*Capítulo 25

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- Isso é estranho, ainda vindo de você. -  Eve sorri.

- Obrigada. - encaro-o sorrindo.

- Porquê? - ele diz surpreso.

- Por me apresentar a Ellen, ela é maravilhosa. - eu estou radiando.

- Você é maravilhosa, Abby. - ele sorri.

Mais tarde naquela noite.

- Eve tinha um bumbunzinho lindo. - Ellen me entrega a foto de Eve quando criança.

Eu e Ellen inclinamos a cabeça para o lado para observar o bumbum de Eve.

- Realmente, admito que o bumbum dele continua em forma. - digo e nós duas gargalhamos.

- Eve era uma criança muito linda, sempre era paquerado pelas garotas. Apesar que até hoje é. - ela sorri.

- Ele era uma gracinha. - Observo uma foto de Eve quando criança fantasido de coelho.

Já era tarde e os convidados já estavam indo embora.

- Foi muito bom te conhecer, Abby .- Ellen segura minha mão.

- Digo o mesmo Ellen, você é uma mulher maravilhosa. - dou lhe um beijo no rosto.

- Abby, vamos? - Eve se manifesta.

- Espera ai garotão, você vai te-lá. - sua expressão fica engraçada e eu acabo rindo. - Espero que vocês sempre sejam felizes.

- Como assim? - fico confusa e não entendo o quê ela realmente quer dizer.

- Formam um belo casal. - arregalo os olhos.

Eve faz gestos para Ellen parar.

- Entendeu mau Ellen, só somos bons... - irei me arrepender de dizer isso. - amigos. - Encaro Eve que sorri de lado.

Ellen fecha a cara, ela se aproxima a meu ouvido e sussurra.

- Ele não sabe o quê está perdendo. - Ela se afasta um pouco e dá uma piscada.

Nós se despedimos e Eve me leva pra casa.

Já no carro. 

- Então... - Eve diz enquanto faz uma curva.

- Então... - Olho para o outro lado para não ter que encarar Eve.

- O quê achou? - Encara a pista.

- Não foi tão ruim assim. - entorto a boca.

- Só isso? - ele me encara por instantes.

- Ok, eu amei. Satisfeito? - digo irritada.

- Sim. - Ele sorri.

Fiquei pensando em como perguntar a Eve sobre a morte so seu melhor amigo.

- Conversei com Estela hoje. - encaro ele.

- Sério.

- Vocês namoravam.

- Sim e daí?

- Ela me disse algo que não posso deixar passar, Eve. - contínuo encarando-o.

- Então me fale. - ele me encara por alguns instantes.

- É... você tentou sr matar, Eve?

Ele engole em seco, percebi que ele muda seu semblante.

- Não acredite em tudo que ela fala. - ele disse sério

- Olha, eu não vou te julgar. Só quero entender.

- Entender o que? - ele diz furioso.

- Entender o porque você fez isso, quero te ajudar, Eve.

- Você? Me ajudar? - ele dá um pequeno gargalho. - esquece Abby. Você é a pior opção pra me ajudar.

Aquilo parte meu coração, mas mantenho a postura.

- Eve. - toco seu braço que está no volante. - Eu sei que ainda está sofrendo, me deixa te ajudar.

- Ok, você quer que eu diga que matei meu melhor amigo? É isso Abby? Que tentei me matar para fugir da dor e a porcaria do gatilho da arma não funcionou? Que imperrou? - ele estaciona em frente de casa.

Engulo seco e encaro-o.

- Eu sinto muito, não sabia que foi assim.

- Você nunca irá saber a dor que é perder alguém. Você é tão imatura e criança pra entender.

Meus olhos encheram de lagrimas.

- Não precisa ser babaca. - gritei.

- Você que começou a dar uma de Sherlock Holmes. Quer investigar minha vida, vá em frente. - ele diz irritado.

- O meu irmão morreu, Eve! - gritei. - Eu matei-o, como não posso te entende-lo? - lágrimas escorriam e meu rosto. - Por isso não vou te julgar, seu idiota.

Ele ficou paralisado me vendo sair do carro e não fez nada. Abri a porta e subi as escadas, me joguei na cama e desabei no choro.

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#Bolinho

Uma adolescênte maluquinha! (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora