mystery girl - | H.S | -

- O N E -

Harry Styles

Observei seu pequeno corpo caído a poucos metros de mim. Sua roupa parecia surrada e haviam manchas de sangue na parte do abdômen. Haviam lágrimas em seus olhos e seu rosto estava pálido. Seu corpo não havia nenhum agasalho considerando o frio que fazia.

Não podia deixar aquela garota ali, mas também não tinha condições de levá-la comigo.

- Senhor, o jatinho está te esperando e o piloto não pode esperar muito.

Disse meu motorista que havia chegado ao meu lado.

- O meu deus! Oque houve com aquela menina?
- Eu não sei mas não posso deixá-la aqui.
- Mas o senhor sabe que...

Minha mente estava em guerra. Uma parte de mim dizia para deixá-la ali pois não havia como eu levar ela comigo, e  a outra dizia para mim pegá-la em meus braços e nunca mais soltá-la.

Após pensar decidir agir por impulso e a peguei em meus braços sentindo seu pequeno corpo gelado eclodir contra meu corpo. Seu rosto estava bastante branco e a mesma murmurava algumas coisas sem sentido.

Corri para dentro do carro e a coloquei sobre meu corpo apoiando sua cabeça em meu ombro colocando minha jaqueta em seu corpo frio.

- Para o aeroporto Joel.

O mesmo assentiu e acelerou o carro até onde meu jatinho me esperava. No caminho observei seus traços. Seu lindo cabelo grande castanho e seus lábios carnudos entre abertos. Seu rosto era fino e seu nariz era arrebitado dando um ar de fofura para a mesma. Suas mãos eram minúsculas comparada as minhas. Ela não continha nenhum documento ou algo do gênero, oque me complicava um pouco. Mas como eu iria em meu jatinho não tinha com que me preocupar.

(...)

Ao entrar em meu jatinho coloquei o corpo da menina em uma poltrona ao lado da minha. Prendo seu cinto de segurança e a cobri com uma manta que havia ali a apoiando de uma forma que ela ficasse confortável ali. Após me ajeitar também e responder a algumas perguntas de Mikel, meu piloto, sobre a menina, o avião decolou finalmente. Me peguei observando-a durante todo o vôo. Milhares de perguntas passavam-se em minha mente tentando imaginar oque havia acontecido com essa menina. Pelo visto não foi boa coisa. Mas de qualquer forma, não importa quem e oque aconteceu com ela, mas quem fez isso com ela irá pagar. E irei fazer questão que seja com as minhas mãos.

(...)

Finamente havia chegado em Londres. A pequena menina ainda continuava adormecida. Eu precisava levar ela a um hospital urgente. Sai do jatinho com seu corpo em meus braços novamente. Entrei e meu carro e logo pedi para Joel que me levasse para o hospital mais próximo dali, não podia arriscar deixá-la mais um dia sem cuidados.

(...)

Após muita insistência na recepção tentando convencer as secretarias que Louise, o primeiro nome que me apareceu em minha cabeça, era minha irmã mais nova consegui que ela fosse para uma consulta, e assim descobri que ela havia sido espancada. A mesma agora estava internada mas logo poderia ter alta, porém mesmo assim deveria ter muito cuidado com ela. Alguém havia a espancado. Alguém machucou aquela pequena borboleta. E eu iria me vingar. Com minhas próprias mãos.