União-Hinny

XII

Saquei a espada e Harry se assustou.
—O que?Ainda nessa desconfiança?
—É,que eu me lembre você merece ela.
Eu revirei os olhos e ele sacou a espada.
Nós corremos ao encontro da batalha.Pegamos várias pessoas por trás.
Covarde?Sim.
Mas não temos tempo para nobreza.
Eu acertava várias pessoas,e em lugares diferentes.
Você pode pensar que eu gosto de lutar.
Mas tenho que lhe explicar algumas antes.
Eu gosto da sensação de lutar.Da sensação de me sentir livre e poderosa.Da sensação de ser temida e respeitada.
Agora guerra não.
Guerra é uma coisa horrível e ninguém nunca ganha.
Não tem benefícios em uma guerra,apenas sobras.
Então não ache que gosto de decapitar pessoas.
Não,sério.
Eu posso fazer isso em um boneco.
Agora,voltemos à guerra.
Encarei uma comensal.
Tinha os cabelos pretos encaracolados e uma cara de maluca.Usava um vestido preto longo.
Bellatrix Lestrange.
Ela era uma das mais próximas à Voldemort.Eles sempre combinavam coisas juntos e viviam rindo doentemente.
—A Rainha veio lutar?Veio cumprir o juramento?—Ela disse fazendo uma voz de choro.
—Vim.Não sou covarde.Ao contrário de você.
—Sua...—Ela não terminou e começamos à duelar.
Ela começou a me empurrar pra trás e acabou me desarmado.
Ela riu.
Mas não durou muito.
Vi outra espada cintilar e cortar o peito de Bellatrix.
—Minha filha não,sua vadia.—Ouvi uma voz feminina dizer.
Mamãe.
—Mãe?—Eu perguntei me levantando.
—Sim,vim ajudar querida.
Eu sorri e ela saiu para outro lado.
Caminhei mais à frente.
Golpeei mais algumas pessoas mas não durou muito.
Quando eu estava no centro do campo,minha perna ardeu.
Tentei ignorar.Mas não deu.
Ela ardia como se fosse em minha alma.
—ARGH!—Eu caí.
Estava de frente com um comensal.
Era meu fim.
De repente,ouvi outra espada encima de mim.
Harry.
—ALGUÉM ME AJUDA.—Eu gritava porque a dor era insuportável.
Harry matou o comensal.
—O que aconteceu?—Ele se abaixou.
—PROTEJAM À RAINHA!—Eu ouvi alguém berrar.
—Não precisava ter me defendido.—Eu disse olhando para Harry.
—Você nunca me amou,mas eu ainda seguraria uma granada por você.—Antes que eu pudesse protestar,a dor invadiu meus sentidos e eu gritei.—Vem,vamos te levar pra um lugar seguro.
—Não não,vá lutar,eu ficarei bem.
—Gina...—Eu o olhei insistente.—Ta ta,fique aqui.
Eu assenti e permaneci sentada.
A dor aumentou e eu tentei levantar.
Consegui ficar de pé mas não por muito tempo,depois de alguns minutos eu caí.
A dor era insuportável.
Eu me deitei sem ligar se seria pisoteada.Eu arranquei um pedaço do meu vestido e amarrei na perna.
Eu já chorava de dor.
Ouvi um brado de Vitória.Não sei se de Horfex ou dos Comensais.
Meus sentidos já tinham se entregado.
Eu me deitei gemendo de dor,eu suava e tremia.
Ouvi pessoas se aproximarem,eu já não conseguia distinguir.
A não ser um.
Aqueles olhos verdes eram inconfundíveis.
—Gina...—Ele me segurou e eu tentei sorrir.
—H-Harry...—Ele me olhava.—Eu te a-amo...
—Não fale assim,você vai ficar bem.—Ele olhou para os lados.—CHAMEM UM MÉDICO!RÁPIDO!
—Não...importa,eu te amo e sempre amei...—Eu me sentei e vomitei.—Desculpe...
—Você não tem culpa,é o veneno.
Então uma tontura veio e tudo ficou preto.

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