Domine quem for capaz

DOMINANDO - PARTE 2

PDV- ARTHUR

Voltamos ao ponto em que essa safada está dando uma de Domme pra cima de mim, a diferença agora, está no fato de eu estar gostando disso sem ter que fingir que não.

Quem diria que no auge dos meus quase 40 anos eu ia ter uma submissa tão abusada ao ponto de virar meus conceitos de cabeça para baixo, me tirar da minha zona de conforto e ainda me fazer me apaixonar por ela.

Ela se aproveitou do meu momento de êxtase pra virar o jogo e colocar a coleira no meu pescoço, em outro momento, eu facilmente a colocaria em seu devido lugar em questão de segundos, mas agora olhando em seus olhos e vendo toda a sua animação em me ter dessa forma, eu só consigo sentir um tesão da porra imaginando o que essa safada vai fazer comigo.

- Tudo bem então, Dona Malú, o que você vai fazer com o seu cachorrinho? – pergunto a ela a desafiando.

- Hummm são muitas possibilidades. – ela diz levantando do meu colo e ficando em pé diante de mim, ela sorri maliciosamente olhando em volta do cômodo analisando o que vai fazer. – Acho que a primeira coisa é você ficar de joelhos aqui no chão. – ela fala enquanto tira as algemas de seu próprio pulso.

Eu desço da cama, me colocando de joelhos à sua frente. Eu olho nos seus olhos o tempo todo, sei que isso de algum jeito a intimida e faço de proposito. Não é porque eu aceitei me submeter a isso, que vou facilitar pra ela.

- Ótimo, braços pra trás. – coloco e ela prende meus pulsos um ao outro como eu fiz com ela. Ela se afasta e se aproxima dos armários.

- Sabe...eu sou nova nessa coisa de dominação, então acho que eu vou ter que ir aprendendo com você essa arte tão...interessante. – a safada diz tocando o meu pau que já está duro novamente e me dando um beijinho nos lábios. – Vamos ver se eu estou seguindo bem os seus passos. Você já está amarrado, de joelhos pra mim...haha como eu pude esquecer isso? – ela pergunta pra si mesmo de um jeito fingido.

- O que você esqueceu, sua abusada? – eu pergunto tentando desvendar o passa nessa cabecinha do mau.

- De calar essa sua boquinha deliciosa. – ela fala segurando o meu queixo, como quem segura o rosto de uma criança.

Ela tira a mordaça que está caída em seu pescoço e coloca em mim. Eu nem fazia idéia do quão desconfortável é estar com essa bola de borracha na boca.

Malú fica me olhando novamente analisando a cena que está criando.

- Caramba, isso tudo está me dando muito tesão, e você? – ela toca sua buceta na minha frente, quase encostando no meu rosto. - O que mais de legal você tem por aqui? – ela se afasta e pergunta abrindo algumas gavetas aleatoriamente.

Nem tento responder já que estou com esse troço na boca. Não vou fazer esse papel ridículo.

- Olha só o que eu achei aqui! – ela exclama abrindo a ultima gaveta do armário. A filha da puta achou a gaveta dos plugs, e vibradores.

“Estou fudido”

Ela pega alguns deles e trás pra perto de mim, eu olho feio pra ela é tento protestar como posso pra que ela entenda que eu não quero esse tipo de sacanagem, mas nem liga para as minhas expressões endurecidas.

- Alguma observação a fazer? – ela me pergunta cinicamente.

Tento falar que não, mas nem isso parece sair de forma compreensível.

- Não estou te entendendo, Arthur, você tem que ser mais claro em sua fala. – ela debocha da minha situação. – Acho que você já viu demais, não acha? – a maldita abre mais algumas gavetas até achar o que está procurando, pega uma venda, tipo máscara para dormir que guardo para essas ocasiões e coloca sobre os meus olhos.