você é realmente linda, assim como Eve te descreveu. - me encara.

- Obrigada Sra.

- Ellen, por favor. - ela me abraça.

- Ellen, eu fico muito grata. Mas pode me chama de Abby. - encaro Eve.

- Ah sim, claro. Abby, venha comigo conhecer outros familiares. - Agarra minha mão.

- Eve, essa você não pode deixar escapar. - Ellen sussurra no ouvido de Eve, tão alto que eu escuto.

- Pode deixar. - Ele solta uma piscada.

Depois de conhecer inúmeros familiares, finalmente se sento a mesa para jantar. Eve senta ao meu lado e Ellen a minha frente.

Comemos e saboreamos os pratos incríveis.

- Estava maravilhoso o jantar Ellen. - Digo encarando-a.

- Agradeco Eve pela ajuda.

Eu encaro Eve.

- Não sabia que cozinhava.

- Já disse que tem muita coisa sobre mim que você não sabe.- Ele me encara e sorri.

Tá eu disse que agiria como uma Abby Collins, mas não consigo. A mãe dele é tão legal.

Eve se levanta e vai para outro comôdo da casa deixando eu e Ellen sozinhas.

- Então Ellen, você só tem Eve de filho? - encaro-a.

- Felizmente não Abby. - Ela revira os olhos.

- Sinto muito tocar no assunto Ellen.

- Não sinta, eu tenho um filho de 25 anos. Mas ele está no afeganistão exército! - ela sorri forçada.

- Sério? É um homem corajoso.

Seus olhos brilham.

- Sim, ele é. Ele nos escreve todos os meses, Eve foi uma criança bem difícil, Abby. Mas Rick, seu irmão, sempre esteve ao seu lado, protegendo-o. Tenho muito medo de perdo-lo, Abby. - ela se emociona.

- Ellen não diga isso, ele vai ficar bem. Vai voltar para casa bem. Posso compartilhar algo tambêm?

- Claro Abby. - Ela sorri.

- Eu tenho um irmão. - sorrio.

- Sério? - ela me encara.

- Sim, mas ele está no meu coração, faz alguns anos ele morreu. - Paro um pouco e respiro fundo, Ellen agarra minha mão, meus olhos se enchem de lágrimas. - ele se afogou e morreu. Isso ainda doi, porque ele era a única pessoa que eu confiava, ele era meu melhor amigo, ele era tudo para mim. Eu não sei como eu consigo viver sem ele, a cada segundo que passa eu sinto um aperto em meu coração. É ele se foi Ellen, uma hora ele estava vivo e bem e na outra sem vida. Então não ler a as esperanças, porque seu filho voltará bem pra casa.

- Abby. - ela me abraça. - faz bem desabafar.

- Mãe eu queria... - Eve se aproxima e arregala os olhos. - O quê aconteceu aqui? - ele diz assustado.

Eu e Ellen rimos da reação de Eve, ela me dá um beijo em minha mão e me deixa sozinha com Eve.

- Abby, você está bem? - ele me encara confuso.

- Na verdade... - encaro-o e sorrio. - estou sim.

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Lembrando que o próximo capítulo só irei postar se tiver 10 ou 15 ou mais votos e 5 ou mais comentários

Quero deixa-los curiosos!!!

#Bolinho

Uma adolescênte maluquinha! (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora