Promessa de Dedinho

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(Notas: AEEEE FINALMENTE VOLTEI NESSA MERDA// desculpa a demora, não to motivadakk

não betado) 


O barulho era ensurdecedor.

"Ron, vamos ver como estão sua mãe e seu irmão"

"Ta, tá bom."

Começamos a correr até a casa dele e vimos a mãe dele matando uma pessoa com uma tesoura.

"ehh, vamos embora Max."

"e o... Sam?"

"ah, sim, o Sam"

" você não esqueceu do seu irmão né?"

"claro que não!"

Rapidamente subimos as escadas, indo direto pro quarto de Sam.

"Sam?" - Ron chamava o garoto.

"N-no armário..."

Ron se dirige ao armário depois de ouvir uma voz jovem e Sam abre o armário onde o mesmo estava.

"O que ela está fazendo aqui?!" - Sam pergunta, se encondendo atrás do irmão.

"Olha Sam, essa é a Max, uma amiga do mano." - Disse Ron, eu sorri de canto, tentando deixar a criança o mais confortável possível.

"E-ela é do grupo da C-Carol né?" - Sam, visivelmente assustado pergunta.

"Sim, ela te fez aqueles biscoitos?" - eu realmente não gostava de crianças, mas tentei ser amiga do Sam. Ele parece um bom garoto, e sofreu bastante.

Sam recuou. - "Sim..."

Explicamos o que estava acontecendo para Sam, o escondemos e saímos pra ver o porquê daquele barulho, que foi desligado.

"Parece que podemos descansar nossos ouvidos agora."

"é, vamos pra casa, não quero morrer degolado"

"Olha Ron, o Sam...ele parece ter medo da Carol, será que eu poderia falar com ele?"

"Pode, vamos até minha casa"

Nos dirigimos até a casa dele, que ainda estava perto. Ron ficou confortando sua mãe, eu fui subir até o quarto de Sam.

"Sam, podemos conversar?"

Vi ele abrindo a porta do quarto.

"Você não vai me ameaçar, né?"

"Não, claro que não!"

Ele me deixou entrar.

"O...O que a Carol te falou?"

"eu n-não posso falar"

"Pode sim, eu prometo quardar segredo"

Levantei meu mindinho pra ele.

"O que é isso?"

"se chama 'promessa de dedinho', se você apertar o mindinho de alguém, você jura alguma coisa."

"Ah, sério?"

"Uhum."

Ele levantou seu mindinho pra mim e apertou o meu.

"Viu? Agora eu não posso contar pra ninguém."

"oh... bem.... Então... A Carol..."

Ele me contou tudo o que a Carol disse, todas as coisas horríveis que ela falou pra ele. Depois disso, ele me abraçou, chorando. Eu não imaginei que a Carol podia falar isso, o Sam é uma criança!

"Ah, rapaz, tudo vai ficar bem, eu prometo." - Ou pelo menos espero...

"Promete de dedinho?" - ele levantou o mindinho novamente.

"De dedinho" -Apertei o seu mindinho com o meu e ele sorriu, aliviado, antes de me abraçar novamente. É, crianças não são tão ruins.

"Max..."

"Oi"

"Você pode vir brincar comigo um dia desses? o Ron nunca brinca, e a minha mãe não quer"

"eu venho, agora eu tenho que ir, já tá tarde."

"ta bom"

Nem reparei que Ron e a sua mãe estavam vendo a gente, do lado de fora do quarto.

"Olha só, dois fofoqueiros." - me afastei do Sam.

Eles sorriram. me aproximei da porta.

"Já tá tarde, preciso saber se o meu pai já chegou."

"Certo, olha, Max..." - Jessie me chamou.

"Hm?"

"Obrigado, o Sam vai melhorar..."

"Nada" 

Sorri de canto e saí. Fui pra casa e minha mãe estava na sala.

"Ele não voltou..."

"Ainda não.. senta aqui comigo, vamos assistir alguma coisa"

Me sentei do lado dela e ficamos assistindo uns DVD's que estavam jogados.

"saudades de ficar assim de preguiça"

"é mesmo, mãe."


𝘼𝙉𝙂𝙀𝙍 𝙄𝙎𝙎𝙐𝙀𝙎  - •𝘵𝘸𝘥•Onde histórias criam vida. Descubra agora