O intercâmbio

1 - Família nova

(Pov Millie)

Era de tarde, meu vôo estava marcado para as 23:30. Eu iria fazer um intercâmbio no Canadá, já que sempre foi meu sonho morar lá. Ja estava tudo arrumando, todas as minhas malas já estavam feitas e eu ja estava pronta para ir, mesmo que o vôo seja daqui algumas horas, estava morrendo de ansiedade.

Chegando no aeroporto, faço tudo o que tinha que fazer e me sento esperando o vôo. Logo ouço a chamada do vôo e vou até o portão de embarque. Entro no avião procuro o meu assento, e me sento colocando o sinto.

Seria uma viagem longa e cansativa mas valeria a pena.

[...]outro dia

Eu estava exausta, horas de vôo, não vejo a hora de conhecer a família que vai me hospedar, espero que seja um dos melhores momentos da minha vida. Está um dia ensolarado, estou no taxi indo para a minha casa nova, eu estou muito nervosa.

Meu estomago se embrulha ao ver que chegamos, era uma mansão magnífica, nunca imaginei que um dia eu iria morar em uma dessas. O motorista me ajuda a retirar as malas do carro e leva até a porta da enorme casa, aperto a campainha e ouço a porta abrir.

Ao abrir me deparo com Eric Wolfhard, o dono da mansão, sorrio e sinto minhas bochechas esquentarem de vergonha.

Millie! -- ele diz me abraçando.

Ele parece ser uma pessoa bem amigável.

Oii -- o comprimento retribuindo o abraço.

Seja muito bem vinda -- ele diz sorrindo.

Muito obrigada -- digo e pego uma das malas.

Finn! Venha ajudar a levar as malas -- ele disse chamando alguém.

Vejo um menino alto de cabelos pretos cacheados descer as escadas vindo em nossa direção. Quanto mais ele se aproxima mais o meu coração acelera, ele era extremamente lindo. Logo nossos olhares se cruzam e sinto meu coração falhar nas batidas.

Oi -- ele diz com os olhos fixos nos meus -- prazer Finn -- ele estende a mão.

Prazer Millie -- aperto sua mão e digo com a voz quase falhando.

Logo ele e seu pai pegam as outras malas e começam a subir as escadas. Sigo eles parando em frente à uma porta.

Esse é o seu quarto -- Eric diz abrindo a porta e colocando as malas dentro.

Era enorme, era quase duas vezes maior que o meu antigo quarto e estava todo decorado e arrumado para a minha chegada.

Finn pode apresentar a casa para Millie, tenho uma reunião agora as 18:00 e já estou atrasado -- Eric diz saindo do quarto.

Claro pai -- Finn diz olhando seu pai descendo as escadas.

Meu coração estava acelerado e minhas mãos suavam.

Vamos? -- ele pergunta me olhando.

Claro -- digo com a ansiedade a flor da pele

Finn diz e pega na minha mão e me mostra toda a enorme casa chegando na cozinha.

Quer comer alguma coisa? -- ele pergunta me olhando.

Eu estava com fome pois só tinha comido um sanduíche no avião.

Um pouco -- digo e ele abriu a geladeira procurando algo.

Logo ele pega um bolo em uma travessa e coloca na mesa. Ele puxa a cadeira para eu me sentar e logo sinto meu rosto arder de vergonha. Sento e ele se senta a minha direita ficando na ponta da mesa.

Estava uma delícia Finn -- digo limpando a boca no guardanapo.

Foi a Winona que fez, ela trabalha aqui. Ela é como se fosse minha mãe, gosto muito dela. -- ele diz se levantando

Acho que vou para o meu quarto -- digo bocejando -- a viajem foi longa e eu estou bem cansada.

Claro, eu acho que já vou pro meu quarto também -- ele diz

Finn -- digo olhando em seus olhos -- obrigada por tudo que vocês estão fazendo por mim, sério, isso é um sonho -- digo sorrindo.

Não presisa me agradecer Millie -- ele diz tocando com o dedo indicador a ponta do meu nariz.

Logo sinto meu rosto arder de vergonha, sorrio e vou em direção a escada, antes de subir olho para o garoto que estava a me olhar com um sorriso bobo no rosto.

Boa noite Finn -- digo e subo as escadas.

Entro em meu quarto fecho a porta e vou ao banheiro que havia por ser uma suíte, tomo um banho coloco meu pijama e me jogo na cama.

Eu só conseguia pansar em uma coisa, só conseguia pensar nele, como ele era lindo educado e fofo.

Adormeço em uma calma noite de sono, diferente das outras que eu não conseguia dormir ir por causa da ansiedade pela viagem.

(Pov Finn)

Entro no meu quarto e deito na cama olhando para o teto, e eu só conseguia pensar nela, ela é perfeita. Como eu tive tanta sorte de que ela viesse morar na minha casa.

Adormeço com um sorriso bobo em meu rosto e ela nos meus pensamentos.