A Distant Devotion - Adaptação Larry Stylinson

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O capitão Louis Tomlinson crescera participando de inúmeras festas exclusivas, jantares apenas para convidados, bailes de caridade e tudo o que os muito ricos se esforçavam para mostrar para mostrar seu dinheiro. Quando adolescente, antes de ingressar no Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, passou por uma dúzia de festas por mês organizadas por seus pares. Como herdeiro de uma das famílias mais ricas do mundo, Louis estava sempre no topo da lista de convidados de todos.

Hoje em dia, seu sobrenome pode ser bem conhecido, mas ele não era mais. Mais de uma década passada vivendo nos arredores desse estilo de vida, em vez de ficar no centro das atenções, ele perdeu o contato com quase todo mundo que conhecia em sua escola particular.

Sua mãe parecia decidida a mudar isso hoje à noite. - Se você continuar carrancudo assim, afugentará qualquer companhia em potencial - disse a Louis, Johannah Tomlinson.

Louis sabia que ele não estava carrancudo, mas sorrindo. Se as pessoas não sabiam a diferença, não era problema dele. - Eu continuo dizendo que não estou interessado, mãe. Você sabe porquê.

- Entendo que seu trabalho é importante, mas não pode ser a única coisa pela qual você vive, Louis. Agora, convidei Christopher Wellington para o jantar de caridade hoje à noite. Você se lembra dele, não é?

Johannah tomou um gole de champanhe, a pulseira de esmeralda no pulso combinava com o pesado colar que usava. As esmeraldas verde-escuras brilhavam à luz, as joias mais pareciam a roupa de sua mãe do que o vestido de noite de alta costura.

- Faz anos - Louis rebateu.

E teve. Ele namorou Christopher por um minuto quente quando tinha dezesseis anos de idade. O rompimento não tinha sido confuso, mas eles nunca foram realmente amigos íntimos depois disso. Os hormônios adolescentes não eram a base para um futuro juntos, e Christopher não havia entendido a decisão de Louis de ir para Annapolis, em vez de Harvard ou Yale. Muitos de seus colegas de classe na época não acreditavam em sua escolha, apesar de ser uma progressão lógica em direção a uma carreira política, se ele quisesse ser relacionável para a classe média, como seu pai lecionara naquela época.

Embora os planos iniciais de Mark Tomlinson para Louis parecessem aceitáveis, Louis os sequestrou quando ele se recusou a deixar os fuzileiros navais depois que seu contrato terminou. Seu pai estava lívido naquela época, embora grande parte de sua raiva pela decisão de Louis tivesse desaparecido ao longo dos anos. O catalisador dessa mudança emocional aconteceu quando Louis e sua unidade dos Fuzileiros Navais foram pegos em um ataque a bomba química de Splice.

Louis não morreu, não deixou as forças armadas e ainda se recusou a se curvar às necessidades de seu pai sobre as do país. Ele vivia uma vida de segredos agora, em mais de uma maneira, e ter sua mãe tentando combiná-lo com uma aventura de infância antiga não vai acabar bem.

Louis enfiou a mão no bolso do paletó, envolvendo os dedos no fino controle remoto aninhado ali. O dispositivo pequeno e elegante tinha apenas um botão, e ele distraidamente pressionou o polegar nele. Nenhum som emanava do controle remoto, e ele o soltou, concentrando-se mais uma vez na multidão de bajuladores que buscavam um convívio social com a família Tonlinson.

- Pode ter sido anos, o que torna esta noite a oportunidade perfeita para se familiarizar novamente - disse Johannah. - Venha. Louis só conseguiu seguir o exemplo de sua mãe, mantendo um sorriso e um olhar interessado em seu rosto enquanto avançavam pelo salão de baile. O edifício histórico havia sido decorado para combinar com a estação do outono, as cores ricas colidindo com alguns dos vestidos que algumas das damas usavam. Louis optou por um terno preto clássico, o conjunto discreto feito sob medida para suas medidas exatas.