Capítulo 13 - The Lie

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"Só não fique muito longe"- Sheron Cárter (Kate)

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"Só não fique muito longe"- Sheron Cárter (Kate)

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Madeleine caminhava com seus saltos finos em direção a aeronave que se encontrava pronta para partir enquanto terminava de ler os últimos detalhes da missão em que Natasha e Steve iriam junto com a equipe S.T.R.I.K.E liderada por Brock Rumlow. Fury havia pedido para que a menina explicasse sobre a missão, já que a mesma tinha um bom conhecimento do assunto afinal ela que havia conseguido a maioria das informações.

"Boa Noite senhores, tentarei ser breve, já que vocês não terão muito tempo, é uma plataforma móvel, de lançamento de satélites, a estrela da lamúria, iam lançar o último carregamento quando piratas a levaram há trinta minutos, exigência de um bilhão e meio." explica a garota de forma rápida mostrando algumas imagens em seu tablet.

"Não está apenas mudando o curso, está invadindo" constata o capitão.

"Ele deve ter um bom motivo, relaxa não é assim tão complicado." defende Natasha.

"Eu estou cansado de ser o faxineiro de Fury, quantos piratas e quantos reféns?"  Pergunta com certa irritação.

"Vinte e cinco piratas, mercenários liderados por George Batroc, ele é o numero um da lista vermelha da Interpol, quando os franceses o aposentaram ele tinha trinta e seis assassinatos, sobre os reféns quase todos técnicos, um oficial, Jasper Sitwell. Agora precisam ir, não podem demorar, boa sorte agentes." terminou a garota enquanto via a porta do jato fechar e todo saírem em direção ao local programado.

A Stark sabia que havia algo errado com a shield e com essa missão em especifico, não confiava no agente Rumlow, ela tentava encontrar as informações mas com muito cuidado, dessa vez tinha muito mais a perder, não era tão difícil para a garota invadir o sistema e obter o que precisava, a parte difícil era não ser descoberta, então fazia tudo muito sorrateiramente, principalmente por não saber em quem poderia confiar.

{...}

Assim que Rogers volta da missão vai imediatamente para a sala de Nick Fury, o homem estava extremamente irritado pelas mentiras do mesmo, na missão ele havia descoberto que Natasha tinha ordens diferentes da dele, de conseguir informações nos documentos que estavam na plataforma, e ele havia sido usado para isso, sem ter o conhecimento , como ele daria continuidade para aquilo se não poderia confiar em sua própria equipe.

"Você não consegue parar de mentir não é" fala Steve andando irritado em direção á Fury.

"Eu não menti, a agente Romanoff apenas tinha uma missão diferente da sua." Responde sem dar muita importância.

"Não se sentiu obrigado a compartilhar? Eles seriam assassinados Nick" esbraveja.

"Eu mandei o maior soldado da historia para que salvasse meus homens, eles não seriam mortos" lembra, tentando acalmar o loiro, Fury de fato era bom em fazer média.

"Soldados confiam uns nos outros, é o que fazem deles um exercito, não um monte de homens correndo com armas, não posso liderar uma missão onde as pessoas tem suas próprias missões" constata o loiro.

"É chamado de compartimentalização, ninguém revela todos os segredos até porque ninguém sabe." explica.

"Menos você não é Fury" responde sarcasticamente enquanto saia da sala.

{...}

Após a briga com Nick Fury, Steve resolveu visitar o museu que Madeleine tinha o levado da ultima vez, se sentiu estranhamente confortável naquele lugar, e precisava se lembrar de quem era, um soldado, não um boneco no jogo de tabuleiro da shield.

Enquanto passeava pelo lugar se lembrou de um homem que tinha conhecido mais cedo enquanto corria para aliviar o estresse, Sam Wilson, um ex aviador do exercito que largou sua carreira após a morte de Riley, amigo de longa data do mesmo, Rogers tinha se identificado com o outro de certa forma, ambos tinham perdido pessoas servindo,  e carregavam aquela dor. Sam havia contado para Steve naquela manha que administrava um grupo de autoajuda para ex soldados, então decidiu visita-lo, seriam bom ter algum outro amigo, alguém que não fosse da shield ou estivesse atolado de segredos.

Ao chegar no local que estava no panfleto, logo vê Sam vindo em sua direção, parecia lisonjeado de ver o Capitão américa ali, na sua frente.

"Olha só quem veio o homem que corre" Fala em forma de cumprimento.

"Ouvi os últimos minutos, bastante intenso" diz o loiro se referindo ao discurso de Sam no grupo de autoajuda. 

"É irmão, todos temos os mesmos problemas, culpa, luto." informa. "Depois de Riley eu tive muita dificuldade de encontrar um motivo de continuar lá servindo, sabe?".

"Está feliz agora? De volta ao mundo." questiona Steve.

"O número de pessoas que me da ordens agora é quase zero, então claro. Você está pensando em pular fora?" pergunta interessado.

"Não, eu não sei, para ser sincero não sei o que faria se saísse" diz com um olhar perdido.

"Ultimate fighting, foi só uma ideia que passou por minha cabeça" diz com humor aliviando o clima, logo depois completa "Sério, você pode fazer o que quiser, o que te deixa feliz?"

Aquela pergunta pegou o Capitão de surpresa, não tinha ideia de como responder, gostava de ir em missões, sentir a adrenalina em seu corpo, se sentir útil, mas não sabia se era isso que o deixava feliz, Steve também gostava do tempo que passava com Madeleine, de quando ela começava a falar sem parar e tinha ideias mirabolantes que quase sempre davam errado, quando estava com a garota era raro que não se sentisse feliz, mas não era essa a resposta que estava procurando, sabia que aquela pequena ideia que ocupou a sua cabeça por meio segundo era impossível, então se limitou em responder. "Eu não sei".

{...}

O capitão estava subindo as escadas do seu prédio cansado do dia que teve quando se encontrou novamente com sua vizinha, que estava com outra cesta de roupas. Ela era realmente bonita e tinha uma feição estranhamente familiar que era um tanto quanto reconfortante.

"Boa noite Steve" cumprimentou enquanto desligava o telefone.

"Boa noite Kate" respondeu, e afim de puxar assunto e talvez quem sabe fazer outra amizade, ofereceu "Você pode usar a minha maquina de lavar se quiser, sai mais barato que a do prédio".

"é mesmo? e quanto vai custar?" pergunta com uma voz um pouco mais rouca.

"Hum, quem sabe um café?" diz á convidando, não parecia muito certo, mas ele tinha que começar a viver, não?

"Obrigada, mas já levei uma cesta para baixo e você não vai querer o meu uniforme na sua maquina, acabei agorinha pouco meu turno na ala de doenças infeciosas." falou negando de forma doce.

"Há então vou manter distancia" responde com humor mas levemente decepcionado.

"só não fique muito longe" flertou a loira descaradamente, fazendo Steve rir, logo depois completando "á proposito, acho que deixou seu som ligado"

Rogers apenas assentiu enquanto abria a porta e entrava finalmente em seu apartamento.

 𝓘𝓻𝓸𝓷 𝓢𝓸𝓾𝓵 - Steve Rogers Onde histórias criam vida. Descubra agora