Gewandhaus Leipzig

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"Abençoado, seja à todos!",  disse o padre aos seus discípulos. A missa havia chegado ao fim, os fiéis se retiravam da igreja, mas um grande estrondo na porta, os paralisa, deixando-os em gritos, pânico e pavor. Seis mascarados invadem o local, apontando suas armas para todos ao seu redor, ficando apenas dois, cobrindo as portas de saída, e o linder sendo o unico de mascara branca, se destacando, entre os demais.

O rapaz, de estatura mediana, aparentemente musculoso, carregando em sua destra uma uzi, arma capaz de atirar 600 balas de uma única vez. Sua mão é levada até o computador, transmitindo pelos autos falantes: a "Orquestra do Gewandhaus de Leipzig". Aproveitou para desligar as câmeras e apagar todo o registro que havia nela, durante esses minutos anteriores, soltou um suspiro leve, porem audível, retirando sua máscara e luvas, visualizando fixamente no rosto de todos os reféns.

— Finalmente, assim está bem mais confortável! – ele limpa a sua arma com um pano branco, de setim, pego de um pedestal, próximo ao altar – Padre Joseph Rubrio, como é bom vê-lo novamente! Isso, considerando que nosso último encontro estávamos no purgatório. – soltou uma risadinha com a garganta, de sorriso fechado, aproximando-se mais próximo do sacerdote - Sinto em dizer meus caros fiéis, vocês vão morrer, mas claro, não me culpem, aliás a grande culpa é desse filha da puta! – aumentou o tom de voz, apontando a arma no meio da testa de Rubrio, olhando para os reféns  – Se eu contasse oque ele fez vocês nunca acreditariam, então irão morrer curiosos, hoje. – olhou no fundo dos olhos do homem em sua frente, que estava clamando misericórdia mentalmente, porém fisicamente aparentava estar sem medo algum –  si on voit en enfer, prêtre (cc: se vemos no inferno, padre)

O som da bala explodindo o crânio daquele sujeito, ressoou por todo o convento, o atirador se vira com um sorriso no rosto, molhando a ponta dos dedos, na agua purificada, que havia no copo ao seu lado, sinalizando a cruz em seu corpo.

— Amém! – ele caminha no meio de todos os cumplices e reféns, com um sorriso largo e traiçoeiro, esboçado no rosto, parando antes de abrir a porta novamente – Matem todos! — ordenou — Aliás, chamem a polícia, acaba de acontecer meu vigésimo massacre, nada mais justo do que tornar ele público. – ele abre a porta, caminhando ate o seu Lamborghini Aventador, branco.

( P.O.V VICENT DALIVAN)

— Vicent Dalivan Capone, conhecido como Kurge, vinte e dois anos, altura de aproximadamente 1,89, branco, nascido e criado em Washington por Maria Antonieta Capone, seu corpo contém tatuagens, sua marca de reconhecimento esta em uma aranha no meio do peito, e olhos castanho escuro.

— Rick, jura que toda vez que eu vier aqui, vai me dizer quem sou eu e me descrever pra mim mesmo? – virei o líquido da garrafa de cerveja em minha garganta.

— Eu não estava te descrevendo para você... e sim para eles. – assim que termina sua frase, dois rapazes entram na sala, me fazendo pegar a m4, apontando para um deles, especificamente o loiro, me levantando da cadeira e os encarando friamente – Ta ficando louco? Desde de quando meus dados são públicos Rick?

— Calma ai valentão! – disse o rapaz moreno se aproximando em direção a arma, com tamanho deboche, me obrigando apontar à m4 para ele, com um rosto tomado por fúria – Eu também não queria estar aqui, se eu fosse te matar eu já teria matado. – abaixou a arma de minhas mãos, oque me fez franzir as sombracelhas no centro, antes que levantasse ela novamente, dessa vez para atirar, sou interrompido.

— Aguentem ai rapazes! – Rick se aproxima separando a proximidade do meu corpo com o debochado – Esse é o Jaden, Jaden Roshinieff. Ele é sniper profissional, e o cara que matou o último presidente. Aquele... – aponta para o loiro observando nossos computadores de última geração – É Jordan Kordeck, você provavelmente não sabe quem ele é porque ele não é conhecido, em qualquer país, mas sua mente é brilhante, por exemplo, o cyber ataque à a.r.g.u.s.

— Foi ele!? – pergunto de tom confuso e duvidoso, o olhando de olhos arregalados, observando me olhar de canto, com um pequeno sorriso nos lábios, confirmando, sinalizando com a cabeça, que sim.

— Ele é um hacker e tanto e vai nos ajudar no maior roubo da história... – Rick continua, mas logo é cortado por Jaden.

— Sabe que só estou aqui pela grana que me prometeu, e.. estava no tédio. Mas afinal, oque vamos fazer? Matar presidente? Roubar um idoso?

— Roubar a casa branca, em um leilão de diamantes – entonei serio, o respondendo.

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