Uma semana depois.
Bati o pé impacientemente esperando o Lennon abrir a porta após eu tocar a campainha e dois minutos depois ele abriu a mesma sem camisa e com o cabelo molhado.
— tem água? to morrendo de sede
— eu to tranquilo e você? — ironizou enquanto me dava passagem — entra aí
Sorri sem mostrar os dentes e passei por ele me jogando no sofá, estava sentindo um cansaço absurdo nos últimos dias.
O Lennon foi até a cozinha e voltou logo em seguida com uma garrafinha de água, me entregou e bebi tudo quase me afogando.
— seu filho agradece
— teu pé tá mô inchado — fez careta enquanto olhava meus pés — tá feio
— ainda bem que não te perguntei nada
— cavala
— faz massagem? — botei meus pés em cima do seu colo.
— tu é muito folgada
— por favor — fiz bico.
— tu me ganha na manha né? — me encarou e abri um sorriso fofo — to doido pra ver nosso neném
— eu também — alisei minha barriga.
— cê tá bem?
— eu me sinto muito cansada e sufocada as vezes sabe?
— se tu achar melhor e precisar fica aqui em casa, tem mais suporte pra tu
— não precisa — sorri — mas brigada
— Majú? — a tia Silvana chamou minha atenção e sorri.
— oi, tia
— tudo bem, meu amor? — sorriu.
— tudo sim
— e nosso neném, como tá?
— me cansando — ri — mas tá bem graças a Deus
— sua barriga tá tão pequena pra 4 meses
— não sabe que essa menina é uma vara pau — o Lennon implicou e acertei um tapa nele.
— você sabe que minha barriga não vai crescer muito
— ué, por quê? — a tia silvanas perguntou confusa.
— eu te expliquei, mãe — o Lennon murmurou.
— eu esqueci — me olhou receosa — me desculpa, Majú
— tá tudo bem, tia — sorri.
— meu netinho vai nascer bem forte e saudável pra aprontar todas aqui em casa
VOCÊ ESTÁ LENDO
Recaídas - L7nnon
Fanfiction+ 18 Seu amor pela sua liberdade não pode ser maior que seu amor por ele e você sabe disso, Maria Júlia.