CAPÍTULO 5: O FIM DE TUDO OU O INÍCIO DE ALGO NOVO?

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três avisos:

1. apesar da história se passar em 2020, não é no contexto pandêmico, ok? (eu esqueci de avisar isso antes hahahaha)

2. é o último capítulo

3. contém cenas +16


Josh estava ofegante.

Seu peito nu estirado sobre o colchão, subindo e descendo conforme os beijos molhados de Noah eram distribuídos pela sua pele quente.

A temperatura do quarto estava às alturas, seus corpos suavam e o ar era abafado. Josh achava que o seu coração poderia parar a qualquer instante. Era tudo intenso demais.

As mãos de Noah apertavam forte a sua cintura, coxas e braços. Chupava seu pescoço e clavícula deixando marcas que não demorariam pra ficarem roxas.

Era torturante tê-lo por cima, o tocando daquela forma, fazendo-o arfar e gemer alto. Josh o queria por inteiro, queria senti-lo em cada pedaço do seu corpo.

Em um impulso, o puxou pela nuca, ainda sentindo os toques de sua mão fria dentro de sua cueca. Colou os seus lábios de maneira agressiva, descontou o tesão no fios de seus cabelos pretos, invadiu sua boca com a língua sem pedir permissão e entregou tudo naquele ósculo cheio de mordidas e saliva.

Nunca tinham se beijado daquela forma antes. O beijo tinha gosto de despedida e ao mesmo tempo de saudade, como se eles já soubesse que aquela era a última vez em que se entregariam de corpo, antes mesmo de decidirem partir.

O sexo daquela noite tinha sido agressivo.

Buscavam nos lábios um do outro uma certeza, uma resposta. Descontavam na penetração toda a dor e a frustração que estavam sentindo.

...

Josh acordou apavorado, a respiração desregulada, o corpo completamente encharcado de suor e a porra de uma ereção entres as pernas.

Se sentou sobre a cama, respirando fundo e passando as mãos trêmulas sobre o cabelo.

Porra, porra, porra.

Não tinha tido um sonho erótico com Noah, e sim lembranças da última vez em que transaram. Não poderia ter sido pior.

Olhou pela tela do celular, vendo que era pouco mais de três da manhã, já era véspera de natal.

Levantou-se súbito, seguindo até o banheiro e jogando-se embaixo da água fria do chuveiro, tentando acalmar o seu coração e o pau que não parava de pulsar entre as pernas. Não adiantou muito, os flashs de memórias dos beijos e toques de Noah voltando a sua mente. Sonhar com aquilo foi como viver o momento outra vez.

Voltou para o quarto, vestiu apenas uma calça de moletom, deixando o tronco nu e exposto, e se jogou mais uma vez sobre os lençois da cama.

Mas não dormiu.

Sua mente simplesmente não conseguia parar. Enrolou por muitos minutos no colchão, mudando de posição várias vezes até olhar no celular de novo e ver que já era quatro da manhã.

Bufando de raiva e se xingando mentalmente por ser tão impulsivo, saiu do quarto e seguiu para a porta do cômodo onde sabia que ele estaria.

Em frente a porta, pensou se deveria bater ou não. Noah provavelmente estaria dormindo agora, e ele sequer saberia o que dizer caso ele abrisse a porta.

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