- Isso é estranho, ainda vindo de você. - Eve sorri.
- Obrigada. - encaro-o sorrindo.
- Porquê? - ele diz surpreso.
- Por me apresentar a Ellen, ela é maravilhosa. - eu estou radiando.
- Você é maravilhosa, Abby. - ele sorri.
Mais tarde naquela noite.
- Eve tinha um bumbunzinho lindo. - Ellen me entrega a foto de Eve quando criança.
Eu e Ellen inclinamos a cabeça para o lado para observar o bumbum de Eve.
- Realmente, admito que o bumbum dele continua em forma. - digo e nós duas gargalhamos.
- Eve era uma criança muito linda, sempre era paquerado pelas garotas. Apesar que até hoje é. - ela sorri.
- Ele era uma gracinha. - Observo uma foto de Eve quando criança fantasido de coelho.
Já era tarde e os convidados já estavam indo embora.
- Foi muito bom te conhecer, Abby .- Ellen segura minha mão.
- Digo o mesmo Ellen, você é uma mulher maravilhosa. - dou lhe um beijo no rosto.
- Abby, vamos? - Eve se manifesta.
- Espera ai garotão, você vai te-lá. - sua expressão fica engraçada e eu acabo rindo. - Espero que vocês sempre sejam felizes.
- Como assim? - fico confusa e não entendo o quê ela realmente quer dizer.
- Formam um belo casal. - arregalo os olhos.
Eve faz gestos para Ellen parar.
- Entendeu mau Ellen, só somos bons... - irei me arrepender de dizer isso. - amigos. - Encaro Eve que sorri de lado.
Ellen fecha a cara, ela se aproxima a meu ouvido e sussurra.
- Ele não sabe o quê está perdendo. - Ela se afasta um pouco e dá uma piscada.
Nós se despedimos e Eve me leva pra casa.
Já no carro.
- Então... - Eve diz enquanto faz uma curva.
- Então... - Olho para o outro lado para não ter que encarar Eve.
- O quê achou? - Encara a pista.
- Não foi tão ruim assim. - entorto a boca.
- Só isso? - ele me encara por instantes.
- Ok, eu amei. Satisfeito? - digo irritada.
- Sim. - Ele sorri.
Fiquei pensando em como perguntar a Eve sobre a morte so seu melhor amigo.
- Conversei com Estela hoje. - encaro ele.
- Sério.
- Vocês namoravam.
- Sim e daí?
- Ela me disse algo que não posso deixar passar, Eve. - contínuo encarando-o.
- Então me fale. - ele me encara por alguns instantes.
- É... você tentou sr matar, Eve?
Ele engole em seco, percebi que ele muda seu semblante.
- Não acredite em tudo que ela fala. - ele disse sério
- Olha, eu não vou te julgar. Só quero entender.
- Entender o que? - ele diz furioso.
- Entender o porque você fez isso, quero te ajudar, Eve.
- Você? Me ajudar? - ele dá um pequeno gargalho. - esquece Abby. Você é a pior opção pra me ajudar.
Aquilo parte meu coração, mas mantenho a postura.
- Eve. - toco seu braço que está no volante. - Eu sei que ainda está sofrendo, me deixa te ajudar.
- Ok, você quer que eu diga que matei meu melhor amigo? É isso Abby? Que tentei me matar para fugir da dor e a porcaria do gatilho da arma não funcionou? Que imperrou? - ele estaciona em frente de casa.
Engulo seco e encaro-o.
- Eu sinto muito, não sabia que foi assim.
- Você nunca irá saber a dor que é perder alguém. Você é tão imatura e criança pra entender.
Meus olhos encheram de lagrimas.
- Não precisa ser babaca. - gritei.
- Você que começou a dar uma de Sherlock Holmes. Quer investigar minha vida, vá em frente. - ele diz irritado.
- O meu irmão morreu, Eve! - gritei. - Eu matei-o, como não posso te entende-lo? - lágrimas escorriam e meu rosto. - Por isso não vou te julgar, seu idiota.
Ele ficou paralisado me vendo sair do carro e não fez nada. Abri a porta e subi as escadas, me joguei na cama e desabei no choro.
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#Bolinho
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Uma adolescênte maluquinha! (Em revisão)
RomansaAbigail Collins, mais conhecida como Abby, é uma garota de 17 anos. Ela é uma garota extrovertida, rebelde, maluca e cheia de confusões. A chegada de um garoto na cidade mudará sua vida para sempre. Ao longo você irá se apaixonar com a história de A...