112 - Provocando

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(Pov Millie)

Acordei com a pouca claridade que invadia o quarto, olhei para o lado e vi o Finn dormindo todo largado, como hoje é folga dele vou deixar ele dormir mais um pouco.

Dei um beijo na bochecha dele e levantei da cama, vesti uma roupa e saí do quarto, ouvi um barulho vindo do andar de baixo enquanto eu descia as escadas.

SPIKE! -- digo brava e ele se assusta -- por que você fez isso? Seu arteiro.

Tinha pedaços de papel na sala inteira, nem sei de onde ele tirou esse papel. Peguei ele no colo e o coloquei dentro do cercadinho das crianças.

Agora eu vou ter que limpar sua bagunça -- digo e ele abaixa as orelinhas como se entendesse -- não adianta me olhar com essa cara.

Comecei a recolher todos os pedacinhos de papel e ele começou a chorar tentando sair do cercadinho. Peguei todos os papeizinhos e joguei tudo fora.

Pronto arteiro, agora pode sair -- digo tirando ele do cercadinho -- pelo menos você fez xixi no lugar certo -- digo vendo o jornal todo molhado.

Fui até a cozinha e o Spike me seguiu, fiz o café da manhã e coloquei tudo na mesa, peguei a ração e coloquei no potinho do arteiro.

Aí sua comida -- digo vendo ele correr até o pote.

Bom dia minha vida -- Finn diz entrando na cozinha.

Bom dia vida -- digo e ele me abraça por trás.

Olha só, já fez o café da manhã -- Finn diz se sentando na cadeira.

Uhum -- digo me sentando no colo dele.

Eu vou ver um terno hoje -- ele diz passando seus braços em volta da minha cintura.

Você vai ficar lindo como sempre -- digo passando a mão nos cabelos dele.

Eu to doido pra te ver usando o vestido de noiva -- ele diz sorrindo.

Eu sei mais vai ter que esperar -- digo beijando ele.

Eu estava pensando em já procurar alguma casa pra gente ficar depois do casamento -- ele diz e bebe um gole de café -- vamos ficar na praia mesmo né?

Acho mais fácil -- digo o olhando -- minha familia vai vir e eu queria ficar um pouco com eles.

Tudo bem -- ele diz deixando um beijo no meu pescoço -- depois a gente viaja pra outro lugar, sozinhos.

Sim -- digo e ele me puxa para um beijo.

Oi amigão -- Finn diz vendo o Spike lamber o pé dele -- como foi sua primeira noite em casa?

Ele já fez bagunça, quando eu vim pra sala tinha pedaço de papel pra todo lado -- digo e o Finn ri.

Não pode fazer bagunça Spike, ou a mamãe mata a gente -- Finn diz me fazendo rir.

Terminamos o nosso café da manhã e fomos para a sala, Finn se sentou no sofá e eu me sentei no colo dele.

É tão bom estar de folga -- ele diz abraçando a minha cintura -- eu amo ficar em casa.

Eu também amo quando você está em casa -- digo sorrindo.

Você sabe se falta muita coisa ainda do nosso casamento? -- Finn me pergunta.

Não falta muita coisa, acho que só falta a decoração e algumas coisas do salão -- digo e ele assente.

Já falou com a sua família? Eles precisam comprar as passagens logo -- ele diz ligando a tv.

Vou falar com eles hoje -- digo me aconchegando em seu colo.

Ficamos assistindo TV na sala até as crianças acordarem, dei café da manhã pra eles e voltamos para a sala.

O que acha de irmos almoçar em um restaurante? -- Finn pergunta me olhando.

De novo amor? A gente foi esses dias -- digo o olhando.

Eu gosto de sair com vocês -- ele diz sorrindo.

Tá bom, vou arrunar as crianças -- digo me levantando.

Eu arrumo o Miguel -- ele diz se levantando também.

Subi com a Alice até o quarto dela e lhe dei um banho, coloquei um vestidinho nela e a levei para o meu quarto.

A gente pode ir na casa do tio Noah hoje mamãe? -- Alice me pergunta.

Claro meu amor, a gente só precisa avisar o tio Noah primeiro -- digo e ela sorri.

Finn entrou no quarto com o Miguel e o colocou na cama ao lado da Alice, entrei no banho e o Finn entrou logo atrás de mim.

Finn -- digo sentindo ele apertar o meu peito -- agora não amor.

Eu sei, só estou te provocando -- ele diz descendo a mão pela minha barriga parando bem próximo à minha intimidade.

Você não presta sabia -- digo e ele ri.

Eu sei que você ama -- ele diz apertando minha bunda.

Chega de me provocar -- digo me virando de frente pra ele.

Só mais um pouquinho -- ele diz e morde o meu pescoço.

Se você não para vai ter que me foder agora mesmo -- digo e ele ri -- então chega.

Espera até de noite amor -- ele diz me beijando.

Terminamos de tomar banho e fomos para o closet, vestimos uma roupa e saímos do quarto com as crianças. Fomos até a garagem e entramos no carro.

No caminho até o restaurante o Finn não parava de me provocar passando a mão nas minhas pernas o tempo todo, agora eu estava com um fogo enorme e não podia fazer nada.

Depois do almoço eu já vou atrás do terno com o Caleb -- Finn diz se sentando do meu lado na mesa.

Tá bom, deixa a gente na casa do Noah antes de você ir -- digo e ele assente.

O cardápio -- um garçom diz nos entregando o cardápio e saindo logo em seguida.

Finn Wolfhard, dá pra parar? -- digo assim que ele aperta minha coxa -- que fogo todo é esse?

Acordei com tesão, não posso fazer nada -- ele diz cochichando na minha orelha.

Você é muito safado -- digo e ele ri.

Comemos nosso almoço e o Finn nos levou para a casa do Noah enquanto ele foi atrás do terno junto com o Caleb.

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