I

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Minha carruagem quebrou.
Ótimo.
—O que aconteceu?—Perguntei colocando a cabeça pra fora da carruagem.
—Nada senhorita.Não se preocupe.—O cocheiro respondeu e eu bufei.
—Diga logo,isto é a minha carruagem preferida.
—As rodas tinham se partido,porém temos outras reservas.
—Obrigada.—Voltei a me sentar na carruagem.
Logo a carruagem voltou a andar e eu fiquei no maior tédio.
Só que não durou muito tempo.Ouvi a carruagem parar.Droga.
—Senhorita,chegamos ao Palácio de Horfex.—O Cocheiro disse abrindo a porta da carruagem.
—Obrigada Hagrid—Eu segurei em sua mão e desci.
Meu vestido se arrastou no chão.
Eu geralmente não usava vestidos enormes como esse.Mas minha mãe me disse que tenho que ser ainda mais bela para o Príncipe.
Um monte de baboseiras.
Logo uma outra carruagem chegou.
Oh céus...graças a Deus—Eu murmurei.
Hermione e Luna desceram da carruagem.
—Olá senhorita—Luna sorriu.
—Me chame de Gina,já te disse quê é minha amiga.
Ela sorriu mais e Hermione me abraçou.
—Como você está linda!—Ela disse quando me soltou.
—Isso pinica Hermione.E nem dá pra lutar com ele.—Ela me olhou brava.—O que?
—Você é a princesa de Grindel!Precisa parar de ficar lutando por ai.
—Sabe que não vou parar.—Eu disse e ela revirou o olho—Bom,agora vamos.
Luna segurou a barra do meu vestido.
Ele era vermelho.Cheio de detalhes e de tecidos.Enorme.
Minha coroa pousava graciosamente na minha cabeça e reluzia a luz do sol.
Andamos até a porta do Palácio e um guarda nos cumprimentou.
—Princesa Ginevra—Ele fez uma reverência e eu concordei.—Sua entrada será grande como sua mãe pediu.O rei é a rainha estão lá e o Príncipe também.
—Certo.
Minha mãe sendo minha mãe.
—As suas acompanhantes e seu guarda costas irão para os seus devidos aposentos.
—Agradeço.
Os três saíram e eu fiquei lá.
Ser princesa as vezes é uma Droga.
—A realeza de Horfex está aguardando.—O guarda disse e eu caminhei para frente.
Os portões se abriram.
Vi a Rainha Lilian,o Rei James e o Príncipe Harry.
Caminhei pelo tapete vermelho com a cabeça erguida.Já estive ali.
—Majestades.—Eu disse e me curvei diante deles.—Princesa Ginevra,de Grindel.
—Oh querida...pare com isso—A rainha se levantou e me abraçou.
Senti falta dela.
—Olá Lily—Eu a a abracei.
—Como está?Fez uma boa viagem?
—Mãe...deixe Gina respirar—Ouvi Harry dizer.
—Eu estou deixando querido,senti falta dela.
Harry engoliu em seco.
—Estou bem Lily—Eu sorri.
—Olá Gina—James sorriu.
—Olá James—Eu sorri.Senti falta deles.—Bom acho que agora tenho que ir para meus aposentos.
—Claro querida—Lily sorriu e voltou ao trono.
—Obrigada por me receberem.Meus pais mandaram saudações.
—É uma honra—James Sorriu.
—Com licença—Fiz uma reverência e sai,só que dessa vez pela entrada lateral,onde ficam os quartos.
Congelei.
Não podia ser.
—Rony?!—Eu disse pro Guarda parado na porta.
Ele olhou confuso mas depois sorriu.
—Ginevra Weasley?
Eu sorri e concordei.
Ele largou o posto e veio em minha direção.Eu me soltei em seus braços.
—Que saudade seu idiota!—Eu disse abraçando Rony.
—Como você cresceu cenourinha!
—Não me chama assim!
Nós rimos.
Rony brincava conosco nesse palácio.Ele é filho de uma criada do Palácio mas melhor amigo de Harry.
—Então agora...se casará com Harry?
Engoli em seco.
—É...é o que preciso fazer por meu reino.
—Sabe que não acho isso certo e ainda não o perdoei por ter feito aquilo.
—Deixe pra lá Rony,tudo ficará como deve ficar.
Ele assentiu.
—Esse quarto é de quem?—Eu perguntei depois de um longo silêncio.
—Da senhorita Hermione.
—Hum...—Eu segurei pra não rir.
—Fala logo sua idiota.
Eu desatei a rir.
—Ainda Rony?—Eu disse ainda rindo.
—Ah cale a boca e vá dormir.
Eu o abracei e saí rindo.
Chegando ao meu quarto,vi que a porta estava aberta.Devia ser Luna.
—Ah eu preciso de um banho...—Eu disse fechando a porta.
—Precisa é?—Ouvi uma voz masculina dizer.
Me virei e vi Harry parado em frente a janela.
—Sabe que não pode estar aqui.
—Sei sim.
—Então saia.
—Não.
Revirei o olho.
—O que quer?
—Falar com você.
—Olhe só Harry,eu não tenho tempo pra falar com você.E nem quero.
—Vamos nos casar.
—Não.Vamos nos unir.Uma aliança de estado.
—Continua sendo um casamento.
—Não não é.E agora saia do meu quarto.
—Me odeia tanto assim?
Eu o encarei.
—Odeio.
Ele concordou com a cabeça e saiu do meu quarto.
Eu fechei a porta e tranquei.
Não queria mais visitas inesperadas.
Tomei um banho e coloquei minha camisola.
Me deitei e logo dormi.Lembrando das coisas que vivi naquele Palácio.

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