Cáos.

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Sentimento existem queira ou não, fazem parte da vida das pessoas, as pessoas se amam se, odeiam. na verdade as pessoas se traem, se pisam, se matam.

Mãe: joe desse pro café, você vai se atrasar!

Eu: Ta, se atrasar? pra que?

Mãe: marquei uma consulta com o dr. Harold.

Eu: Pisiquiatra de novo?..

Mãe: você ainda tem aqueles sonhos estranhos, não tem?

Eu: Sim. tenho mas...

Mãe: Mas nada! Você vai esquecer!

Eu: São apenas sonhos. não vejo motivos para ir a um psiquiatra.

Mãe: Esses sonhos vão te destruir pouco a pouco. Joe.

Não adianta dialogar com minha mãe, ela sempre vence, sua insistência merece admiração. Esses sonhos acontecem frequentemente, nesses sonhos vejo uma pessoa com uma capa preta e longa, o capuz cobrindo o rosto que me parecia ser uma caveira semelhante a morte. Não sei porque minha mãe se preocupa tanto com esses sonhos, são apenas sonhos. Não a culpo por se preocupar tanto afinal administrar uma família sozinha não é fácil.

As 3:30 da tarde fomos até a clinica do dr. Harold, era um lugar enorme com vários empregados gentis e educados menos o Jackie. Ele é uma cara muito sombrio, me pareceu um emo.

As 4:30 fui finalmente atendido depois de ficar uma hora em uma sala de espera ao lado de mais 20 desgraçados. Sinceramente não sei o que eu tenho mais nada comparado aqueles caras.

_Joe steam? Perguntou uma das enfermeiras. _ o dr. Harold está lhe esperando.

Entrei em um pulo. Era uma sala pequena com uma poltrona reclinada no centro.

Me deitei na cadeira. E o dr. Harold começou a fazer as suas perguntas básicas de sempre.

_Ainda com sonhos estranhos?Joe. Acho que eles te amam.

_Que pena pois eu os odeio.

_Não acha que são frutos da sua cabeça.

_Não tenho certeza que não.

_Meu pequeno Joe eu não tenho cura para você.

_Eu já sabia disso.

_ Joe, apenas me encontre nesse local à 00:00h. Não conte nada a sua mãe.

Dr. Harold me entregou um cartão em branco atrás estava escrito um endereço.

Minha mãe estava lá fora e eu tinha que passar por um corredor. Jackie vinha em direção contrária. Se aproximou e disse:

_você não merecê ser o Scarlatti.

Eu não entedi o que àquele cara quis dizer. Acho que de tanto trabalhar em um hospício acabou ficando louco.

Depois disso entrei no carro e minha mãe saiu do acostamento como um corredor de fórmula 1.

Eu: mãe quem e Scarlatti?

Ela pisou no freio tão forte que deu dó do coitado. Acho que se não fosse o sinto eu voaria uns cinco metros.

Mãe: por favor esqueça esse nome. E fim de conversa.

Se não fosse algo tão serio acho que ela não esmagaria o freio daquele jeito.

Aquelas palavras me fecharam ainda mais curioso, quem seria esse Scarlatti.

Minha mãe virou uns três quarteirões e estacionou em uma lanchonete.

_Venha querido vamos comer alguns donut's.

Quando entramos a primeira coisa que vi foi a garçonete. Nossa como ela era linda.

Eu me aproximei, senti meu rosto ficar vermelho, para fazer meu pedido.

_Scarlatti?

_ é Joe

_desculpe acho que te confundi com alguém. Meu nome é Sol, prazer.

Quando saímos eu já não estava entendendo mais nada mas com certeza ela era uma deles, acho que só o dr. Harold pode me explicar.

Eu precisava muito de explicações e só ele poderia explicar.

Eu estava muito ansioso faltava dez minutos para a hora combinada. Eu vesti um moletom enquanto maquinava uma forma de fugir de casa.

Pulei a janela e liguei o carro enquanto dirigia ate o local Sentia uma sensação de liberdade e sobretudo Prazer.

O local era um armazém enorme com
Uma campainha daquelas que Você toca e sai correndo.

Eu à toquei (eu não saí correndo) para minha surpresa (tristeza) Jackie me atendeu dizendo:

_e você Scarlatti? Pessoal o idiota do Scarlatti chegou!!
_È Joeeeeeee!!

_Entra retardado.

Coração ScarlattiOnde histórias criam vida. Descubra agora