Capítulo 2

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Acordei com o barulho insistente do meu celular.

Droga.

Passei a mão pela cama no intuito de achar o celular e o fazer parar, assim que o encontrei não olhei o ID de chamada apenas atendi.

- Alô ? - falei rispidamente.

- Alô. senhorita Collins ? - Uma voz melodiosa soou do outro lado do telefone.

- Sim, é ela.

- Meu nome é Deise, faço parte do RH da empresa Matteo Interprises Holding, e seu currículo chegou até nós por uma agência de empregos. - Ela soltava as palavras uma atrás da outra profissionalmente fazendo com que eu ficasse perdida momentaneamente.

OH MEU DEUS !

Pulei da cama ficando tonta com a rapidez.

- SIM ! SIM ! - Respondi eufórica.

- A senhorita poderia comparecer a empresa no dia de hoje ? - a cada palavra dela meu sorriso aumentava, se é que era possível.

...

Depois de ter se passado meia hora desde que a responsável pelo recrutamento desligou o telefone eu ainda estava estática no lugar tentando processar. Era uma felicidade que não cabia no peito. Olhei no relógio e eram nove da manhã, eu teria que estar na empresa que era localizada no centro de Seattle em duas horas, e eu demoraria pelo menos uma hora até lah de ônibus.

Entrei correndo no banheiro e tomei um banho, saí procurando uma roupa. Queria parecer apresentável.

Essa era a minha melhor roupa no guarda roupa, um dos poucos saltos que eu tinha

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Essa era a minha melhor roupa no guarda roupa, um dos poucos saltos que eu tinha. Eu não uso maquiagem, então apenas passei um hidratante, perfume e fui pra cozinha.

- Bom dia. - eu disse assim que adentrei a cozinha de casa, minha mãe fazia panquecas, eu sabia só pelo cheiro que invadia meu nariz assim que entrei. Fui até meu pai que estava sentado na nossa pequena mesa lendo o jornal. - Está bem papai ?

- E eu estava doente ? - ele retrucou rindo. Dei um beijo na testa dele e me juntei a ele na mesa. - Eu estou bem querida.

- Vai sair filha?. - Ela perguntou colocando um prato cheio de panquecas a mesa. 

- Sim. Eu consegui uma entrevista
Espero que dê tudo certo. - Eu estava apreensiva, o nervosismo estava me deixando enjoada.

- Vai dar tudo certo querida. - ela tocou minha mão por cima da mesa me passando confiança.

...

Eu havia passado dia após dia entregando currículo e fazendo inscrições em agências  de trabalho. Eu só precisava de uma oportunidade, e parece que havia chego o meu momento.

Um Amor AcidentalOnde histórias criam vida. Descubra agora