Oh my ômega

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                      Autora: Oi gente, sei que  estou  sumida... mas estou sempre lendo todos os comentários e  rindo muito :b vcs são mais doidos que eu hehehehe enfim, obrigada♡




A mão esquerda de Bakugou pressionou o entorno do meu braço que está esticado segurando o pano úmido, que havia  passado  em sua testa.

O rosto bravo do loiro junto a sua voz estridente perguntando o que eu fazia, faria qualquer um recuar com medo. Mas não eu!

—Tô fazendo aquilo que você não consegue. - digo puxando meu braço com força e o olhando tão reprovativa quanto ele me olhou. —Estou te protegendo!

Ele bufa e cruza os braços,  a expressão de raiva é visível em seu rosto, mas até mesmo naquele amargo coração  à bondade e reconhecimento pelo que estou fazendo por ele.

—Obrigado... - ele disse num murmúrio  com o rosto virado  para o lado oposto ao qual eu estou.

Sorrio e viro de costa, caminho até a cozinha e jogo a água da bacia  na pia. Esse grande idiota, como pode fazer meu coração ficar acelerado e meu estômago cheio de borboletas?!

~♡~

Lá fora a  chuva continua  forte e imponente com seus raios e  relâmpagos, termino de preparar o mingau, coloco em duas tigelas e começo a andar da cozinha  até a sala.

No meio do caminho  olho pela janela e vejo os riscos dos raios desenhados pelos céus, um raio cai bem no poste em frente a minha casa e na sequência acontece um estrondo.

Kabuuum

A energia acabou.

*Caralho! Poha! Maria  Antonieta dos raios!* - a voz de Bakugou ecooa pelo corredor, ele parece estar  bravo e assustado.

Chego na sala e sento-me ao lado dele, entrego a tigela com mingau. Ele pega bruscamente  e me olha sério, encara o mingau.

Obrigado... - murmura baixinho e leva uma colher cheia a boca.

Penso em avisar que está quente, mas deixo acontecer o previsto e  ele  cospe tudo e com a língua pra fora começa a xingar.

—POHA BAGULHO QUENTE DA POHA, AAAAAGUA ME DA ÁGUA CARALHO QUE POHA. - Levanto  brava derrubando o pote de mingau no chão   quando ele continua a xingar, começo a gritar também.

—Tira a poha da boca.- Grito de braços cruzados e ele bufa vindo em minha direção com o dedo apontando na minha  cara. 

—Olha aqui pirralha, não vem tirar uma com a minha cara ou eu te quebro em duas e... - antes que ele termine pego ele pelo braço que está na minha direção e o jogo no chão, sento  em suas costas o imobilizando e sorrio, ele esbraveja. —Não vale!!! Você   me pegou desprevenido!!

Sorrio e dou uma gargalhada,  solto o pulso dele, mas permaneço em sua costa.

—Vitória, vitória da sua alfa em cima de você, Bakugou. - digo comemorando e acenando fingindo ter uma plateia invisível a assistir.

Bakugou então impulsiona o corpo pra trás me fazendo cair de sua costa, ele vira rapidamente e sobe em cima de mim. Segurou meus braços pra cima e os prendeu contra o chão,  aproximou seu  rosto do meu.

Sua respiração está tão próxima que consigo sentir ela sobre a pele das minhas bochechas, meus olhos percorrem as feridas do loiro até sua  boca. Eu queria beija-lo? Com toda certeza.

Volto a encarar ele. Apenas permaneço sentindo seu toque, a  mão esquerda dele a mesma que antes segurava meu pulso começa a  deslizar suavemente por meu braço até chegar no meu pescoço, ele então leva seus  dedos até   meus lábios e os aperta suavemente para depois acariciar minha bochecha.

Ele ainda mantém a expressão séria, mas começa a aproximar seus lábios dos meus e pouco antes de me beijar ele diz.

—Sou seu ômega, S/N! - suas bochechas ficam vermelhas, ele é tão  fofo envergonhado.

Um raio rasga os céus e sua luz ilumina a sala e contorna nossas silhuetas  através da janela, os lábios de Bakugou  selam os meus em um beijo.

Kacchan - Imagine ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora