"Por elas!"

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Eu queria uma foto da Sarada pequena mas não achei fiquem com essa mesmo

04/05/2021

Sexta-feira às
05:00 a.m

Sakura_

Acordo coloco meu uniforme. Uma saia azul escura até a coxa, uma meia calça e uma camisa social de botão branca de manga curta bufante. E vou pra cozinha beber café. Me separando com uma cena... Hinata, estava dormindo no nosso "sofá" improvisado na sala e várias contas atrasadas em cima da mesa.

Últimamente, tem ficado tudo tão difícil, mas hj eu vou lá no Hotel Senju e vou arrasar! Eu preciso ganhar aquela promoção, pela Hina e pela Sarada. Dou um sorriso bobo com esse pensamento. Pego minha bolsa. Cubro a Hinata e dou um beijo na sua buchecha.

05:30 a.m

Saio de casa e vou pegar o ônibus.

06:00 a.m

Chego na recepção. E encontro com a Shizune. Arrumando a mesa.

Estranho...

-Bom dia.- digo chegando no balcão- Shizune tá tudo bem aí ?- pergunto preucupados.

- Bom dia, Saky.- ela diz sem levantar o rosto- Tá tudo bem sim. A Senhora Tsunade quer conversar com vc.

-Estranho, sua tia geralmente só fala comigo quando é pagamento, ou algo importante. Mas como vc disse que tá tudo bem.- penso alto.

Ela não me responde. Saio da recepção, e vou para o escritório da minha chefe. Bato na porta e ouço um "entre" abafado. Entro e dou de cara com a patroa que nem uma maluca arrumando as coisas dela.

- Sakura!!- ela me abraça- Bom dia!! Como vc está?

- Tá tudo ótimo! Bem... Na verdade não ótimo, mas estamos seguindo.

-Ahh - ela senta em sua cadeira atrás da mesa e aponta pra outra a frente da mesa- Saky, sente-se. Precisamos conversar.
Seu tom era sério com uma pontada de pena.
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Sabe, eu nunca conheci nenhum parente meu. Fui abandonada junto com a Hinata em um orfanato horrível. Quando fizemos 16 anos fugimos. E fomos procurar emprego. Estávamos morando em um bar. Trabalhando de garçonete em troca de moradia. Era um lugar de última classes, podre e com baratas, porém precisávamos de um lar. Depois a Hinata se teve um caso com o filho do dono do bar, Toneri, com raiva por achar que a Hinata era uma simples mendiga, nos mandou pra rua. Eu lembro, com muito rancor do que ele nos disse.

"Nunca mas quero te ver com o meu filho sua vadia. Vcs duas são duas mendingas, sujas, sem dinheiro, e, nunca vão ter um tustão pra tomar, nem que seja, uma cerveja nesse bar. Nunca! Saim daqui suas putas imundas.''

Na mesma semana Tsunade-sama nos encontrou. Ela estava na feira, então Hinata começou a fazer um cordão para ela, ele era lindo. Minha chefe empressionada com o cordão de conchas, pegou sua carteira para pagá-la pelo ótimo trabalho. Nós estamos com fome. Era a única coisa que eu pensava. Eu peguei a carteira e sai correndo varada. Hinata surpresas veio atrás de mim. Mas um homem nos parou, Jirayia o marido da Tsunade. Ela com pena me ofereceu emprego, já que na época só tinha uma vaga. Ela foi a minha figura materna. Três anos depois depois que que a Hina arranjou emprego e nós estabilizamos. Eu e a Hina fomos até o bar e compramos uma garrafa de whisky. O dono puto nos deu tudo que pagamos. Antes de sairmos Hinata deu um beijo em Toneri. Não voltamos lá desde então.
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-Sakura, meu amor.-disse depois que eu me sentei- lembra, quando eu disse que queria expandir o meu hotel, para todo o país- afirmei animada, mas logo percebi que ela estava triste- Eu consegui...

- Eba!! Que bom!

-Por favor deixa eu terminar de falar! Tem uma condição. Os associadores querem que eu venda esse hotel para um sócio de uma empresa. Todos vão ser demitidos. Eu juro, que não foi de propósito. Era a minha única opção.

Lembrei de todas as contas e da minha filha e da Hina, lágrimas, rolam pelo meu rosto. Meus olhos já tinham perdido o brilho. Eu não aguento mais. A vida não é um conto de fadas! Minha mente tá cansada! Meu corpo dói! Minha alma dói! Eu só quero cair no abismo contra qual eu luto!

"Mas vc precisa lutar! Por elas!"

Grita meu interior.

Continua........

Reis e Rainhas do morroOnde histórias criam vida. Descubra agora